quarta-feira, 4 de maio de 2011

O MUNDO EM CRISE - III

A Radioatividade (Conclusão)

Não é fácil para um leigo dar palpites sobre problemas mundiais que estão sendo discutidos por técnicos e cientistas, juntamente com as lideranças políticas das nações mais desenvolvidas do mundo, mesmo assim, sem lograr o sucesso almejado por todos. Contudo, por ser o assunto de tal forma transcendental, visto tratar-se, nada mais nada menos, do que a salvação do Planeta – por sinal, ameaçado de extinção, por esta razão, estamos arriscando até mesmo cair em ridículo visto que a nossa sugestão, ousada e desafiadora diante do mundo global, é nada mais que uma gota dágua no oceano, ainda mais pelo fato de ser baseada apenas em dados práticos e corriqueiros de nós, os cidadãos comuns. Uma vez que já tratamos do questionamento, “O que fazer?”, cuja resposta pode ser resumida apenas em duas palavras: “racionamento radical”, resta-nos então a parte mais difícil: “Como fazer?” Partindo do princípio de que o crescimento descontrolado, tanto da população mundial como da produção industrial, no mesmo nível, queiramos ou não, tem que parar um dia, a única coisa que nós, os cidadãos de todas as classes, na qualidade de simples consumidores, podemos fazer, em termos práticos e objetivos para amenizar a situação é abrir mão, na medida do possível, do conforto, mordomia, luxo e ostentação do nosso modo de viver. Estes quatro itens, que fazem parte da vida regalada da maioria da humanidade, sendo renunciados – voluntariamente ou por força de leis – promoveriam uma redução talvez em torno de até 30% dos gastos gerais de todos os habitantes da Terra. Pode parecer um despropósito sugerir uma medida nessa dimensão, assim de pronto, totalmente inviável. No entanto, o que deve se levar em conta é que, diante da situação crítica de todo o mundo, não se trata de uma opção, mas de um imperativo. E tem mais, este índice de 30% deverá ser apenas uma meta inicial, restrita aos dois itens anteriormente mencionados, ou seja, energia elétrica e água potável. Mas, a continuação da medida deverá prosseguir, mesmo que um pouco mais a longo prazo, mas de modo gradual e implacável nos demais itens de bens e serviços dos consumidores, de acordo com a situação de cada país, no contexto global. Uma vez que a situação do Planeta já é caótica, o que requer urgência para essas ações, por isto, tais medidas não devem mais ser proteladas. O racionamento, muito embora seja uma medida antipática, que a população de qualquer país sempre julga que é por falta de competência dos políticos e governantes que isto acontece, não deve ser resolvida apenas com a troca de governo. Esta tem sido a forma de o povo encarar os problemas em certos países por este mundo afora; e os motivos sabemos muito bem: políticas marcadas pela ineficiência, incompetência e corrupção e, consequentemente, governantes que seguem este mesmo caminho. Infelizmente, é o que podemos dizer, principalmente, em relação ao nosso sofrido Brasil. Mas, agora, tem que mudar! Não dá mais para ficar culpando os outros e esperando deles a solução para os problemas que todos nós provocamos. Já que não existe outra opção, vamos juntos, todos a uma, encarar o problema de frente. Vamos cumprir com a nossa parte de consumidores neste processo de desaceleração, que deverá ser iniciado por alguém. Neste caso, já não é mais o indivíduo, mas uma nação inteira; e que seja verdadeiramente arrojada. Mas qual será? Deve ser aquela cujo povo é, em primeiro lugar, honesto; em segundo lugar, disciplinado; e de resto, inteligente e laborioso. Essa nação existe? Sim, e é justamente aquela que está no topo do desenvolvimento em relação às demais nações do Planeta, portanto a mais competente. É, sem dúvida o Japão, o país cujo povo tem, comprovadamente, todo esse perfil; é o povo mais qualificado para liderar tal processo. Além do mais, é justamente o país que está vivendo uma situação extremamente crítica, em razão dos acontecimentos trágicos já referidos anteriormente, os quais o colocam diante desse dilema dramático: continuar crescendo para morrer ou retroceder e viver. Isto lhe obriga a tomar esta decisão importante e corajosa, diante de um mundo em crise, a qual ficará na história como o início de uma nova era; a Era da Esperança e de novas expectativas para as gerações futuras. Até breve, se Deus quiser. Fmachado-IPBC.

O PERIGO DA RADIOATIVIDADE

A Radioatividade

O mundo globalizado está diante de um dilema crucial: “Aumentar a produção da energia elétrica, a partir do sistema termo-nuclear, para atender a demanda de uma população que cresce desordenadamente, ou impor limites ao desenvolvimento industrial das nações mais ricas e poderosas do Planeta”. Estes limites, com a finalidade de inibir os setores produtivos industriais, devem ser estendidos também aos consumidores, sobre os quais recai a responsabilidade de evitar o consumo, excessivo e abusivo, de bens e serviços em geral. A partir do momento em que a humanidade passa a reconhecer a necessidade premente desses limites, então as autoridades governamentais deverão promover uma nova ordem para conter esta onda frenética de desenvolvimento dos setores produtivos, assim como também o consumismo compulsivo por parte da população em geral, a fim de promover o equilíbrio na lei da procura e da oferta, a causa maior dos problemas sociais da atualidade. Esta nova ordem significa dizer que, além das limitações sugeridas, o racionamento radical e severo, junto à população, a começar pelos dois principais itens de toda e qualquer sociedade, ou seja, a energia elétrica e a água potável, torna-se a única opção, uma vez que a produção da energia nuclear, até agora considerada a única fonte com potencial para suprir o grande déficit neste setor, está agora sendo vista pelo mundo como uma terrível ameaça à vida na terra. O que fazer então? E como fazer? É claro que não temos a menor condição de oferecer propostas com base em dados estatísticos e/ou técnico/científicos, para apoiar as nossas sugestões. É tudo na base do empirismo mesmo. Contudo, podemos afirmar com toda certeza que vislumbramos objetivos concretos, os quais vão depender, na parte essencial, de cada um de nós, consumidores em geral. Os tecnocratas que nos perdoem a ousadia, pelo fato de um simples e inexpressivo leigo pretender oferecer solução para um problema de tamanha magnitude, estudado e discutido na mais alta esfera da comunidade científica, sem contudo poderem oferecer, até o momento, os resultados claros e positivos, ansiosamente almejados pela humanidade em pânico. O problema que é de ordem mundial, é grave e complexo, e só pode ser resolvido com a participação efetiva do povo; de todas as populações. Todas as classes sociais, desde as mais desfavorecidas, aos cidadãos das elites; autoridades e políticos, sem exceções; todos envolvidos em uma só ação, igualmente simples, fácil e conveniente para todos; um pequeno esforço individual que vai exigir apenas um pouco de renúncia, desprendimento e solidariedade para com os nossos semelhantes. Publicado no boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste de Gov. Valadares-MG, em 01/05/2011)

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