Falar sobre todas as fontes de poluição ambiental neste pequeno espaço seria uma pretensão indesculpável da nossa parte, pois exigiria uma explanação extensa com embasamento técnico de alto nível, o que foge à nossa competência, visto que o nosso trabalho se restringe mais à área prática experimental; podendo até dizer, empírica, mas não um empirismo irresponsável, porque trabalhamos com objetivos concretos.
Portanto, nos limitaremos a mencionar hoje um dos fatores mais comuns, mas que tem sido a causa dos problemas mais graves da poluição ambiental ao nosso redor; aqueles cujos efeitos são conseqüências de nossos atos corriqueiros; em casa, na igreja, no trabalho ou nas ruas por onde andamos, deixando sempre um rastro com marcas nada recomendáveis, como alguns tipos de resíduos pessoais: os detritos alimentares e sujeirinhas nem sempre agradáveis. É o lixo urbano. O mal do século! Muito embora, conscientes do mal que essas atitudes certamente causam aos nossos semelhantes, e ao meio em que vivemos, mesmo assim, não nos preocupamos com isto, deixando de fazer, em contrapartida, com um gesto simples, uma ação para anular o mal causado pelos atos anteriores, muitas vezes até por irresponsabilidade. É o exercício da verdadeira cidadania acompanhada da ética cristã, em que o crente deve procurar se destacar em seu meio social, como o futuro cidadão dos céus (Sl 15).
Praticamente, toda ação do homem agride de alguma forma o meio ambiente e precisa ser policiada. Por isto, é absolutamente necessário que cada uma delas seja acompanhada de uma reação, não só para defender, mas para sustentar o ecossistema ao nosso redor. É o chamado desenvolvimento sustentável, um termo moderno que está sendo visto hoje como a única forma prática e viável, que poderá salvar o planeta Terra do caos e da destruição para a qual está caminhando, em conseqüência do desenvolvimento desenfreado da industrialização, mormente a parte que diz respeito aos descartáveis; a febre dos consumidores desta era pós-moderna. Não seria esta a hora de nós, crentes no Senhor Jesus, fazermos uma autoanálise e verificar o nosso comportamento junto à sociedade da qual somos parte integrante? Com a palavra a Igreja que, com certeza, tem muito a dizer sobre o assunto. Que Deus nos abençoe. Até breve.
Pb Francisco Machado (IPBC).
terça-feira, 26 de abril de 2011
FATORES DA POLUIÇÃO
10:56
Francisco Machado
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