terça-feira, 26 de abril de 2011

AGRESSÕES AO MEIO AMBIENTE

As agressões ao meio ambiente, que ocorrem em todo o mundo, além de devastadoras, crescem de forma geométrica, comprometendo seriamente a vida do Planeta e de toda a Biodiversidade. Existem dois tipos de agressões ao meio ambiente: os de causas naturais, em função dos fenômenos climáticos, e os de causas artificiais, pela ação do homem. As agressões provocadas pelo homem são mais danosas, porque são permanentes; seguem um processo contínuo e implacável. Muito embora tenha sido criado por Deus para tomar conta da terra, o homem, o único ser inteligente, feito à semelhança do Criador, por causa do pecado se esqueceu de como cuidar de sua própria casa. Diferentemente, os animais irracionais, que agem instintivamente, não causam danos ao meio ambiente, pelo contrário, eles promovem o equilíbrio ecológico de todo o ecossistema, sustentado pelas leis da Natureza, sempre em favor do ser humano. É muito difícil entender porque, até mesmo nós, os crentes, conscientes que somos da importância do planeta Terra, diante de todo o Universo, mesmo assim, não temos nos preocupado com a preservação do mesmo, pelo contrário, temos agido de forma irresponsável e, juntamente com os incrédulos, cometemos os mesmos crimes diante das leis civis, degradando o meio ambiente de forma cruel e brutal, mesmo sabendo que estamos caminhando para um fim catastrófico. O que fazer então para mudar esta situação? Não podemos aqui, neste pequeno espaço, responder a essa pergunta; é um assunto vasto e complexo, mas o problema tem solução, sim. Medidas radicais e de grande envergadura são recomendadas pela comunidade científica internacional, em reuniões exaustivas de estudos e pesquisas, as quais deveriam ser postas em prática imediatamente pelos órgãos governamentais, mas isto nem sempre acontece. Entretanto, a gravidade maior do problema pode ser debitada à população consumidora, não simplesmente pelo fato de consumir, mas por consumir demais. Mudanças de hábitos, disciplina na economia doméstica; pequenos gestos pessoais que podem transformar um gasto em algo proveitoso para o bem comum; é a mudança de comportamento, sem a qual não chegaremos jamais ao estado social harmônico e saudável do desenvolvimento sustentável. Em fim, chegamos a triste conclusão de que os problemas ambientais ao invés de soluções esbarram no emaranhado da burocracia imposta pelos tecnocratas das administrações pública e privada. A culpa é da população? Ou dos governantes? Resposta óbvia: de ambos, estes por falta de competência de gestão, e aqueles por falta de responsabilidade pessoal. Pb Fmachado

(Publicado no boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste, de Gov. Valadares-MG, em 26/12/2010)

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