quinta-feira, 30 de junho de 2011

ATERRO SANITARIO - PARA QUÊ SERVE?

O aterro sanitário tem sido o recurso extremo que as administrações públicas vêm utilizando, na tentativa de eliminar definitivamente o problemático lixo urbano, doméstico e industrial. Qual tem sido o resultado dessa medida? Totalmente negativa, pelos seguintes motivos:
a) a falha na Coleta Seletiva, por falta de critério por parte do serviço da coleta junto às fontes geradoras do lixo doméstico (estas também falham na separação dos resíduos sólidos (recicláveis ou não), do lixo úmido (orgânico em geral) -, em suas cozinhas, em conseqüência, o volume desproporcional do material despejado nos aterros acaba por prejudicar a sua capacidade, que se esgota muito antes do tempo previsto, ficando a referida área inutilizada para sempre;
b) outra grande desvantagem do aterro sanitário é que, ao invés de evitar a contaminação do meio ambiente, ao contrário, ele irá comprometer, a curto e a longo prazos, além do sub-solo (lençol freático), toda a área adjacente do terreno e águas correntes em volta do mesmo, por causa do chorume, o que certamente irá causar danos irreparáveis ao meio ambiente;
c) mas, o que de fato mais inviabiliza o processo do aterro sanitário é o alto custo de sua construção e também a parte operacional, necessitando de elementos técnicos qualificados, equipamentos caros, etc., o que torna o processo impraticável para os pequenos municípios do interior.
Como poderão ser os aterros sanitários melhor aproveitados? As seguintes medidas, simples e de baixíssimo custo poderão, de fato, transformar o espaço do aterro sanitário em área útil e eficiente para a eliminação do lixo da cidade, se adotado o seguinte processo:
1) a separação rigorosa do material orgânico destinado ao aterro, conforme a letra a acima, (lixo úmido e outros materiais de fácil decomposição), irá reduzir o volume de todo o material destinado ao aterro em cerca de 70%, o que já seria uma grande vantagem, pelo fato de diminuir na mesma proporção o custo operacional do transporte e de todo o trabalho a ser executado na coleta;
2) uma vez separado rigorosamente o lixo seco do úmido, nas fontes geradores (casas, condomínios, estabelecimentos comerciais e industriais), o material destinado ao aterro (agora somente lixo orgânico), ao invés de simplesmente enterrado, será submetido ao processo de compostagem, ou seja, será misturado com a terra, ficando em decomposição por um espaço de tempo de até um ano, no máximo, quando passará ao estado de adubo natural;
3) após o processo da compostagem, o produto resultante dessa operação, ou seja, a terra vegetal pura, será dali retirada e levada para o campo, onde terá suas várias aplicações: recuperação de terras degradadas para a agricultura, reflorestamentos, e até a comercialização.
Desta forma, ao invés dos altos custos do atual sistema, ineficiente e inócuo, do aterro sanitário, com as medidas sugeridas pela Indústria do Lixo haverá, sim, retorno financeiro, além de incontáveis outros benefícios à todas as classes sociais do país, e ao meio ambiente em geral. A NATUREZA AGRADECE.

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