sábado, 24 de maio de 2008

O ETANOL NA POLÍTICA INTERNACIONAL

NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO PROJETO DA
INDÚSTRIA DO LIXO

O ETANOL

Um dos assuntos que mais têm ocupado o noticiário na mídia ultimamente é o que se refere ao etanol, e este, mesmo lá no exterior, envolvendo sempre o Brasil, que está sendo reconhecido pela comunidade internacional como o país detentor do maior potencial na produção do biocombustível como o mais provável substituto do petróleo que, além do fator altamente poluente que possui está sendo usado como instrumento de manipulação pelos seus produtores (os donos do mundo) com a elevação abusiva dos preços, e ainda mais por trata-se de um produto de fonte não renovável que em um futuro não muito distante estará se esgotando.

Tudo isto leva os países consumidores – mesmo aqueles que são produtores do óleo combustível convencional – a se interessarem por um produto alternativo para a locomoção de suas frotas de veículos, que crescem assustadoramente em toda parte do mundo.

A notícia mais recente veiculada sobre o assunto (20/05) é com respeito aos países europeus, os quais estão propensos a retirar os subsídios para a produção de etanol, principalmente a Alemanha, de onde vem a informação, segundo a qual, deixa bem clara a intenção de ficarem na dependência da importação dos biocombustíveis, porém, com a condição de que a sua produção nos países de origem devem obedecer rigorosamente as leis de defesa do meio ambiente, e ainda mais, com a recomendação de que o cultivo das espécies vegetais jamais venha interferir de forma a prejudicar a produção de alimentos – no caso, um recado direto ao Brasil, cujo presidente está prometendo fazer isto, com a maior competência.

Será?

O presidente Lula está bastante eufórico com a situação privilegiada do Brasil: auto-suficiente na produção de petróleo, cuja prospecção oferece perspectivas ainda mais animadoras, com as descobertas recentes de grandes poços na Bacia de Campos, propalados como os maiores do mundo; as imensas áreas para expansão agrícola dos biocombustíveis com todas as condições favoráveis a qualquer tipo de lavoura para abastecer uma boa parte do Planeta, tanto no que se refere a alimentos como ao precioso e cobiçado etanol.


Entretanto, deve-se considerar que, referida expansão irá depender de medidas que poderão ter sérios obstáculos na sua execução, levando-se em conta os tipos de áreas que o país dispõe, que se resume em dois tipos distintos, ou seja, as áreas de terras já devastadas – e a maior parte degradadas e improdutivas – as quais poderão e deverão ser recuperadas através de uma fertilização em grande escala, requerendo investimentos de grandes proporções, e quanto à segunda opção será através do desmatamento de florestas naturais, o que sabemos ser improvável diante das exigências das leis de proteção ambiental do próprio país, e que é também parte preponderante das exigências dos países que provavelmente serão os futuros importadores do etanol e outros tipos de biocombustíveis, os quais, de antemão, já estão se declarando contrários a esta medida extrema.

Qual será a opção do Presidente?

Cremos ser possível apenas a primeira opção, que será a utilização das terras degradadas.

Porquê?

Por que a fertilização das terras degradadas de todo o Território Nacional é muito mais fácil do que se pensa.

É onde entra o nosso projeto simples e barato, mas plenamente eficiente e viável da INDÚSTRIA DO LIXO!

Argumentos?

Para quem não conhece o livro O BRASIL TEM JEITO?, onde está exposto o projeto da Indústria do Lixo, apresentamos apenas o seguinte argumento que tem a ver com o assunto:

Com o objetivo de neutralizar a agressão ao meio ambiente através do lixo orgânico (úmido deteriorável), e outros tipos de materiais poluentes ou não, provenientes da limpeza urbana, todos de fácil decomposição a indústria do lixo irá promover a transformação de todo esse material em adubo natural
(uma espécie de terra vegetal, sem composições químicas), para aplicação na agricultura e recuperação de terras degradadas a curto prazo.

Em vista do volume incalculável de matéria prima proveniente da coleta seletiva do lixo urbano em todo o País, que deverá passar pelo processo de transformação, a produção do adubo em todo o Território Nacional, teria um potencial de grandes proporções na recuperação de áreas degradadas, e/ou, para adubação de terras agricultáveis em todo o País, não sendo possível prever a proporção a ser alcançada inicialmente. Entretanto, podemos de uma forma empírica, dizer que a quantidade a ser atingida não é relevante, mesmo porque o processo não será de forma nenhuma temporário, mas perpétuo na mais verdadeira expressão da palavra: o lixo, sempre o teremos conosco, o meio ambiente precisa ser defendido, e o adubo natural será sempre bem-vindo para a produção dos alimentos orgânicos. O que está, sob todos os aspectos, ecologicamente correto. A nossa saúde e a saúde do Planeta terra agradecem.

Francisco Machado

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