quarta-feira, 27 de abril de 2011

O MUNDO EM CRISE - II

A RADIOATIVIDADE
Continuando o assunto abordado no artigo anterior, sobre a catástrofe ocorrida no Japão, quando assumimos a responsabilidade, apenas na qualidade de um simples consumidor, de dar uma resposta ao questionamento que ficou no ar: o que podemos fazer diante da terrível ameaça que paira sobre a humanidade, quando a força descomunal da radioatividade, provinda do átomo produzido nas usinas de energia nuclear, encontra-se prestes a fugir do controle de seus criadores e passa a fustigar o mundo como um monstro do tempo jurássico? No imaginário coletivo, a tendência comum é pensar que os técnicos, juntamente com o poder público, os quais se encontram naturalmente em nível superior, são os responsáveis pelos desvios que acontecem no mundo da tecnologia avançada, portanto, eles é que devem encontrar as soluções para os problemas de sua respectiva área.
Mas, o que ocorre, na verdade, é um desequilíbrio entre os dois setores fundamentais das sociedades em todo o mundo, os quais não fazem distinção entre classes sociais, mas engloba os mesmos indivíduos em um só universo, ou seja, produtores e consumidores, patrões e empregados, governantes e governados, todos misturados. Tal desequilíbrio acontece quando os produtores, via de regra, procuram atender a uma demanda crescente dos consumidores, mas com determinados tipos de bens que, muito embora úteis, não são essenciais.
Podemos destacar, por exemplo, as indústrias dos descartáveis e a automobilística. Raciocínio lógico: Essencial na vida é aquilo sem o qual você não pode viver. Quando o objeto não é essencial, você deve evitar pelo menos o uso excessivo do mesmo, que é a causa do crescimento desregrado dos setores industriais que se preocupam não apenas com os lucros cada vez maiores mas, muito mais em competir no mundo mercadológico.
Mas, o que tem este arrazoado a ver com o nosso questionamento? Tem tudo a ver, porque o grande problema da energia nuclear reside justamente no fato de sua produção não poder mais crescer para atendimento de uma população que cresce numa proporção muito maior. Isto acontece não somente nos dois setores acima citados, mas em todas as áreas das sociedades de um modo geral. Então, podemos responder ao “o que fazer?” Cremos que sim. O problema do crescimento populacional, juntamente com os setores produtivos – aqueles mais de caráter competitivos, só tem uma solução, a qual podemos afirmar, de antemão, ser a única opção, que é o racionamento radical, imposto por leis severas, não só aos consumidores, mas também aos produtores, inicialmente, no setor de energia elétrica, para depois se estender aos demais setores, até mesmo no essencial.
Mas, é primordial que apresentemos mais argumentações sobre este assunto transcendental, o que faremos no próximo artigo.
(Publicado no Boletim da IP Brilho Celeste de Gov. Valadares, em 17/04/2011)

O MUNDO EM CRISE - I

A RADIOATIVIDADE

O desastre do terremoto acompanhado de um tsunami, ocorrido no nordeste do Japão, no dia 11/03, além da destruição catastrófica provocada em toda a área pela força descomunal destes fenômenos naturais, uma terceira, e ainda mais terrível conseqüência, esta de causas artificiais, paira, não apenas sobre aquele país asiático, mas sobre vários outros países visinhos e até mesmo de outros continentes. O perigo vem dos reatores da usina nuclear de Fukushima 1, seriamente atingido pelo referido desastre. Aplacada a fúria da natureza, a força descomunal do átomo que escapou do complexo sistema estrutural danificado passou a ser a ameaça maior e mais insidiosa, por ser invisível, incolor e inodora. Em termos de contaminação ambiental, a radioatividade é a mais temida, porque é letal; os seus efeitos no organismo do corpo humano são devastadores e irreversíveis. Por isto, o mundo todo está observando atentamente as medidas que o governo japonês está tomando para conter a emissão da radiação, a qual já se espalha pelo seu país.
Por ser o Japão a segunda economia do mundo (abaixo dos EUA), e o mais desenvolvido tecnologicamente no ranking mundial, por isto o mundo está observando, embora atônito e apreensivo – até um certo ponto descansado – o que os japoneses estão fazendo por lá, sabendo que eles não precisarão de ajuda porque são ricos e competentes o bastante para resolver os seus problemas internos. Entretanto, os países de todo o Planeta tem agora uma outra preocupação e bem maior: são os projetos de construção de novas usinas nucleares em toda parte, inclusive no Brasil, onde se fala em construir mais quatro unidades. Até mesmo a manutenção das já construídas e em funcionamento estão sendo colocadas em xeque. A energia nuclear, considerada limpa, portanto a que tem maior potencial de suprir o déficit de energia elétrica no futuro, está agora sendo vista como a maior ameaça para a humanidade, já no presente. Mas, o que fazer? Ou melhor, o que nós, leigos, pobres e ignorantes, diante dos técnicos altamente qualificados, da comunidade científica podemos fazer? Resposta óbvia: ensinar-lhes o que devem fazer nós não podemos de jeito nenhum. No entanto, a solução do problema está em nossas mãos – os consumidores – e será algo tão positivo que poderá surpreender o mundo. É o que pretendemos mostrar no próximo artigo da semana que vem, neste Boletim. A vitória vem de Deus! Pb Fmachado (IPBC)

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste do Gov. Valadares-MG, em 10/04/2011)

PARA ONDE VAI O LIXO?

É pensamento comum, que o lixo de uma cidade, aquele material desprezível e asqueroso que nós descartamos em nossas cozinhas, colocando-o na calçada em frente às nossas casas não irá nos fazer mais mal nenhum; ficamos livres do problema. Que felicidade! Isto faz parte do imaginário coletivo. Quanta ilusão. Estamos enganando a nós mesmos, pois, sabemos perfeitamente que o destino final deste material – aparentemente inútil e indesejado – está sendo feito de forma ecologicamente errada, isto por apenas dois motivos: primeiro, porque não fazemos a separação em nossas casas, o seco do úmido – você está cansado de saber disso, não é?; segundo, porque os governantes não querem saber de fazer a parte deles, que seria a coleta seletiva rigorosa desses dois tipos de material, o qual eles desprezam, mas que entretanto são matérias primas de primeira ordem, para produzir bens de consumo (insumo), e gerar empregos para a classe trabalhadora pobre.
Vamos citar como exemplo o que acontece na cidade de São Paulo, transcrevendo a matéria a seguir, do site www.planetasustentável.abril.com.br .
“Você pode não saber, mas, em S. Paulo, a maior cidade do país, não tem onde depositar o lixo doméstico e comercial de seus mais de 10 milhões de moradores. A metrópole está sem aterro próprio desde novembro de 2009.
Atualmente, a prefeitura se vale de dois depósitos privados, nos municípios de Guarulhos e Caieiras, para descartar 12 mil toneladas diárias, a um gasto mensal de R$6,6 milhões dos cofres públicos. O último aterro em funcionamento, o São João, localizado em S. Mateus, zona leste da Capital, possui uma montanha de 28 milhões de toneladas, com aproximadamente 150 metros de altura, acumuladas ao longo de seus 17 anos de funcionamento. Esses tipos de aterros, desativados, produzem biogás e chorume por até 20 anos, necessitando de constante manutenção. Atualmente, nos grandes centros urbanos, a geração de resíduos cresce mais do que a população. Cada indivíduo produz em média 350 kgs de resíduos por ano”.
Esta situação não é privilégio só de São Paulo. Respeitando as devidas proporções, todas as cidades do país estão na mesma situação, com raras exceções; poucos municípios têm a coleta seletiva funcionando adequadamente.
A indústria do lixo que estamos propondo ao poder público, e à Igreja também, pode resolver estes grandes problemas, tanto lá em S. Paulo como aqui em Gov. Valadares e, afinal, em todo o Brasil. Depende de nós, cidadãos e cidadãos/crentes. Se fizermos a nossa parte, eles também serão forçados a fazer a deles. Reciclar o lixo é cuidar da Natureza e preservar o meio ambiente! Vamos começar agora? Pb Fmachado (IPBC)

TERREMOTOS E TSUNAMES, O BRASIL MERECE?

O forte terremoto (magnitude de 6,6), acompanhado do tsunami que assolou o nordeste do Japão no dia 11 de março, provocou uma avalanche ainda maior de notícias que se estendeu pelo mundo através de todos os veículos de comunicação, dentre eles, a revista Veja, que trouxe nesta semana uma frase de destaque na página do Leitor, que dizia: “Ameaças de guerra, terremotos, tsunamis, radiação nuclear... O planeta já não é um lugar tão seguro para viver”. Algum dia foi?
Desde os tempos mais remotos os registros tanto da Bíblia como da História Universal, muito embora em níveis diferenciados quanto à credibilidade para alguns, nos dão conta de acontecimentos catastróficos de magnitudes equiparadas ou até maiores do que os fenômenos naturais de hoje. Entretanto, a gravidade de um terremoto não é medida pela sua magnitude, mas pela quantidade de vidas perdidas. No Japão, o número de vítimas contabilizados até o momento, passa dos 23.500, mas ainda não se chegou à contagem definitiva.
É comum ouvirmos a expressão, “o Brasil é um país abençoado por Deus”. É mesmo? Porque não tem terremotos? Nem tsunamis? De fato, não temos isso, e nem outras coisas horríveis, como por exemplo: vulcões, maremotos, etc.
Mas, e quanto às mortes ocorridas corriqueiramente em todo o país em decorrência da violência urbana e no trânsito? E os temporais muitas vezes acompanhados de trombas dágua (pequenos tsunamis) que acontecem nas centenas de cidades e municípios cujas populações são surpreendidas e mortas em grande número, muitas vezes por estarem ocupando uma área de risco, porque não tiveram a orientação devida dos órgãos governamentais para ali construírem suas casas? É só verificar as estatísticas nesses três setores da sociedade, e comparar com os outros países assolados pelas grandes catástrofes naturais para concluir que, no Brasil, o número de vítimas em períodos equivalentes aos de outros países é sempre maior, com algumas exceções, é claro – no Haiti morreram em janeiro de 2009 mais de 200 mil pessoas.
Podemos até dizer que o Brasil é abençoado por Deus, mas com espírito de humildade, porque mérito não temos nenhum. Enquanto que nos outros países as catástrofes são, na maioria das vezes, provocadas por fenômenos naturais, aqueles para os quais a mão do homem não contribuiu, aqui no Brasil, ao contrário, podemos dizer que tudo acontece com a cooperação do homem, simplesmente por maldade, negligencia e irresponsabilidade: assassinatos, acidentes no trânsito e desrespeito total ao meio ambiente, são as causas primordiais de tantas tragédias que ocorrem no nosso cotidiano, e por isto, vivemos em total insegurança; medo e pavor são os sentimentos que fazem parte de nossas vidas em família ou em qualquer parte por onde temos de andar. Enquanto lá, o medo e a insegurança são bastante mais remotos. Que Deus nos abençoe e nos ajude a ter mais juízo e compromisso com o meio em que vivemos, aqui no mundo.
Pb Francisco Machado (IPBC) E-mail: efieme@uol.com.br

Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste de Gov. Valadares-MG, em

terça-feira, 26 de abril de 2011

O DIA MUNDIAL DA ÁGUA

No dia 22 de março de l992, por resolução da ONU (Organização das Nações Unidas), foi criado o Dia Mundial da Água, ficando portanto o dia 22 de março de cada ano, destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural. Na mesma data a ONU ainda divulgou o importante documento, a “Declaração Universal dos Direitos da Água”. O texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água em todo o Planeta.
Água é vida! É a máxima comum; todos sabem disso. Sem água não existe vida, quer seja nos reinos animal, vegetal ou mineral. É da água que surge toda a Biodiversidade, e somente ela tem a capacidade de promover o equilíbrio ecológico de todo o ecossistema.
A água pode faltar algum dia no mundo? Sim, mas apenas em alguns lugares, tendo em vista o descontrole populacional. A falta de censo comum do individuo no uso da água também é crucial nesta questão, quando o desperdício, o uso desregrado e desrespeitoso do líquido precioso são comuns no cotidiano dos usuários. Contudo, o mais importante é saber que a água é reciclável, em qualquer situação.
Mas, a maior ameaça à água vem da poluição ambiental, quando ela é utilizada não só para lavar tudo mas, o que é pior, ela passa a ser terminal para depósito do lixo urbano, de toda a natureza; além dos esgotos despejados nos rios aos milhões de metros cúbicos, aqueles que contêm os elementos mais nocivos à nossa saúde. O desrespeito a esse bem precioso não é apenas por parte dos usuários. Os maiores culpados são, sem nenhuma dúvida, os governantes; às vezes, por incompetência, mas na maioria das vezes por irresponsabilidade, quando colocam acima dos interesses da coletividade os seus próprios interesses individuais.
A falta de decoro e de ética nas administrações públicas são comuns em todos os setores da nossa sociedade, o que causa grande sofrimento à população, principalmente a classe trabalhadora, aquela que contribui com os pesados impostos para sustentar a classe social dominante, a elite que está no topo da pirâmide.
A água não vai faltar nunca, jamais; ela precisa ser respeitada, pois é o bem mais precioso da vida. Ela é eterna; é perene aqui na Terra e no Reino dos Céus, onde corre “o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro” (Ap 22.1). É a verdadeira fonte de vida!
Respeitar a água é respeitar a vida, e o Seu Criador.
Pb Francisco Machado (IPBC)

A ERA DO DESCARTÁVEL

Estamos vivendo plenamente a era do descartável. Não apenas as embalagens dos alimentos e das bebidas, os utensílios da cozinha e da copa, os móveis domésticos, as vestimentas, as seringas, instrumentos hospitalares, os aparelhos de telefonia celular e fixo, os eletrodomésticos, os eletroeletrônicos, os carros usados, mas também nós, os seres humanos estamos sendo descartados. Em conseqüência desta tresloucada mania do consumo, que tomou conta da sociedade nesta era pós-moderna o Planeta Terra, o nosso habitat, também está sendo descartado. Tudo por conta dos ditames do modernismo que assola a geração mais jovem, a qual tem os adultos da geração precedente, principalmente os pais e professores, na conta de quadrados, apelido com tom de zombaria.
A indústria do descartável veio ocupar o seu lugar na história, para estender ou dar continuidade aos períodos da industrialização clássica e neoclássica, a partir do século XVIII, sempre procurando atender a demanda da população, cada vez mais ávida por consumir tudo que lhe proporciona qualquer tipo de conforto, prazer e bem estar, custe o que custar.
A indústria sempre foi uma atividade própria do homem, desde os tempos mais remotos. Entretanto, podemos dizer que, antes da industrialização desenfreada, o homem construía os seus bens utilizando as próprias mãos; era a forma artesanal, aquela que mais respeita a Natureza. É claro que o aumento da população mundial trouxe em contrapartida a necessidade do desenvolvimento industrial no mesmo ritmo, a fim de produzir em massa tudo que a sociedade necessita ou deseja, importando-se mais com a quantidade do que com a qualidade, e o que é pior: nada se importando com a sustentabilidade do meio ambiente.
A indústria do descartável veio aumentar os problemas ambientais de forma assustadora. Se por um lado, na fabricação, retira-se da Natureza a matéria prima, em quantidade excessiva, chegando-se à exaustão, por outro lado, o fato de se tratar de descartável leva a sociedade ao consumo desenfreado, e o descarte irresponsável é a causa do problema mais grave da atualidade: a poluição ambiental, que está ameaçando levar a humanidade e toda a Biodiversidade a um fim catastrófico. O nome descartável jamais deveria ter sido “inventado” para incentivar as gerações pós-modernas à prática verdadeiramente nociva do desperdício desregrado. É lamentável saber que mesmo depois de o mundo conhecer e conviver com um sábio da qualidade de Antoine Lavoisier (1743-1794), o químico francês que pronunciou a frase que o imortalizou: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, o qual viveu justamente na época em que iniciou a Revolução Industrial não tenha aprendido a lição que encerra esta frase. Se ela fosse observada pela sociedade, não só de seu país, mas de todo o mundo, a palavra descartável seria substituída por reciclável ou reaproveitável. Que a era do descartável seja erradicada do nosso planeta, e que possa ser substituída por algum movimento mais inteligente e benéfico a todos nós.

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste, de Gov. Valadares-MG, em 16/02/2011)

A POLÍTICA E O MEIO AMBIENTE



“As causas das agressões ao meio ambiente são de ordem política, econômica e cultural. A sociedade ainda não absorveu a importância do meio ambiente para sua sobrevivência. O homem branco sempre considerou os índios como povos “não civilizados”, porém esses “povos não civilizados” sabiam muito bem a importância da natureza para sua vida. O homem “civilizado” tem usado os recursos naturais inescrupulosamente priorizando o lucro em detrimento das questões ambientais. Todavia, essa ganância tem um custo alto, já visível nos problemas causados pela poluição do ar e da água e no número de doenças derivadas desses fatores” (Do site: www.yahoo.br/answers.com).
De fato, todos os seguimentos da sociedade têm demonstrado uma total falta de responsabilidade para com a mãe Natureza; tão generosa que ela é, amamenta os seres humanos e todos os demais do reino animal, enquanto filhotes, sustentando e protegendo-os de forma singular. O ser humano passa a ser chamado “civilizado” quando ele cresce e usa a sua inteligência para construir as grandes obras; ai o seu orgulho vai até as nuvens, ele se exalça e decide que é o maior, e que não depende de mais nada, nem de seu Criador; é o dono de tudo, e pode devastar tudo ao seu redor, simplesmente para satisfazer o seu ego. Ele se esquece de que, acabando com a Natureza, ele também se acaba; morre. Mas, a Natureza não morre; ela se recupera, ressurge do caos porque o solo degradado pelo homem guardou a semente de toda a Biodiversidade destruída e, sem a intervenção do homem, ela se recompõe com todas as suas forças; exuberante, maravilhosa até que chegue ali novamente o homem para novamente destruí-la. Até quando? Somente Deus o sabe. O que sabemos com certeza é que o Juízo, a seu tempo virá, para por fim aos descalabros provenientes da pecaminosidade da humanidade perdida.
Porque será que a Política – tão competente para tratar dos interesses pessoais de seus componentes - não pode resolver este problema do homem sempre guerreando contra a Natureza? Justamente por isto: porque os políticos (com raras exceções, justiça seja feita) só tratam de seus interesses pessoais. A corrupção campeia pelo mundo. Mas existem muitas exceções, muitos países civilizados sabem preservar e proteger o seu meio ambiente e, por isto, desfrutam dos benefícios proporcionados por um ecossistema equilibrado e produtivo desfrutando, por isto, de um padrão de vida mais elevado, com muito mais qualidade e segurança.
O crente fiel e obediente ao seu Criador, tem dois motivos cruciais para ser um defensor incondicional da Natureza: primeiramente, porque ele foi criado por Deus e colocado como o mordomo da Terra e, em segundo lugar, porque existem as leis terrenas que o obrigam a respeitar e preservar o meio ambiente. Portanto, o infrator destas duas leis será punido duplamente. É réu de crime e de pecado ao mesmo tempo. Que Deus nos abençoe, e tenha misericórdia de nós. Pb Francisco Machado (IPBC).

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste, de Gov. Valadares-MG, em 17/02/2011).

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Uma das formas que têm sido mais discutidas ultimamente, procurando amenizar os problemas resultantes do crescimento econômico, que garante o acesso ao consumo e ao bem-estar material e, ao mesmo tempo preserva o meio ambiente é a que se refere ao desenvolvimento sustentável, a qual aponta uma relação estreita entre pobreza e a degradação ambiental. Embora o termo tenha sido criado na alta esfera do mundo político (Relatório Nosso Futuro Comum, da ONU em 1987), podemos, entretanto, a despeito de pertencermos à área bastante inferiorizada, do leigo, afirmar – com base em experiências ao longo da vida – que, desenvolvimento sustentável, é o uso dos recursos naturais em toda a sua plenitude, proporcionando ao homem comum prosperidade através de trabalho digno; criando riquezas e bens comuns a todas as camadas da sociedade, resgatando a cidadania através de trabalho dignamente remunerado, evitando aplicar qualquer método que possa ser uma violência contra a natureza; nada de incineração, nada de processos químicos, nada de agrotóxicos mas, apenas, aquilo que transforma naturalmente a matéria orgânica, fazendo-a voltar ao seu estado primitivo de nutriente puro, cumprindo neste ciclo natural e bendito o seu papel de responsável pela preservação de toda a biodiversidade no mundo em favor dos seres vivos. Compostagem, é a palavra chave para o caminho da sustentabilidade. E a Natureza se encarrega de fazer tudo isto sozinha, sem a necessidade de processos tecnológicos inventados pelo homem. Todos sabem que a terra tem o poder natural de se recuperar, se o que ela produz (todo o material orgânico) for devolvido a ela – não precisa ser a totalidade mas, apenas as sobras. As terras cobertas pelas florestas chamadas "virgens", recebem, das árvores, o alimento necessário para mantê-la nutrida, através das folhas que caem sobre elas, protegendo-as, ainda das erosões e da desertificação. O solo que primitivamente era todo coberto por florestas exuberantes, teve que sofrer, um dia, a devastação pelo homem, com finalidades, justas ou não (não podemos julgar) mas, em parte, necessárias, isto podemos ter a certeza. O máximo que podemos dizer, em termos de censura por este comportamento do homem, através dos tempos, é que não foi sempre observado por ele uma forma de progresso do qual ele, o homem, sempre necessitou, para que o seu meio ambiente fosse preservado. A compostagm é, portanto, a forma natural de se corrigir os desvios que fazem do desenvolvimento uma arma de destruição, ao invés de uma prática saudável e eficiente no sentido de se criar os bens comuns em favor do bem estar do homem e das outras criaturas que lhes cercam. (Do Livro O Brasil tem Jeito?) Pb Francisco Machado (IPBC)

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste, de Gov. Valadares-MG, em 10/02/2011).

A COLETA SELETIVA

A coleta seletiva, é a única forma de se chegar a um resultado satisfatório, em que a limpeza urbana possa definitivamente deixar de ser um sonho para se tornar uma realidade, em todas as nossas cidades. Ela existe? Sim, politicamente. Aqui e alhures, os governantes e/ou os políticos se ufanam em dizer que na sua administração a cidade tem coleta seletiva. Entretanto, desde quando, não se sabe, e que ela de fato funciona, isto temos a certeza de que não. Basta ver os resultados que saltam aos nossos olhos: ruas sujas, detritos por todo lado, lixões a céu aberto, aterros sanitários saturados contaminando o subssolo, as águas e tudo mais.
Tudo isto, pelo simples fato de não separarmos o lixo em nossas cozinhas. Que separação é esta? O lixo úmido do seco; apenas isto. Porque não fazemos isto a coleta seletiva da cidade não funciona nunca.
De quem é a culpa? Bem, não queremos julgar ninguém, e nem é preciso, porque uma coisa é certa: todos nós somos culpados. Os governantes dizem que os seus munícipes não são educados o bastante para fazerem esta separação do lixo em suas casas, e por isto fazem a coleta do material misturado – plástico, papelão, jornais, revistas - tudo isto é material inorgânico, que não se decompõe juntamente com o material orgânico (lixo úmido). Vejamos agora o nosso lado. Você, meu querido irmão ou irmã, poderia responder com sinceridade porque não faz em sua casa a separação do lixo? É porque não sabia? É porque não tem tempo? ou é porque você acha que esse negócio de destruição do meio ambiente, aquecimento global, fim do planeta terra é tudo uma grande bobagem?
Cuidado, irmãos, porque a Palavra de Deus é clara, quanto ao zelo, o respeito, o carinho e o amor com que devemos lidar com toda a maravilhosa obra da Criação, principalmente a fauna e a flora, que mereceram o elogio do próprio Criador, conforme capítulo 1 de Gn, vrs 10, 12, 18, 21 e 25: “E viu Deus que isso era bom”, e no verso 31, a aprovação de tudo: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”.
Sabemos que a obra da criação de Deus é maravilhosa, e toda ela é para o nosso sustento, conforto, prazer, alegria e satisfação completa. E tudo foi entregue à responsabilidade do homem. Porque, então, degrada-la e destruí-la? E as conseqüências para nós? Serão as catástrofes que já estamos presenciando, os fenômenos climáticos e muitos eventos causados pelas ações do homem contra a Natureza. Que Deus tenha misericórdia de nós. Fmachado

(Puiblicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste de Gov. Valadares-MG, em 27/01/2011)

AGRESSÕES AO MEIO AMBIENTE

As agressões ao meio ambiente, que ocorrem em todo o mundo, além de devastadoras, crescem de forma geométrica, comprometendo seriamente a vida do Planeta e de toda a Biodiversidade. Existem dois tipos de agressões ao meio ambiente: os de causas naturais, em função dos fenômenos climáticos, e os de causas artificiais, pela ação do homem. As agressões provocadas pelo homem são mais danosas, porque são permanentes; seguem um processo contínuo e implacável. Muito embora tenha sido criado por Deus para tomar conta da terra, o homem, o único ser inteligente, feito à semelhança do Criador, por causa do pecado se esqueceu de como cuidar de sua própria casa. Diferentemente, os animais irracionais, que agem instintivamente, não causam danos ao meio ambiente, pelo contrário, eles promovem o equilíbrio ecológico de todo o ecossistema, sustentado pelas leis da Natureza, sempre em favor do ser humano. É muito difícil entender porque, até mesmo nós, os crentes, conscientes que somos da importância do planeta Terra, diante de todo o Universo, mesmo assim, não temos nos preocupado com a preservação do mesmo, pelo contrário, temos agido de forma irresponsável e, juntamente com os incrédulos, cometemos os mesmos crimes diante das leis civis, degradando o meio ambiente de forma cruel e brutal, mesmo sabendo que estamos caminhando para um fim catastrófico. O que fazer então para mudar esta situação? Não podemos aqui, neste pequeno espaço, responder a essa pergunta; é um assunto vasto e complexo, mas o problema tem solução, sim. Medidas radicais e de grande envergadura são recomendadas pela comunidade científica internacional, em reuniões exaustivas de estudos e pesquisas, as quais deveriam ser postas em prática imediatamente pelos órgãos governamentais, mas isto nem sempre acontece. Entretanto, a gravidade maior do problema pode ser debitada à população consumidora, não simplesmente pelo fato de consumir, mas por consumir demais. Mudanças de hábitos, disciplina na economia doméstica; pequenos gestos pessoais que podem transformar um gasto em algo proveitoso para o bem comum; é a mudança de comportamento, sem a qual não chegaremos jamais ao estado social harmônico e saudável do desenvolvimento sustentável. Em fim, chegamos a triste conclusão de que os problemas ambientais ao invés de soluções esbarram no emaranhado da burocracia imposta pelos tecnocratas das administrações pública e privada. A culpa é da população? Ou dos governantes? Resposta óbvia: de ambos, estes por falta de competência de gestão, e aqueles por falta de responsabilidade pessoal. Pb Fmachado

(Publicado no boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste, de Gov. Valadares-MG, em 26/12/2010)

FATORES DA POLUIÇÃO

Falar sobre todas as fontes de poluição ambiental neste pequeno espaço seria uma pretensão indesculpável da nossa parte, pois exigiria uma explanação extensa com embasamento técnico de alto nível, o que foge à nossa competência, visto que o nosso trabalho se restringe mais à área prática experimental; podendo até dizer, empírica, mas não um empirismo irresponsável, porque trabalhamos com objetivos concretos.
Portanto, nos limitaremos a mencionar hoje um dos fatores mais comuns, mas que tem sido a causa dos problemas mais graves da poluição ambiental ao nosso redor; aqueles cujos efeitos são conseqüências de nossos atos corriqueiros; em casa, na igreja, no trabalho ou nas ruas por onde andamos, deixando sempre um rastro com marcas nada recomendáveis, como alguns tipos de resíduos pessoais: os detritos alimentares e sujeirinhas nem sempre agradáveis. É o lixo urbano. O mal do século! Muito embora, conscientes do mal que essas atitudes certamente causam aos nossos semelhantes, e ao meio em que vivemos, mesmo assim, não nos preocupamos com isto, deixando de fazer, em contrapartida, com um gesto simples, uma ação para anular o mal causado pelos atos anteriores, muitas vezes até por irresponsabilidade. É o exercício da verdadeira cidadania acompanhada da ética cristã, em que o crente deve procurar se destacar em seu meio social, como o futuro cidadão dos céus (Sl 15).
Praticamente, toda ação do homem agride de alguma forma o meio ambiente e precisa ser policiada. Por isto, é absolutamente necessário que cada uma delas seja acompanhada de uma reação, não só para defender, mas para sustentar o ecossistema ao nosso redor. É o chamado desenvolvimento sustentável, um termo moderno que está sendo visto hoje como a única forma prática e viável, que poderá salvar o planeta Terra do caos e da destruição para a qual está caminhando, em conseqüência do desenvolvimento desenfreado da industrialização, mormente a parte que diz respeito aos descartáveis; a febre dos consumidores desta era pós-moderna. Não seria esta a hora de nós, crentes no Senhor Jesus, fazermos uma autoanálise e verificar o nosso comportamento junto à sociedade da qual somos parte integrante? Com a palavra a Igreja que, com certeza, tem muito a dizer sobre o assunto. Que Deus nos abençoe. Até breve.
Pb Francisco Machado (IPBC).

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

A Preservação

A questão da preservação ambiental tem sido um dos assuntos mais discutidos pela mídia nos últimos tempos. O tema é polêmico e bastante vasto, uma vez que o aquecimento global se mostra cada vez mais presente no planeta, o que, segundo observadores ambientalistas, vem provocando o derretimento das calotas polares e a conseqüente subida do nível das águas dos oceanos. O que é catastrófico! Entretanto, esta preocupação tem sido mais alardeada pela parte da sociedade, não diretamente ligada aos governantes, as chamadas ONGs. São elas que de um modo ou de outro sugerem, e as vezes até executam, por conta própria, medidas concretas a favor da preservação ambiental, não só no sentido de incentivar, mas também para dar exemplos a serem seguidos pelos lideres governamentais e políticos de modo geral. Isto porque, a maioria das entidades, empresas e até mesmo órgãos públicos, seja por desinteresse ou por incompetência, não tomam atitudes visando o bem estar da população, através de medidas concretas no sentido de defender e preservar o meio ambiente.
O Brasil, em especial, tem este grave problema, o qual talvez seja o motivo principal que atrapalhe os nossos governantes a se dedicarem mais aos problemas do meio ambiente. A nossa diversidade de fauna e flora está não só ameaçada, mas em processo de destruição total. E nós, como sociedade civil organizada, devemos nos empenhar para defender o ecossistema do meio ambiente ao nosso derredor.
Sim, temos que tomar uma atitude agora e não depois porque o problema existe e é de extrema gravidade para a sobrevivência nossa e de nosso planeta. Portanto vamos lutar em favor desta causa justa e bendita. Vamos deixar o comodismo; vamos fazer parte de organizações honestas e bem intencionadas (a melhor delas é a Igreja) que trabalhem na área socioambiental. Especialmente, como crentes fiéis aos ensinos do nosso Senhor Jesus, em seu evangelho santo. Juntamente com a Igreja, podemos fazer a nossa parte na sociedade, dando exemplo de que somos cidadãos cumpridores dos deveres a nós atribuídos pelas leis do País e, principalmente, pela Lei de Deus (Gn 1.27-31).

Pb Francisco Machado (IPBC)

(Artigo publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho
celeste, de Gov. Valadares-MG, em 19/12/2010

O QUE É MEIO AMBIENTE?

Definição

O meio ambiente, comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas, dos reinos animal, vegetal e mineral – ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela -, que compoem os ecossistemas e a vida de todos os seres vivos.
O termo foi definido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, celebrada em Estocolmo, em 1972, como sendo “... o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas". O ambiente natural se contrasta com o ambiente construído, que compreende as áreas de componentes estruturais que geralmente exercem forte influencia pelo homem, tanto para melhorar como para piorar o seu próprio habitat. Diante disto, podemos concluir que, meio ambiente, compreende o lugar em que estamos: dentro de casa e fora dela; no trabalho, na escola, na igreja, no clube, etc. Existem alguns elementos vitais, próprios do meio ambiente, sem os quais nós, humanos, não podemos viver: o ar atmosférico, a água e os alimentos são, a grosso modo, os principais. Uma terra desértica, devastada, sem água e nenhuma vegetação, não oferece condição de vida, nem para o homem e nem para quaisquer outros seres vivos. Por esta e muitas outras razões, temos o dever sagrado de preservar o nosso meio ambiente, que compreende a nossa casa, a nossa rua e o nosso campo onde são produzidos os alimentos para a sustentação da vida na Terra.
Pretendemos falar sobre esse assunto do meio ambiente por algum tempo, através deste espaço * (do nosso Beletim, gentilmente cedido pelo pastor, Rev. Valdomiro). Mesmo porque, é o assunto do momento, em toda a mídia e nas altas esferas das comunidades internacionais. Mas, o problema da brutal poluição ambiental, em consequência da devastação da Natureza, pelas ações do homem, está desafiando os governantes das nações ricas e pobres de todo o Mundo. Todos nós somos, individualmente e a igreja, responsáveis por tudo isto. Portanto, vamos colaborar com o Planeta.
Até breve, e que Deus nos abençôe. Pb Francisco Machado (IPBC)

Obs.: Matéria publicada no Boletim da Igreja P. Brilho Celeste-PRNV/SRD/IPB - Gov. Valadares-MG, em 12/12/2010.

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