segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A RESPEITO DO BEBÊ 7Bi

A RESPEITO DO BEBÊ 7BI, QUE JÁ NASCEU OU ESTÁ PARA NASCER
Para muitos países do mundo o crescimento desordenado da população não é problema tão sério como em outros. Nisto, o Brasil pode se gabar de ser um dos mais privilegiados: somente em seu território poderiam ser abrigados cerca de um terço desses sete bilhões já existentes no mundo. Impossível? Não. Basta fazer uma comparação com um outro país que está no outro extremo: o Japão. Este, ao contrário, já se acha em situação crítica há bastante tempo, porém, está enfrentado o problema do alto índice de densidade demográfica com maestria e, por isto, pode servir de exemplo para nós, os brasileiros.

Veja o resumo dos dados e compare:

                         País                    área m2                 População               Densidade demográfica

                         Brasil                 8.514.876              190.700.000                   22 hab/km2
                         Japão                    372.819              126.475.664                 337 hab/km2

Vemos que: a) a área geográfica do Japão é 22 vezes menor que a do Brasil;

b) portanto o Brasil pode conter 22 vezes a população do Japão, ou seja:

22 X 126.475.664 = 2.782.464.608

Você dirá: mas é muita gente, isto não pode acontecer. De fato não pode mesmo, porque se no Brasil isto viesse a acontecer, o mundo todo o seguiria. E a tão alardeada explosão demográfica ai é que aconteceria de fato. Somos uma aldeia global, e temos de seguir as regras impostas pelas nações, unidas ou não. É questão de sobrevivência.

O crescimento populacional do mundo é traumático por causa dos problemas que crescem juntos: fome, pobreza, miséria, violência, escassez de água e alimentos, epidemias, revoluções, guerras, catástrofes, etc.

Será que não tem jeito de crescer e progredir sem resolveer todos esses problemas? Parece que sim. Já temos exemplos de países que alcançaram esse nível de crescimento demográfico e progresso social ao mesmo tempo. Não precisamos procurar outro exemplo: é de novo o Japão, a nação mais rica e organizada do planeta, que apesar de não ter espaço geográfico sobrando para explorar, enriqueceu à custa de trabalho; trabalhando com matéria-prima importada, usando a inteligência para produzir bens úteis, aparelhos sofisticados de tecnologia de ponta.

Porque será que o Brasil não segue o exemplo do Japão? Imitar o que é bom, creio que é uma virtude. efieme@uol.com.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

IBAMA AUTORIZA DUPLICAÇÃO DA FERROVIA CARAJÁS

O sistema de transporte ferroviário, em termos de sustentabilidade, é o mais benéfico que existe. Quem pensa que a construção de uma ferrovia é sinal de retrocesso está redondamente equivocado. O sistema é incomparavelmente mais viável: é prático, econômico, seguro, não polui e nem degrada o meio ambiente; promove o progresso sem favorecer as ocupações desordenadas das terras em suas margens, pois as estações de paradas para embarque e desemarque obedecem um critério inteligente e bastante prático somente para os usuários dos trens.
Se com o dinheiro gasto na obra faraônica da trasnposição do rio S. Francisco, fossem construidas em seu lugar linhas férreas para o transporte, não só de passageiros, mas também de produtos de toda espécie (importando e exportando), e o que seria mais importante: água para o consumo de toda a população das cidades, bem assim como para a agricultura e demais necessidades dos sofridos flagelados das secas naquela região. Já pensou, uma composição com 300 vagões/tanques para abasteceer uma cidade e toda sua região interiorana? Seria muito mais viável do que um canal aquático que dificilmente chegará à conclusão, cujo funcionamento em caráter permanente deixa muita dúvida, visto que a sua construção está sendo um desafio para os governantes. Imagine uma comparação entre o transporte de minério de ferro e de água. O lucro do minério exportado para o exterior é simbílico, tudo não passa de negociatas para satisfazer interesses pessoais dos governantes e políticos; somente eles levam vantagens no negócio; o país e o povo em nada é beneficiado. Enquanto que a água seria uma verdadeira revolução em termos de benefícios para o progresso, conforto, bem estar e, afinal, muita felicidade para aquele povo cansado de tanto sofrimento com o flagelo da seca.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O EUCALIPTO NO MERCADO DO CARBONO

É simplesmente fantástico o que as florestas de Eucalipto representam para as indústrias de celulose. Além da matéria prima para fabricação do papel, elas podem ainda oferecer grandes vantagens financeiras no  mercado do sequestro de carbono, um novo e promissor (agro)negócio entre entidades e países, preocupados com os graves problemas ambientais - efeito estufa e outros mais - que ameaçam o futuro do planeta terra.
Veja o artigo a seguir, extraído do site http://www.terra.com.br/ :

       O lobby do eucalipto


Setor de papel e celulose defende inclusão das florestas já existentes no mercado de sequestro de carbono

Por Rosenildo Gomes FERREIRA

ELIZABETH, PRESIDENTE :

No Brasil, poucos setores são tão competitivos quanto o de papel e celulose. A combinação de melhoramento genético e clima favorável ajuda a explicar por que uma árvore de euclipto atinge o ponto de corte em apenas sete anos - no restante do mundo, a média é de pelo menos o dobro desse período.

Do ponto de vista do combate ao aquecimento global, essa equação faz toda a diferença. Afinal, cada árvore dessa espécie é capaz de sequestrar nada menos que 200 toneladas de dióxido de carbono (CO2), um dos principais vilões do chamado efeito estufa, durante seu ciclo de vida.

Como o crescimento por aqui se dá em tempo menor, o ganho ambiental, logicamente, é maior. Ocorre que isso não gera um tostão sequer para as empresas, já que as florestas plantadas antes da vigência do Protocolo de Kyoto não foram incluídas na lista de projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

Para mudar esse quadro, as 220 empresas do segmento, representadas pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), decidiram se unir em um gigantesco lobby na Conferência do Clima de Copenhague (COP15), que acontece entre 7 e 18 de dezembro na capital da Dinamarca.

Os recursos provenientes do MDL são vistos como importantes para acelerar os planos para implantação de novas áreas florestais por empresas como Suzano e Fibria (resultado da fusão da Votorantim Papel e Celulose da Aracruz). A Bracelpa não fala em valores.

Contudo, se levarmos em conta a cotação máxima do crédito de carbono vinculado ao MDL, US $ 34 por tonelada, é fácil perceber que se trata de uma bolada expressiva. As fabricantes de papel dispõem de dois milhões de hectares plantados, além de outros 2,9 milhões de hectares de matas nativas.

Hoje, a única alternativa do setor é tentar vender os créditos referentes a essas áreas na Bolsa de Carbono de Chicago, onde a cotação está em US$ 5 por tonelada. "A falta de regulamentação faz com que não haja interesse por parte dos investidores nem dos países que precisam compensar suas emissões", afirma Elizabeth Carvalhaes, presidente da Bracelpa.

Segundo ela, os recursos provenientes do MDL seriam empregados majoritariamente na expansão dos estoques de madeira reflorestada. A meta é ampliar em 25%, para 2,5 milhões de hectares, a cultura de eucalipto e pínus até 2018 .



quarta-feira, 18 de julho de 2012

COMÉRCIO DO CARBONO, O QUE É?

por Alex Bowen e Duncan Clark*



Dar um preço ao carbono é criar um custo aplicado à poluição de carbono, para incentivar poluidores a reduzir a quantidade de gases do Efeito Estufa que emitem na atmosfera. Os economistas concordam amplamente que a introdução de um preço do carbono é a forma mais eficaz para os países reduzirem suas emissões.

A mudança climática é considerada uma falha de mercado pelos economistas, porque impõe enormes custos e riscos às gerações futuras -- que sofrerão as consequências das alterações climáticas -- sem que esses custos e riscos estejam incluídos nos preços de mercado. Para superar esta falha de mercado, argumentam eles, é preciso internalizar os custos dos danos ambientais futuros, colocando um preço sobre a sua causa - ou seja, as emissões de carbono.

Um preço para o carbono não só incentiva comportamento de baixo carbono (por exemplo, usar uma bicicleta em vez de dirigir um carro), como também arrecada dinheiro que pode ser usado, em parte, para financiar uma limpeza das atividades “sujas" (por exemplo, o investimento em pesquisa sobre células de hidrogênio como combustível). Com o estímulo de um preço para o carbono, os custos de frear as alterações climáticas são distribuídos ao longo das gerações, em vez da maior parte recair sobre as gerações futuras.

Existem duas maneiras principais de estabelecer um preço para o carbono. Primeiro, um governo pode cobrar um imposto sobre carbono na distribuição, venda ou utilização de combustíveis fósseis -- com base no seu teor de carbono. Isto tem o efeito de aumentar o custo desses combustíveis e dos produtos ou serviços criados com eles, incentivando negócios e pessoas a mudarem para a produção e o consumo verdes. Em geral, imagina-se que o governo decidirá como usar a receita fiscal, embora em uma versão, o chamado modelo de “taxa e dividendos”, as receitas fiscais são devolvidas na sua totalidade à população.

A segunda abordagem é um sistema de quotas chamado “limite e troque” (do inglês, cap-and-trade). Neste modelo, as emissões totais admissíveis em um país ou região são definidas com antecedência e limitadas por um teto global. Em seguida, cria-se licenças para poluir, que representam frações desse teto global, as quais são leiloadas ou distribuídas para as empresas. As empresas podem negociar as licenças entre si, gerando um mercado para poluição de carbono, o que deve levar a sua redução da maneira mais barata possível.

Para servir o seu propósito, o preço do carbono fixado por um imposto ou pelo sistema “limite e troque” deve ser suficientemente elevado para incentivar os poluidores a mudar o seu comportamento e reduzir a poluição, em conformidade com os objetivos nacionais. Por exemplo, o Reino Unido tem uma meta para reduzir as emissões de carbono em 80% até 2050, em comparação aos níveis de 1990, com várias metas intermediárias ao longo do caminho. O Comitê de Mudanças Climáticas, constituído de conselheiros independentes do governo, estima que, para atingir esse objetivo, seria necessário um preço de 30 libras (cerca de 94 reais) por tonelada de dióxido de carbono, em 2020, e 70 libras (220 reais), em 2030.

Hoje, grandes empresas do Reino Unido pagam um preço pelo carbono que emitem através do Programa de Comércio de Emissões (Emissions Trade Scheme) da União Europeia. No entanto, boa parte dos economistas considera o preço do carbono neste regime demasiado baixo para levar o Reino Unido a cumprir as suas metas. Assim, o Tesouro planeja fazer com que todas as empresas do programa paguem um mínimo de 16 libras (50 reais) por tonelada de carbono emitido, a partir de abril de 2013.

O ideal é que existisse um preço de carbono uniforme em todo o mundo, refletindo o fato que, ao longo do tempo, uma tonelada de dióxido de carbono causa a mesma quantidade de danos, não importa onde seja emitida. Um preço uniforme também elimina o risco de que empresas poluidoras fujam para os chamados "paraísos da poluição" -- países onde a falta de regulamentação ambiental garante poluir sem limites.

No momento, o preço do carbono está longe de ser uniforme. Pelo outro lado, um número crescente de países e regiões tem ou planejam ter programas de preços de carbono, seja através de “limite e troque” ou usando impostos sobre carbono. Incluem-se nessa lista a União Européia, Austrália, Coreia do Sul, África do Sul, partes da China e da Califórnia.

*Este artigo foi escrito por Alex Bowen, do Instituto de Pesquisa Grantham sobre Mudanças Climáticas e Meio Ambiente, da London School of Economics, em colaboração com o The Guardian. Publicado através da parceria de ((o))eco com a Guardian Environment Network (veja a versão original). Tradução de Eduardo Pegurier





segunda-feira, 16 de julho de 2012

MEIO AMBIENTE - Problemas e soluções


Coleta seletiva, é a solução!



A coleta seletiva é a única forma de se chegar a um resultado satisfatório, em que a limpeza urbana possa se tornar, efetivamente, uma realidade em uma determinada cidade.

Ela existe aqui? Sim, politicamente. Os nossos governantes, de duas ou três gestões para cá, se ufanam em dizer que na sua administração a coleta seletiva foi implantada.

Entretanto, o que de fato observamos é que os dois principais tipos do lixo domiciliar – inclusive dos estabelecimentos comerciais (hotéis, restaurantes, bares, cantinas, etc) – estão sendo coletados de forma completamente inadequada, isto porque, não são devidamente separados nas cozinhas ou em qualquer parte onde são gerados.

O serviço da coleta, por sua vez, não demonstra interesse em recolher o lixo – somente depois de separado - mesmo sabendo que desta forma o serviço seria facilitado consideravelmente, visto que o volume do material orgânico (lixo úmido), de responsabilidade da prefeitura, teria uma redução drástica no volume a ser transportado.

Este comportamento, tanto dos habitantes da cidade como dos órgãos governamentais, responsáveis pelo serviço da coleta, tem sido a causa dos gravíssimos problemas do lixo urbano que estão desafiando a administração pública municipal.

O lixo colocado nas calçadas, no centro da cidade, misturado e espalhado, em condições deploráveis, muitas vezes sem o vasilhame próprio, onde a coleta somente é efetuada à noite, causa o maior desconforto e náuseas aos transeuntes.

E quanto à destinação de todo o material para o aterro sanitário, já saturado e em situação de completa inviabilidade, ameaçando toda a circunvisinhança de poluição ambiental grave é, na verdade, uma forma injusta e cruel de transferir o problema para a desfavorecida área suburbana.

Tudo isto acontece pelo simples fato de não separarmos o lixo em nossas casas. Que separação é esta? O lixo ÚMIDO DO SECO: apenas isto. Porque não fazemos isto a coleta seletiva da cidade não funciona nunca.

De quem é a culpa? Bem, não queremos julgar ninguém, e nem é preciso, porque uma coisa é certa: todos nós somos culpados. Os governantes dizem que os seus munícipes não são educados o bastante para fazerem esta separação do lixo em suas cozinhas, e por isto a coleta de todo o material é feita pelos caminhões da mesma forma como é colocado em frente às suas casas, isto é, todo misturado.

Mas, em contrapartida, o que podemos observar é que o serviço da coleta do município não instrui os moradores no sentido de fazerem a separação, que é obrigatória por lei, inclusive deixando bem claro que se houver qualquer quantidade de material misturado, a ordem é não recolher.

E, quanto ao material seco, reciclável, este ficará à disposição dos catadores, que estão por toda parte, e é desse serviço (de utilidade pública, por sinal) que eles sobrevivem.

Será que todos nós poderíamos responder com sinceridade o motivo que nos leva a não fazemos a separação do lixo em nossas casas? É falta de tempo? Ou é falta de conhecimento dos grandes e graves problemas que estamos causando, com a falta desta atitude, ao meio ambiente e à Biodiversidade que nos rodeia?

Devemos nos lembrar que, todo o mal que fazemos à Natureza, se reverte para nós mesmos.

Precisamos ficar muito atentos para isto, porque a Natureza, criada por Deus, é a nossa provedora; nós podemos tirar dela o nosso sustento, porém, temos o dever sagrado de recompô-la. Isto é sustentabilidade.

Quanto a outros grandes benefícios que a COLETA SELETIVA nos proporciona falaremos depois.



Lembre-se: Quando você não está fazendo algo em favor do meio ambiente, certamente está contribuindo para a destruição do mesmo.

                                                        Francisco Machado
                                                         Ativista ambiental





sábado, 14 de julho de 2012

CAPITAL SP VAI RECICLAR 13% DO LIXO (???)

Capital vai reciclar apenas 13% do lixo que será coletado


EDIVALDO BITENCOURT 11/07/2012 00h02





Foto: Correio do Estado

Do lixo recolhido, apenas 78,1 toneladas das 573,3 toneladas serão recicladas

Apesar da coleta seletiva ser estendida para todos os bairroCapital vai reciclar apenas 13% do lixo que será coletado

EDIVALDO BITENCOURT 11/07/2012 00h02





Foto: Correio do Estado

Do lixo recolhido, apenas 78,1 toneladas das 573,3 toneladas serão recicladas

Apesar da coleta seletiva ser estendida para todos os bairros de Campo Grande até 2016, a cidade só vai reciclar 13,63% do lixo coletado. Conforme o edital de Concorrência Pública 066/2012, que prevê a concessão do serviço por até R$ 2,5 bilhões por 35 anos, a nova concessionária do serviço vai destinar à reciclagem apenas 78,1 toneladas das 573,3 toneladas de resíduos sólidos a serem coletados diariamente na Capital.

A maior parte do lixo, conforme o certame, 167,4 mil (80%) das 209,2 mil toneladas recolhidas por ano, terá tratamento e disposição final ambientalmente adequada, ou seja, irá para o aterro sanitário. Só 13,63% (28,5 mil toneladas por ano) vão ser reciclados. O percentual fica abaixo do potencial previsto pelo Plano Municipal de Saneamento Básico - Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que estimou em 35% a quantidade de material passível de reaproveitamento em Campo Grande em 2008.

Leia mais no jornal Correio do Estado



s de Campo Grande até 2016, a cidade só vai reciclar 13,63% do lixo coletado. Conforme o edital de Concorrência Pública 066/2012, que prevê a concessão do serviço por até R$ 2,5 bilhões por 35 anos, a nova concessionária do serviço vai destinar à reciclagem apenas 78,1 toneladas das 573,3 toneladas de resíduos sólidos a serem coletados diariamente na Capital.

OPINIÃO DA INDUSTRIA DO LIXO

Veja bem: gastar 2,5 bilhões de reais para reciclar 13,63% do lixo da cidade. Que disparate!
Com a COLETA SELETIVA, a reciclagem completa pode ser efetivada em 1 ano, inclusive a parte do material orgânico, que será trasnformada em adubo para a terra degradada.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CARTA Á PREFEITA ELISA COSTA

                                    Gov. Valadares, 07 de maio de 2012

À Exma. Sra.
Elisa Maria Costa
DD Prefeita de Gov. Valadares

Senhora Prefeita,

                                    Assunto: Lixo Domiciliar da Cidade

               Cumpre-me, com o devido respeito, dirigir-me à V. Excia. a fim de   oferecer-lhe a colaboração cidadã, no sentido de solucionar o problema do lixo domiciliar urbano, cuja situação verdadeiramente crítica, chegou ao ápice, ao ponto de ser essa administração municipal acionada pelo Ministério Público, como é do nosso conhecimento, através da imprensa local.

              O fato de ser o mentor de um projeto ainda incipiente (em parte), chamado Indústria do Lixo, o qual pretende oferecer solução para todos os problemas ambientais decorrentes do lixo urbano, é que me leva a assumir tamanha responsabilidade, diante de uma administração complexa e repleta de recursos os mais variados, inclusive na parte de elementos humanos, plenamente qualificados, tanto no que se refere à currículos escolares, como em razão de serem detentores de cargos importantes na política dominante.

             Apesar de tudo isto e muito embora na minha posição um tanto inferiorizada de leigo no assunto mas, embasado apenas na experiência de vida, pelos meus oitenta e quatro anos de idade, é que me disponho a oferecer os meus préstimos, a fim de ajudar a minha cidade a resolver um problema gravíssimo como este que estamos enfrentando. 

             Isto significa dizer que o meu oferecimento não se restringe apenas em oferecer o plano no papel, mas estou disposto a colaborar, voluntariamente, em ações de ativismo no sentido de levar a cada cidadão e principalmente às cidadãs – as honradas donas de casa, as mais preocupadas com a situação do mundo nestas questões socioambientais – os apelos, acompanhados de instruções diretas e pessoais, para que a nossa parte, isto é, de toda a sociedade  seja definitivamente executada, uma vez que dela depende o êxito do plano  voferecido.  Com agradecimentos antecipados pela atenção, subscrevo-me mui,
                                           
                                               Respeitosamente.

                                            Francisco Machado
                              Agente de Polícia Federal Aposentado
                                Rua Mal. Deodoro, 129/301 - Centro

PROBLEMA DO LIXO EM GOV. VALADARES

                 PROPOSTA DE PLANO EMERGENCIAL VISANDO
                  SOLUCIONAR O PROBLEMA DO LIXO URBANO
                                  EM GOVERNADOR VALADARES

        Uma notícia publicada no jornal o Diário do Rio Doce, edição de 26/04/2012, nos dá conta de que estamos exportando o lixo aqui produzido para a cidade de Ipatinga, cujo custo do transporte chega à casa dos 500 mil reais por mês. Isto significa dizer que a nossa cidade está vivendo um momento de descalabro, tudo por causa do lixo urbano, cuja coleta que era para ser seletiva – pois assim foi organizado o serviço desde 2006, pelo então prefeito Fassarela – não passou de uma tentativa em vão, em razão da falta de interesse e até de responsabilidade por parte da população, em fazer a parte que lhe tocava, qual seja, a separação do lixo seco do úmido, em seus domicílios, para entrega aos responsáveis pela coleta, sendo: o lixo úmido, ao caminhão da coleta (da prefeitura) e o lixo seco, aos catadores da associação criada para esse fim – a Ascanavi. Essa medida administrativa foi acompanhada de instruções à população através de uma cartilha muito bem elaborada (exemplar anexo), mas não surtiu o efeito desejado.
        Parte da culpa também cabe aos governos municipais dos mandatos que se seguiram, pois não deram continuidade ao trabalho iniciado pelo prefeito  acima mencionado. Por esta razão, o lixo domiciliar que continuou sendo coletado sem a devida separação, inviabilizou tanto a coleta seletiva como o sistema de eliminação de todos os dejetos através do aterro sanitário, construído desde então, mas hoje interditado por falta de condições de funcionamento.
        Deixando de lado os erros do passado, pois o que nos interessa agora é uma solução urgente para o problema, agravado que foi pelo impasse criado pelo Ministério Público, cuja ação, justa ou não, não nos compete julgar. O que temos certeza é que a situação exige providências enérgicas por parte da administração pública, com medidas eficazes, para dar satisfação a cada cidadão do povo que compõe as classes sociais da cidade.
        Segue, portanto, a nossa sugestão do plano emergencial, urgente, à digna prefeita Elisa Costa, a qual tem nas mãos as rédeas do poder, e pode, com a sua autoridade, decidir os rumos da cidade que governa, uma vez que o problema é apenas de GESTÃO, consistindo em duas partes, como segue:

                                   I PARTE – COLETA SELETIVA
                
        Três medidas iniciais deverão ser tomadas, de imediato, objetivando o aperfeiçoamento da coleta seletiva, que é fundamental para a concretização do plano:
 
        1ª medida – Expedir  comunicado à população (com força de lei),  para que cada morador, num gesto de cidadania responsável, colabore com a administração da cidade, no sentido de solucionar o gravíssimo problema do lixo domiciliar urbano, na atual circunstância, efetuando a separação, em suas casas, do lixo seco do úmido, de forma adequada para ser entregue, cada tipo, aos respectivos serviços da coleta (prefeitura e catadores);

       2ª medida – Encetar campanha de conscientização, através da mídia e de agentes ativos, instruído os moradores de um modo geral (residências, condomínios, hotéis, restaurantes, shopings, escolas, igrejas, etc.) sobre como fazer a separação do lixo, em suas cozinhas, para a coleta seletiva;

       3ª medida – Coordenar os dois setores responsáveis pela coleta do lixo de toda a cidade, ou seja, Prefeitura e Associação dos Catadores, de forma a só receberem os dois principais tipos de lixo (o úmido - orgânico; e o seco – inorgânico, respectivamente),  rigorosamente separados, acondicionados de forma apropriada, tudo de conformidade com as instruções que receberão por parte dos órgãos administrativos e lideranças da cidade.  

       Estas três medidas simultâneas, se bem administradas serão, fatalmente,  coroadas de êxito. Considerando a situação caótica em que vive a cidade, no que se refere ao lixo urbano, a única razão que poderia ocasionar o insucesso desta ordem partida da autoridade máxima do município, seria a desobediência civil. A nossa situação pode ser comparada à de um país que está sendo invadido por um inimigo mortal, quando o comandante em chefe toma a medida extrema, convocando os soldados (os cidadãos) para a defesa de seu território e, consequentemente, de suas famílias: quem pode se omitir deixando de pegar em armas? Somente o insubmisso!  

      O resultado mais positivo que se espera desta primeira etapa, no prazo de 60 dias, no máximo, é a redução do volume do lixo úmido (orgânico), em cerca de 70% . Isto significa dizer que, o gasto estimado em 500 mil reais, sofreria uma redução na mesma proporção, ou seja, setenta por cento a menos nesse valor.

                                      II PARTE – A COMPOSTAGEM

      Porém, benefício muito maior é o que está inserido nesta segunda parte de nossa proposta. Chegando-se a esta situação, quando o lixo úmido (todo o material orgânico de fácil decomposição) estiver devidamente separado, puro, sem nenhum resíduo sólido misturado, e com o volume reduzido, conforme acima, ao invés de levar esse material valioso para outra cidade, ai entra a segunda parte do plano (projeto Indústria do Lixo). Como?  As seguintes medidas, tão simples como as primeiras, são recomendadas:


a)     Prepara-se um terreno plano na periferia da cidade (ou vários, um em cada setor populacional), com espaço igual ou equivalente ao do aterro sanitário;
b)    Encaminham-se os caminhões da coleta para despejarem o material (lixo orgânico, somente) nesses lugares determinados;
c)     Simultaneamente, outros veículos, de caçamba, vão trazendo terra vermelha (ou a mais fácil de ser encontrada), para ser jogada em cima do material orgânico;
d)    Com um equipamento próprio, os operários vão misturando o material com a terra, a fim de ser feita a compostagem, mas de modo simples e natural (artesanal);
e)     Em seguida, o mesmo procedimento do aterro sanitário poderá ser   efetuado, isto é, vai-se acumulando o material já misturado com a terra, até chegar ao preenchimento do local;
f)      De seis meses a um ano de compostagem são suficientes para que o material esteja em condições de ser retirado e levado para o campo, desocupando o espaço para a continuação do serviço, que é perpétuo.

       E haja terra degradada para ser recuperada naturalmente, sem nenhum gasto a mais.  Ali, no campo, poderão surgir os grandes projetos verdes: plantação de Eucalipto para produção de celulose, reflorestamentos diversos e/ou espontâneos,  projetos agrícolas do Biodiesel e agricultura em geral, além da agricultura familiar urbana (orgânica), que deve ter atendimento prioritário.

        Observe que as medidas aqui sugeridas não exigem nenhum custo a mais além do que já está sendo despendido. Pelo contrário, não só vai haver economia, como haverá também, além dos benefícios ai enumerados, retorno financeiro, que será revertido em benefício dos trabalhadores da área da limpeza urbana – os injustiçados e muitos excluídos – que terão remuneração justa, além dos direitos sociais assegurados pelas leis, que lhes estão sendo negados de forma lamentável.       


                                        
                                                  Francisco Machado   
                                        Ativista Ambiental Voluntário   
                                  (Mentor do projeto Indústria do Lixo)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

EXPORTAR LIXO É UM BOM NEGÓCIO?

Governador Valadares está exportando o seu lixo para a cidade de Ipatinga. As exportações, geralmente, são fontes de renda para qualquer município ou país. Aliás, é a única maneira de um país tornar-se rico. Só que a exportação desse lixo que a nossa cidade começou a levar para o município visinho, nesses últimos dias, ao invés de lucro, dá prejuízo, e grande. Segundo informou o jornal, o Diário do Rio Doce, de 26/04/2012, esta proeza inédita, indescritível, está custando ao bolço do contribuinte valadarense, nada   menos do que a quantia de 500 mil reais por mês.

Todo e qualquer produto pode e deve ser vendido e exportado para fora do país ou território, de menos o lixo, certo? Errado, o lixo também pode ser exportado, porém, industrializado. Olha que estamos falando do lixo orgânico; este material sujo, asqueroso, putrecível, fedorento, causador da pior forma de poluição ambiental e doenças, que contamina o solo, subssolo, as águas e o ar, de forma devastadora e cruel. Pois, este material indesejável pode ser transformado, de forma simples e natural em produto essencial para a manutenção da vida de todos os seres vivos, bem assim como de toda a Biodiversidade existente no planeta Terra. Sei que você nunca ouviu falar disso, porque, em termos de uma cidade toda,  é uma idéia inédita, muito embora  esteja  embasada em um processo milenar, primitivo, simples e eficiente, cujos elementos funcionam  com a mesma perfeição, beleza e força do Seu Criador: A Natureza! E o processo é a compostagem! Simples, natural, barata, lucrativa e benéfica a todos. Tanto é autosustentável, como totalmente a favor da Sustentabilidade! A NATUREZA AGRADECE.

"Quando eu não estou fazendo algo em favor do meio ambiente, certamente estou contribuindo para a destruição do mesmo. Isto é sustentabilidade!"

                                                       Francisco Machado
                                                 Ativista ambiental voluntário  

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

INDÚSTRIA VAI SUBSTITUIR ATERRO SANITÁRIO

Nova Indústria vai Reciclar Lixo em Curitiba


Por

Celina Nascentes

– 13 de agosto de 2011Publicado em: Notícias, Reciclagem

Sistema substituirá aterro sanitário da Caximba.

Cerca de 2,4 mil toneladas

de lixo vão virar adubo e material energético.

Indústria vai transformar em adubo e material energético cerca de 2,4 mil toneladas de lixo. (Foto: Divulgação)

Uma nova indústria vai substituir o aterro sanitário da Caximba, em Curitiba, e passará a processar 100% do lixo produzido na cidade para reciclagem. De acordo com a prefeitura, o Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar) será uma indústria em que a matéria-prima é o lixo.

Ainda segundo a prefeitura, a indústria vai reciclar e transformar em adubo e em material energético as cerca de 2,4 mil toneladas de lixo geradas diariamente pela população de Curitiba e de outros 15 municípios que hoje utilizam o aterro da Caximba. A prefeitura ainda estuda qual a melhor área para receber a indústria.

A prefeitura afirma que a instalação da indústria seguirá critérios rigorosos de instalação, cuidados com o solo, com o ar e outros fatores de proteção que requerem tecnologias específicas. Todo esse cuidado será fiscalizado pelos órgãos ambientais competentes. No novo sistema, o lixo será depositado em local fechado.

Fonte : Marca Ambiental

Para ver a gradiosidade deste empreendimento, acesse o site:

              www.ambientalsustentavel.org/2011/nova-industria-vai-reciclar-lixo-em-curitiba



Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | coupon codes