quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MEIO AMBIENTE X DESPERDICIO

O desperdício – ou desperdícios, porque aqui vamos falar de dois desperdícios – é uma das principais causas de agressão ambiental que ocorre diuturnamente nos setores, tanto produtivos como dos transportes, da comercialização e dos consumidores de modo geral. Em todas essas circunstâncias acontecem as perdas de bens e serviços em índices alarmantes, sendo os itens principais: o alimento, o vestuário, o mobiliário, os eletrônicos e eletrodomésticos, inclusive os veículos motorizados e todos os demais tipos de máquinas e ferramentas provenientes das indústrias leves e pesadas, o que fatalmente contribui para o encarecimento do produto final para o consumidor. Pesquisas feitas por órgãos e institutos em todo o mundo dão conta de que, tudo o que se desperdiça, ou que se perde, justificadamente ou não, daria para alimentar toda a população faminta do planeta.
Mas, o que é mesmo desperdício? É tudo o que se perde? Ou tudo que se joga fora? Em qualquer dos casos, nem sempre está caracterizado o desperdício. Existem muitos casos de perdas inevitáveis, mas existem também aqueles por descuido, por desleixo ou até mesmo por irresponsabilidade.Também existem os momentos em que jogamos fora não somente o que é descartável, mas também o que é aproveitável. O certo é que, em toda parte onde houver o ser humano ali acontece, inexoravelmente, desperdícios ou perdas, em alta escala, e às vezes muito acima do normal, diga-se de passagem. Desperdiçar não é proibido, proibido é jogar fora, descartar de forma irregular as sobras, os detritos ou restos de materiais julgados imprestáveis para uso comum, em total desrespeito ao meio ambiente. Afinal, todo e qualquer material deve servir para reciclagem ou como matéria prima para fabricação e/ou transformação em produtos essenciais à sociedade. Se determinadas pessoas acham que podem desperdiçar grande parte de tudo que usam, para o seu conforto, isso é um direito delas, entretanto, o que está errado – e,ainda, proibido por lei – é o fato dessas pessoas descartarem de forma ecologicamente errada tudo que lhes sobra, o que caracteriza um segundo desperdício. E este é letal. Vamos ver qual a diferença entre esses dois tipos de desperdício? É o seguinte:
Desperdício Um. É este do qual falamos primeiro: o inevitável, que acontece com ou sem razão; é o responsável pela geração de todo o lixo do mundo, que por sua vez é o causador dos mais graves problemas ambientais, dentre eles a poluição do ar, da terra e das águas. Mas, ele somente fará mal a todo mundo se não for reaproveitado, industrializado e reciclado. Esse primeiro desperdício, que em parte é justificável, pelo fato de nós os consumidores termos a nossa disposição uma quantidade excessiva de produtos descartáveis, poderá assim deixar de ser um problema para o meio ambiente e, ao contrário, proporcionar grandes benefícios à sociedade num todo, tanto na criação de empregos para a classe pobre, como na produção de dos insumos, através da industrialização.
Desperdício Dois. É o mais terrível e injustificável. É inconcebível que tanto material valioso, que daria para tirar da miséria uma população incalculável em todo o mundo, esteja sendo indevidamente descartado de qualquer maneira; jogado fora, seja em lixões a céu aberto ou em aterros controlados ou sanitários – numa tentativa inócua de eliminá-lo do meio ambiente, mesmo a despeito de estar se gastando para isto rios de dinheiro, sem nenhum resultado positivo, nenhum retorno para a sociedade, seja de classe pobre ou rica. É uma riqueza imensa que vai literalmente parar no lixo. “Jogar lixo no lixo?”. Nunca, jamais! Esse jargão tem que ficar no passado, para nunca mais ser lembrado. Todo lixo é composto de matéria prima valiosa. Será que nós, seres humanos racionais, não temos inteligência? Parece que os animais irracionais são mais inteligentes do que nós, pois eles, contrariamente, é que agem de forma racional e em plena harmonia com a Natureza.
Concluindo, podemos dizer que o mais importante em tudo isto, que deve ficar bem claro, é que todo o material descartável, seja limpo ou sujo, orgânico ou inorgânico (úmido ou seco), que está indo indevidamente para o lixo, precisa ser reaproveitado, precisa ter uma destinação ecologicamente correta, e isto poderá ser feito com o aperfeiçoamento da coleta seletiva, de fato e de verdade. Utopia? Demagogia? De forma nenhuma, é facílimo. Só depende de vontade política, com honestidade e amor ao povo brasileiro; é só utilizar a Natureza como nossa aliada principal, e a força braçal da classe trabalhadora mais injustiçada, desamparada e excluída: os catadores de papel. Eles serão os donos da maior empresa prestadora dos serviços de utilidade pública mais importante e mais benéficos à sociedade brasileira: a indústria do lixo. Podemos cooperar? Sim, podemos. Como? Sendo um ativista voluntário do meio ambiente.
Francisco Machado

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O FIM DO MUNDO

“A espécie humana tem 30% de chances de desaparecer nos próximos quatro séculos”. Quem faz esta previsão não é um religioso, mas um filósofo canadense chamado John Leslie, autor do livro intitulado The End of The World (O Fim do Mundo). Os argumentos que ele usa não são religiosos, mas científicos.
Na reportagem intitulada Vamos todos morrer, publicada na revista Super Interessante (novembro de 2000), o repórter Rafael Kenski reuniu as opiniões de gente importante do mundo da ciência para descobrir por que a espécie humana pode desaparecer.
A colisão de um cometa ou asteróide com o planeta seria uma possibilidade. Basta que esse corpo celeste tenha pelo menos um quilômetro de diâmetro e nada mais restará na face da Terra.
Não obstante o fim da guerra fria, o risco de uma guerra nuclear ainda existe. Stefhen Schwartz , diretor da Fundação Educacional de Ciência Nuclear, em Chicago, EUA, afirma que “os mísseis continuam prontos para serem lançados em segundos e a manutenção dos sistemas de segurança é fraca, principalmente na Rússia”. O mesmo cientista garante que “aumentou a chance de uma catástrofe nuclear começar por engano”.
Outro perigo sério que rodeia o planeta é o colapso ambiental. Como conseqüência do chamado efeito estufa – o abafamento causado pelo acúmulo de gazes poluentes na atmosfera – a temperatura do globo terrestre está aumentando.
A última década (l990/2000), foi a mais quente da história. A continuar assim, existe a possibilidade de morrermos torrados. O físico Stefhen Hawking explica: Temo que a atmosfera continue a se aquecer até chegarmos no estado de Vénus, em que o ácido sulfúrico entra espontaneamente em ebulição.
O curioso é que cerca de dois mil anos antes dessas previsões sombrias, um simples pescador do mar da Galiléia anunciou coisas muito parecidas: “Os céus se desfarão com estrondos, os elementos, devorados pelas chamas, se dissolverão e a terra, juntamente com as suas obras, será consumida” (2 Pe 3.l0). E Pedro nada entendia de astronomia ou física. O apóstolo falava da parte de Deus.
A grande diferença entre as previsões científicas e as previsões bíblicas é que estas não terminam com a destruição da espécie humana, mas com uma nota de grande esperança: “Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habitará a justiça” (2 Pe 3.13). (Extraído da revista Ultimato de janeiro/fevereiro 2001).

COMENTÁRIO:

Observem que o artigo da revista Ultimato acima transcrito, foi escrito no ano 2000. A principal previsão (desaparecimento da humanidade), contida em seu parágrafo inicial, era para os primeiros quatro séculos. Hoje, decorrido apenas uma década, as previsões dos mesmos técnicos e cientistas que vemos na mídia, diuturnamente, é que a continuar no ritmo que vai, a mesma previsão fica reduzida para apenas um século, ou seja, daqui a cerca de cem anos, o que poderá ser possível para muitos dos que vivem hoje presenciar estes acontecimentos terríveis, os quais poderão, não trazer o fim da humanidade, mas abreviar os dias da segunda vinda do Filho do Homem, para julgar a terra. Quanto às três “opiniões de gente importante do mundo científico para descobrir por que a espécie humana pode desaparecer” podemos analisá-las da seguinte forma: a) a colisão de um cometa ou asteróide com o nosso planeta; b) o risco de uma guerra nuclear, ainda que por acidente; e c) o sério perigo do colapso ambiental que rodeia a terra. Quer seja no campo científico, quer seja no campo religioso, o que podemos analisar é o seguinte: 1) A primeira causa, é apenas conjectura; é externa, estável e está fora de nosso controle como simples criaturas, embora inteligentes, mas sem nenhum poder para exercer quaisquer influências que possam modificar as leis do Universo criado por Deus; 2) A segunda causa – uma possível guerra nuclear – por se relacionar com a ação do homem (a invenção da bomba atômica), usando a inteligência dada por Deus, mas, de forma irracional. Embora referida tecnologia tenha evoluído tremendamente durante a segunda metade do século passado, pondo em risco a eliminação total da humanidade e de toda a obra da Criação, foi, a sua expansão, por entendimento das grandes potências mundiais, colocada em cheque, havendo até mesmo algum retrocesso com a proibição de novos países que surgiam como pretendentes a ingressar no fechadíssimo Clube Atômico; 3) A terceira causa – o colapso ambiental – cujas conseqüências já se faziam sentir naquele tempo (ano 2000) e que foram expostas com bastante clareza pelo autor do texto, o físico Stephen Hawking, esta não ficou estável, pelo contrário, disparou de tal forma que hoje, apenas dez anos depois, na primeira década do século 21, o que estamos presenciando – e vivenciando – é simplesmente estarrecedor, isto porquê, não vimos uma medida sequer, das que são recomendadas constantemente pelos órgãos internacionais serem postas em prática pelos governantes e população de todo o mundo, pelo menos no que tange aos problemas ambientais. Isto nos leva a acreditar que esta terceira causa é de fato crucial, pois o colapso ambiental, a essa altura, já é uma realidade em todo o planeta. Considerando que esta terceira causa é fortemente influenciada pelo homem, o que podemos e devemos fazer para reverter esta situação?
Das três “opiniões de gente importante do mundo científico, para descobrir por que a espécie humana pode desaparecer”, nós vimos que, dentre as causas apresentadas, a mais ameaçadora é, sem dúvida, a que se refere ao colapso ambiental, tendo em vista o crescimento assustador dos problemas ambientais desde a época em que foi escrito o artigo, no ano 2000. Esta é a razão pela qual podemos reafirmar que a situação é de fato crucial. Daí, a indagação que deixamos no ar: o que podemos e devemos fazer para reverter esta situação? Bem, primeiramente devemos reconhecer e assumir que, os problemas da área ambiental mais comuns, aqueles relacionados com o lixo urbano, são conseqüências de nossa própria irresponsabilidade. Uma vez que nós o geramos de forma excessiva, nós mesmos é que temos o dever de elimina-lo de nosso meio. Mas, como? É muito fácil. Vai depender, primeiramente, de uma tomada de posição por parte de cada indivíduo, de forma global, no sentido de comprometer consigo mesmo e, ao mesmo tempo, incentivar os outros para que também se comprometam em promover uma mudança de hábitos de forma radical, assim: todos os atos que contribuem para agredir o meio ambiente deverão ter em contrapartida um outro gesto para defende-lo das agressões (daremos, ao final, um exemplo só, mas suficiente para comprovar esta verdade). Sabemos que não é possível ninguém viver sem produzir os resíduos, tanto os sólidos como os úmidos; calcula-se que cada indivíduo produza em média um quilo dos dois tipos, por dia, o que equivale dizer que uma cidade com duzentos mil habitantes, pode gerar um volume de duzentos mil quilos, que é igual a duzentas toneladas por dia. E daí? Qual o problema? A coleta do lixo nas cidades nao é de responsabilidade do poder público? Sim, as prefeituras é que administram esse serviço que, na maioria das vezes é terceirizado. Mas elas administram mal, pois o problema do lixo está desafiando os governos municipais do País, quase que na sua totalidade. Quanto maior a cidade maior é o problema do lixo. As razões que levam todas essas administrações públicas do país a esse fracasso, não somos nós que vamos julgar. Entretanto, temos de assumir que também nós, do povo, somos responsáveis e temos a nossa parte de culpa neste fracasso. Acontece que as coletas do lixo, que deveriam ser seletivas, isto é, lixo seco separado do lixo úmido, não estão sendo, porque os moradores não estão fazendo, em suas cozinhas, essa separação. Este seria um dos gestos que iria resolver o grande problema do lixo urbano que vai para os aterros sanitários ou controlados; lixões, para as margens dos rios, etc., sem poder ser tratado, reciclado ou transformado em materiais úteis à sociedade, pelo simples fato de não ser feita a separação rigorosa em nossas cozinhas. Enquanto isso, o mundo desfalece, e a Humanidade caminha para o caos. Que Deus tenha misericórdia de nós, e nos abençoe. Pb Fmachado-(IPBC)
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SEJA UM VOLUNTÁRIO E ATIVISTA DO MEIO AMBIENTE! A NATUREZA AGRADECE

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste de Governador Valadares-MG, nos dias 24 e 31/07,e 07/08/2011).

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