quinta-feira, 20 de junho de 2019

REPRESAS DE REJEITOS DE MINÉRIO EM MG


Este vídeo, meus amigos e minhas amigas, como todos vocês poderão observar, não estava inserido no elenco dos assuntos anteriormente apresentados.

Como eu disse a vocês, os assuntos que prometi trazer aqui naquele primeiro vídeo, são muito graves, porque tem tudo a ver com a maneira irresponsável com que a sociedade moderna está tratando a nossa biodiversidade, causando os maiores danos ao meio ambiente, em todo o mundo.  

Mas, o assunto que vou tratar aqui hoje, minha gente,  é muito mais grave ainda.

É gravíssimo.

É estarrecedor.

Parece coisa do Final dos tempos, do Apocalipse.

Eu acredito que nunca se viu coisa igual neste planeta terra.

Isto pelo fato das circunstancias, que são de fato desesperadoras.

Estou me referindo ao caso das represas de rejeitos de minério em Minas Gerais,  que estão se rompendo; duas já se romperam, e trouxeram as calamidades que nós vimos;

Várias outras estão em fase de rompimento iminente, ameaçando mais calamidades, muito piores ainda.

As populações localizadas nas zonas de risco dessas represas,  próximas, ou melhor, literalmente, por baixo dessas represas, somente estão esperando a hora que o desastre irá, com toda a certeza, acontecer.

E o que estamos vendo? 

O  que estão fazendo, os diretamente responsáveis por esta sitaução, e também as autoridades civis, para evitar toda essa calamidade?

O que temos ouvido falar, através da mídia, é o seguinte:

a)  - técnicos das empresas responsáveis, as mineradoras, estão monitorando a movimentação das estruturas das represas;

b) – outras pessoas estão orientando as populações nas zonas de risco a fim de fugirem de suas casas para lugares seguros, na hora da catástrofe;

c) – as autoridades civis estão fazendo mesmo o que?

Há, estão investigando os casos já ocorridos, procurando alguém para ser responsabilizado,  processado.
Tudo bem, é necessário mesmo, mas, e os próximos sinistros anunciados?

Multas enormes estão sendo aplicadas contra os crimes ambientais, mas tem sido pagas?

Nada estão fazendo para evitar as catástrofes que estão anunciadas para vir, arrasando outras cidades, matando multidões do povo inocente e humilde;

Famílias inteiras estão sendo soterradas debaixo de camadas de lama...

As cidades de Sabará, Congonhas, Barão de Cocais e a localidade de Congo Soco, estão vivendo o drama mais terrível que se pode imaginar.

Não tem como classificar a situação de terror que estão vivendo os habitantes dessas localidades.

Esperar a hora de ver a sua casa, a sua comunidade, tudo ao seu redor ser destruido, é muito triste. .   

Mas o pior de tudo isso, meus amigos e minhas amigas, é a sensação de total descaso com que estão sendo tratadas essas pessoas, tanto por parte dos responsáveis pelas tragédias, como pelas autoridades competentes, também responsáveis  pela segurança e o bem estar de sua população.

Será que diante de uma situação como esta, não existe nada que se possa fazer em defesa dessa gente infeliz?

São como pais de família, mães angustiadas e seus filhos sendo todos condenados à morte, inocentemente, por um governo tirano,  totalitário e cruel.    

E eu pergunto: será que não tem nenhuma forma de evitar tamanha tragédia?

Será que não existe um meio de defender essas cidades de um destino tão cruel e devastador?

Onde estão os empreendedores, os engenheiros e todos os técnicos que construíram essas empresas e suas armadilhas fatais?

É verdade que todos eles contribuíram em muito para o progresso dessas comunidades;

Sustentam e promovem o bem estar para essas populações.

Mas, ficarem inertes, parados como se nada pudesse ser feito, isto é de uma crueldade sem limites. É injustificável!

Mais uma pergunta:

Uma obra de engenharia não seria viável?

Um aqueduto, uma tubulação, resistente, capaz de escoar esse material, que me parece em estado liquido, em condições de escorrer, levado pela força da  gravidade?

Uma obra assim, no caso de emergência dessa natureza, não poderia ser construída em poucos dias?

Porque ainda não fizeram isto?

O que poderia representar o custo de uma obra desta diante das conseqüências dos desastres anunciados?

Salvo as devidas proporções, não seria um bom exemplo as obras de transposição do rio São Francisco?

Assim, poderia ser desviado a avalanche do mar de lamas que passaria pela cidades que estão na linha do tempo  dessas ameaças terríveis.   

Quanto ao destino da avalanche desviada, seria problema para os engenheiros e autoridades responsáveis resolverem, porque, o importante mesmo é evitar a destruição que está causando, e causará ainda muito mais, às populações nessa situação de risco fatal.    

Poderia até ser represado em outro lugar, mais baixo, mas que não oferecesse risco às pessoas indefesas. .   

Mas, ainda tenho outra sugestão:

Não para deixar de fazer o escoamento acima, mas para resolver também o problema da eliminação dos rejeitos.

Eu sou ativista ambiental, e tenho um projeto chamado INDÚSTRIA DO LIXO, com fins socioambientais.

 Uma das vertentes do projeto é a fabricação de tijolos (blocos maciços) a partir do entulho da construção civil.

Creio que esse rejeito do minério poderia ser o substituto da água adicionada para a composição da argamassa, uma vez que a sua composição é de material próprio para essa finalidade.

Sei, porém que, fabricar “tijolinhos” talvez não seria suficiente para eliminar todo o material, que é bastante volumoso.

Mas, os engenheiros dos setores da construção civil, poderiam experimentar o material na composição do concreto armado, e também nas obras de infraestrutura, inclusive para pavimentação de estradas no País.

Eu confesso que gostaria de ter uma porção desse material para fazer uma experiência, aqui em casa.  

No mais, pessoal, amigos e amigas, se gostaram do vídeo, compartilhem, e postem seus comentários.

        Até logo mais, e fiquem com Deus.  



AÇÚCAR, O VILÃO DA ALIMENTÇÃO

O açúcar, que era artigo de luxo na Europa antes do século XVIII, tornou-se amplamente popular, passando a artigo de primeira necessidade, a partir do século XIX.
Mas, daquela época até os nossos dias, com o aumento vertiginoso da população mundial, esse produto adocicado, muito agradável ao paladar, foi caindo na preferência das pessoas de todas as classes, o que resultou em aumento do consumo na mesma proporção. É claro que o mercado do novo produto, também em crescimento descomunal, exigiu o aumento da produção, o que levou a indústria do refino do açúcar a ocupar o seu lugar na história, no período Colonial do Brasil. Entretanto, não foi só o crescimento da população que provocou o aumento do consumo do produto, mas também o fato de que as pessoas, individualmente, iam aumentando abusivamente o seu consumo, ao ponto de ser chamado de doce pecado e, logo depois, ser taxado de o vilão da alimentação de todos os povos. Agora, tendo em vista os graves problemas de saúde que o consumo desregrado do açúcar está causando às pessoas em todo o mundo, as autoridades governamentais e lideranças da área da saúde, no Brasil, estão preocupadas com o problema, ao ponto de verem, a necessidade de promover um acordo entre as indústrias e os consumidores, no sentido de conscientizar a população para reduzir o consumo do açúcar, pelo menos a parte contida nos produtos industrializados. O acordo, que foi publicado em 26/11/2018, pretendia reduzir 144 mil toneladas de açúcar de alimentos industrializados.A Intenção seria diminuir gradativamente o consumo e atingir a meta em 2022Isso representa, por exemplo, uma redução de até 62,4% do açúcar presente hoje em biscoitos e assemelhados. Segundo declarações do ministro da Saúde daquela época, essas medidas, que são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, procuram levar sempre o cidadão a ter essas informações e procurar fazer a sua parte, contribuindo com a redução do nível de açúcar desses alimentos, que os tornarão mais saudáveis. De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem, em média, 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a 18 colheres de chá. A maior parte, 64% desse consumo, é de açúcar adicionado ao alimento. Os outros 36% tratam-se do açúcar presente nos alimentos industrializados”. A medida, da forma como foi acordada, não terá problemas na execução, uma vez que a responsabilidade fica por conta dos fabricantes, os donos das indústrias dos alimentos mencionados. É só diminuir o açúcar adicionado nos produtos, e pronto. Todos vão aceitar, e até achar bom, sem maiores dificuldades. Porém, da mesma forma como é de fácil aplicação, a medida é tímida, e os resultados serão irrisórios, uma vez que, o consumo do açúcar em casa é muito maior – 64% - e, nesta parte, que é na casa do consumidor, o problema é muito maior. Esta parte é, sem dúvida, mais difícil, porque é controlada pelo consumidor, em sua casa, e o Governo não quis mexer, porque acordos e leis ali não funcionam. O que fazer então? Apelar para a população no sentido de diminuir o consumo? É o mínimo que se pode fazer, mas será que dá resultado? É difícil, todos sabemos como é difícil, para não dizer, impossível! Então, de novo a pergunta: o que fazer?Cremos que, para isto, haverá a necessidade de um plano alternativo. Qual será, ou como será esse plano alternativo? Temos uma sugestão. Vamos raciocinar: Sc o Governo, que é o poder público, tendo nas mãos as rédeas da população, podendo aconselhar, recomendar e até mesmo determinar comportamentos e ações por parte de seus governados, não consegue resolver o problema por meio do convencimento coletivo, quer seja por meio de leis, de normas ou regulamentos, então nós, simples cidadãos, é que não temos qualquer possibilidade de resolver o problema de forma coletiva, isto é, dirigindo-nos diretamente ao povo. Então, aqui é que entra em ação o plano alternativo, que nada mais é do que, falar ao indivíduo.E é por isto, é para isto que eu estou aqui, diante de você, para falar pessoalmente com você; ou diretamente com você, que está aqui me assistindo, o que é para mim uma grande honra, a qual eu agradeço muito. E este é o segredo do plano alternativo. Eu não posso falar para a população, coletivamente; não tenho credencial para isto, mas posso falar com VOCÊ. Eu não posso resolver o problema do povo, da população, mas posso resolver o seu problema. Se você quiser, é claro. Se você tem o problema do qual estamos falando, e tem vontade de sair dele, então eu tenho a sugestão para ajudá-lo. Vou colocar algumas perguntas; em qualquer delas que você se encaixar, não tem problema, a resposta será sempre a mesma, que vem logo a seguir. a) Você é usuário voluntário do açúcar? b) Você é usuário compulsório do açúcar? c) Você já sentiu algo que pode ser um sinal de que o açúcar está te fazendo mal a saúde? d) Você se preocupa de que o açúcar pode fazer mal à sua saúde? e) Você gostaria de ter um substituto para o açúcar em sua dieta? Muito bem, então eu passo a mostrar para você, o plano alternativo, para você se livrar do açúcar, definitivamente. E isto, sem traumas, sem sacrifícios, sem renuncias e, por incrível que pareça, podendo usar, à vontade, o mesmo adocicado em seu café de todos os momentos, os doces variados, os bolos, e tudo que você quiser, Sabe como?USANDO O MELADO PROVENIENTE DO CALDO DA CANA!Ou seja, a mesma matéria prima do açúcar, que é a sacarose! Você acredita?Explico: na fabricação da rapadura, ou do açúcar, o primeiro passo, após a extração do caldo da cana, é a formação do melado, por meio do calor muito forte das fornalhas. Isto nos engenhos das fazendas. Nas grandes usinas eu não sei, mas o processo deve ser o mesmo. Esse melado, que é a matéria prima do açúcar, é o produto orgânico, natural, um dos alimentos mais nutritivos e completos da natureza; com propriedades incomparáveis (pode pesquisar na Internet e você vai se surpreender com as propriedades nutricionais da rapadura ou do melado). Pois bem, este meladoÉ O SUBSTITUTO DO AÇUCAR EM SUA DIETA, E você pode acreditar, é a voz da experiência que está falando, sabia? Não posso te explicar cientificamente porque isto acontece. O que eu sei, por experiência própria, é que, o melado, bem assim como a rapadura, sempre foi, não um simples complemento mas, um alimento essencial para as populações do interior, melhor dizendo, da roça. E posso ainda afirmar a você: na região em que nasci e me criei, até por volta dos vinte anos de idade, não existia pessoas com problemas de obesidade e nem de diabetes, como nos nossos tempos, hoje em dia. Bem, creio que esses argumentos bastam por hora. Portanto, vamos logo ao ponto x da questão: Parece incrível, mas o melado, bem assim como a rapadura, não faz mal nenhum à saúde, pelo contrário, faz muito bem. Ele é um substituto eficaz tanto dos vários tipos de açucares, como dos demais adoçantes. Não é apenas para usar no café, na hora do lanche, mas pode usar também em toda e qualquer fabricação de doces, bolos e biscoitos. Não entendo bem porque, apesar de usar esse produto orgânico, praticamente ao longo de toda a minha vida, só cheguei a essa conclusão a pouco mais de uma década atrás. Bem assim como também não posso entender porquê, a medicina em todo o mundo não reconhece também isto, e parece até que faz questão de não reconhecer. Mas, antes de terminar, por hoje, tenho ainda uma boa notícia, que é sobre os efeitos desse adoçante natural para o diabético. Pois, tanto o melado como a rapadura, além de não fazerem subir o nível da glicose, ao contrário, fazem com que ela abaixe a níveis praticamente normais, o que leva o paciente, ou a paciente, a reduzir, necessariamente, as dozes de insulina aplicada diariamente. Esta é a experiência que tenho em minha casa, de que falei anteriormente. E isto você pode fazer também, em sua casa, caso tenha alguém diabético na família, sem comprometer o tratamento médico que a pessoa estiver se submetendo. OK? Tenho ainda muitas informações e sugestões que em breve estarei oferecendo para todos vocês. Compartilhem, comentem e façam perguntas para tirar dúvidas. OK?

Até breve, se Deus quiser.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

                   AQUECIMENTO GLOBAL, QUAL O PERIGO?


        Aquecimento Global, é o aumento da temperatura terrestre, não somente em uma determinada região, mas em todo o planeta, e tem sido a causa principal de preocupações por parte de governantes e líderes mundiais, inclusive pelos constantes alertas resultantes dos estudos realizados pela comunidade científica em todo o mundo, em razão das conseqüências desastrosas, provocadas  pela poluição insidiosa   na atmosfera, no solo e nas águas, em todo o Planeta.     
        Acredita-se que as causas sejam bastante variadas: o uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial; as queimadas de florestas, a incineração de materiais descartáveis (lixo urbano), que levam à acumulação de gases, na atmosfera, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs.
        Estes fenômenos bastante complexos e inevitáveis, não só de causas naturais, mas principalmente pelas ações do ser humano, podem ser a explicação para as alterações climáticas da Terra. Mas, também é possível e mais provável que estas mudanças estejam sendo provocadas pelo aumento excessivo dos gases  do Efeito Estufa.
         Na impossibilidade de comparar diretamente este aquecimento global com as mudanças de clima no passado, devido à velocidade com que tudo está acontecendo, as analogias mais próximas que se podem estabelecer são com mudanças provocadas por alterações abruptas na circulação oceânica. O que existe em comum entre todas estas mudanças de clima são extinções em massa de espécies por todo o planeta tanto em relação à fauna como na flora. Esta analogia vem reforçar os modelos estabelecidos, nos quais prevêem que tanto os ecossistemas naturais como as comunidades humanas mais dependentes do clima venham a ser fortemente pressionados e postos em perigo fatal.
        No caso de não se tomarem medidas drásticas, de forma a controlar a emissão de gases de Efeito Estufa é quase certo que teremos que enfrentar um aumento da temperatura global que continuará indefinidamente, cujos efeitos serão piores do que quaisquer efeitos provocados por flutuações naturais, o que quer dizer que iremos provavelmente passar a assistir - como já estamos assistindo -, às maiores catástrofes naturais registradas no planeta, agora causadas indiretamente pela ação do Homem.
         Qual deve ser o papel do cidadão, em sua sociedade, diante do alto índice de   calamidades do tempo presente? Sabemos perfeitamente, que elas resultam de ações do homem procurando, não sobreviver, mas viver de conformidade com as suas próprias conveniências, passando por cima de direitos de outrem e de leis naturais e também dos homens.
           Quanto às conseqüências catastróficas, não nos iludamos de que elas continuarão, ainda mais intensas, em futuro próximo, pois elas já se acham bem presentes em nossos dias. Já estamos mais do que avisados, só falta fazermos a nossa parte.
Francisco Machado – Ativista voluntário do Meio Ambiente.

                               www.industriadolixo.blogspot.com

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

                                             MEIO AMBIENTE

                                             A Era do Descartável

           Estamos vivendo plenamente a era do descartável. Não apenas as embalagens dos alimentos e das bebidas, os utensílios da cozinha e da copa, os móveis domésticos, as vestimentas, as seringas, instrumentos hospitalares, os aparelhos de telefonia celular e fixo, os eletrodomésticos, os eletroeletrônicos, os carros usados,  mas também nós, os seres humanos estamos sendo descartados. Em conseqüência desta tresloucada mania do consumo, que tomou conta da sociedade nesta era pós-moderna o Planeta Terra, o nosso habitat natural, também está sendo descartado. Tudo por conta dos ditames do modernismo globalizado que assola a geração mais jovem, a qual tem os adultos da geração precedente, principalmente os pais e professores, na conta de quadrados, apelido com tom de zombaria.
A indústria do descartável veio ocupar o seu lugar na história, para estender ou dar  continuidade aos períodos da industrialização clássica e neoclássica, a partir do século XVIII, sempre procurando atender a demanda da população, cada vez mais ávida por consumir tudo que lhe proporciona qualquer tipo de conforto, prazer  e bem estar, custe o que custar.
A indústria sempre foi uma atividade própria do homem, desde os tempos mais remotos. Entretanto, podemos dizer que, antes da industrialização desenfreada, o homem construía os seus bens utilizando as próprias mãos; era a forma artesanal, aquela que mais respeita a Natureza. É claro que o aumento da população mundial trouxe em contrapartida a necessidade do desenvolvimento industrial no mesmo ritmo, a fim de produzir em massa tudo que a sociedade necessita ou deseja, importando-se mais com a quantidade do que com a qualidade, e o que é pior: nada se importando com a sustentabilidade ambiental. 

A indústria do descartável veio aumentar os problemas ambientais de forma assustadora.  Se por um lado, na fabricação, retira-se da Natureza a matéria prima, em quantidade excessiva, chegando-se à exaustão, por outro lado, o fato de se tratar de descartável leva a sociedade ao consumo desenfreado, e o descarte irresponsável é a causa do problema mais grave da atualidade: a poluição ambiental, que está ameaçando levar a humanidade  e a Biodiversidade do Planeta terra a um fim catastrófico. O nome descartável jamais deveria ter sido “inventado” para incentivar as gerações pós-modernas à  prática verdadeiramente nociva do desperdício desregrado. É lamentável saber que mesmo depois de o mundo conhecer e conviver com um sábio da qualidade de Antoine Lavoisier (1743-1794), o químico francês que pronunciou a frase que o imortalizou: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, o qual viveu justamente na época em que iniciou a Revolução Industrial, não tenha aprendido a lição que encerra esta frase. Se ela fosse observada pela sociedade, não só de seu país, mas de todo o mundo, a palavra descartável seria substituída por reciclável ou reaproveitável.  Que a era do descartável possa ser  erradicada da nossa história, e que seja substituída por algum movimento mais inteligente e benéfico a todos nós, como por exemplo, a era da sustentabilidade.  Francisco Machado 

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

INDUSTRIA DO LIXO, O PROJETO



ESBOÇO PARA IMPLANTAÇÃO INICIAL

      Instruções, passo a passo, sobre como implantar a primeira parte – fase inicial – do projeto da Indústria do Lixo, em um determinado município, nas áreas urbana e rural, a partir da  organização, em cada cidade, bairro ou distrito das associações e/ou cooperativas dos catadores,  destacando-se as seguintes etapas:
                           
                                   I – SEPARAÇÃO DO LIXO 
                                         
1. A implantação do projeto da indústria do lixo, começa em nossas residências bem como nas cantinas de todos os estabelecimentos comerciais e industriais, onde ele é gerado, com a separação do lixo úmido do seco. Esta separação, esmerada e criteriosa, é fundamental para que a coleta seletiva funcione plenamente – a única forma que irá possibilitar o reaproveitamento de todos os resíduos para a reciclagem e industrialização.  

2. É importante saber que essa separação em toda a cidade deve ocorrer dentro de nossas casas ou estabelecimentos, não só na cozinha ou cantina mas, em todas as demais dependências, e fora dela (no pátio, quintal e jardins), sendo este serviço de separação e acondicionamento de todos os resíduos a serem descartados, de responsabilidade exclusiva dos próprios moradores, que deverão  entrega-los ao serviço da coleta seletiva de forma apropriada, isto é,

                   lixo úmido ao caminhão da coleta, e o lixo seco aos catadores.

3 – Quanto à distinção entre os dois tipos de lixo (úmido e seco), a população deverá ser devidamente instruída, pelos meios de comunicação e também pelos responsáveis pela coleta, sobre os principais itens a serem separados, conforme segue:

A) ÚMIDO (material orgânico para a compostagem): restos de alimentos crus e cozidos, cascas e sobras de legumes e frutas estragadas, e também a varrição (sem metais, vidros, plásticos, pedras, etc.), papel higiênico usado, guardanapos, folhas e aparas de gramas do quintal ou jardim; todo e qualquer material de fácil decomposição não adequado para reciclagem;

B) SECO (material inorgânico/sólido para reciclagem): papel (jornais, livros, revistas), papelão, plásticos (todos os tipos de descartáveis, embalagens e vasilhames em geral), vidros, isopor, metais leves, latas de conservas, tudo limpo e isento de resíduos úmidos. Também os rejeitos dos aparelhos eletro-eletrônicos, móveis e quaisquer tipos de tecidos e objetos imprestáveis não-perecíveis, que deverão ser recolhidos pelos catadores, para destinação  apropriada, pelos gerenciadores dos eco-pontos.     

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Existe ainda um item extra de material a ser separado, cuidadosamente, pelos consumidores em geral, que são os nocivos ao meio ambiente, tais como pilhas, baterias, lâmpadas  fluorescentes, embalagens de inseticidas e outras do tipo spray, tubos de pastas medicinais e creme dental, etc. Este tipo de material deve ser acondicionado em sacolas ou caixas distintas, para ser entregue separadamente aos “catadores”, os quais darão a destinação correta para os mesmos, de conformidade com as medidas relacionadas com a chamada logística reversa, determinada pela Lei 12.305, da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS).

                                     II – COLETA SELETIVA

A definição da palavra “coleta”, segundo os dicionários, tem a conotação de imposto ou tributo, o que significa dizer que a entrega do lixo devidamente separado, pelos munícipes, é obrigatória, por lei.         
Esta segunda fase do Plano – a coleta seletiva –, tem sido a mais onerosa e difícil de ser executada pelos serviços de limpeza urbana de nossas cidades, com a agravante de não estar sendo feita adequadamente, visto que a separação pelos consumidores deixa muito a desejar. Entretanto, tendo em vista que o processo aqui proposto será de fácil manuseio e, devidamente orientada, a população não poderá deixar de atender ao apelo das autoridades competentes no sentido de que cada indivíduo possa exercer a sua cidadania, fazendo a sua parte para colaborar com a defesa do meio ambiente, que está sendo agredido pela poluição desastrosa em todo o mundo.   

Dois fatores de relevância vão propiciar este grande benefício para o bom êxito do processo da coleta seletiva:

Primeiramente, a entrega de cada tipo de material, pelos moradores, ao respectivo responsável pela coleta, de conformidade com as instruções contidas em toda a extensão da primeira parte acima, que irá facilitar grandemente o serviço, e
segundo, pela forma simples do serviço da coleta, tendo em vista a organização do mesmo, onde os respectivos setores (prefeitura e associação) independentes um do outro, cada um  se  responsabilizará pelo transporte do lixo que lhe corresponder, tendo em vista a separação claramente definida, como nos itens acima, frisando mais uma vez:

A) LIXO ÚMIDO: COLETA E TRANSPORTE SOB A RESPONSABILIDADE DO SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DA PREFEITURA.

B) LIXO SECO: COLETA E TRANSPORTE SOB A RESPONSABILIDADE DOS “CATADORES”,  REPRESENTADOS PELAS ASSOCIAÇÕES E/OU COOPERATIVAS;

Com uma administração competente e honesta, por parte das prefeituras, não haverá problemas para a execução dos serviços quanto a esta fase inicial do Projeto, o qual não demandará recursos extras, pelo contrário, diminuirá consideravelmente o custo operacional por parte das prefeituras, por ser de cunho estritamente social, e ainda, totalmente autosustentável.   

                               III – RECICLAGEM DO ENTULHO

A reciclagem do entulho da Construção Civil, é também parte integrante do projeto da Indústria do Lixo.Trata-se de um trabalho lucrativo para os membros das associações, por ser o sistema de fabricação, idealizado pelo referido projeto, de fácil manuseio; não exigindo nenhum tipo de equipamento, apenas manual (ver no livro O BRASIL TEM JEITO, como fazer), dependendo apenas de um aprendizado rápido por parte dos trabalhadores que irão executar o serviço.

Na continuação, sob a responsabilidade de empreendedores, públicos ou privados:

·        Eco-pontos: Seleção, Acondicionamento, Logística reversa, Vendas; 
·        Compostagem, ao invés de aterro sanitário;
·        Terra Vegetal, Adubo Orgânico (fertilizantes naturais), destinados aos lavradores na área da Agricultura Familiar e no campo, e também para  reflorestamentos, comercialização etc.


                                    Francisco Machado

                  Mentor do Projeto da Indústria do Lixo

quinta-feira, 23 de abril de 2015

LIXO É A SALVAÇÃO DO PLANETA

Adubo orgânico ou natural 
      Adubo orgânico ou natural é o produto do lixo orgânico, que é também chamado de lixo úmido, composto dos seguintes elementos residuais:  
        - sobras e restos de comida (separada dos ossos e embalagens de qualquer tipo: metálica, plástica, vidro, etc.);    
          -  restos de cereais estragados ou sujos;
          -  restos de verduras (folhas, talos, etc.);
          - cascas e sementes de frutas e legumes (banana, laranja, batatas, melancia e mandioca são as principais e as mais abundantes e comuns na cozinha brasileira).
         -  papel higiênico usado e qualquer outro tipo de papel toalha, de fácil decomposição na água ou na terra úmida;
          - folhas secas ou verdes provenientes das podas da arborização urbana;
          - aparas de gramas e outras vegetações rasteiras;
         - qualquer outro tipo de material abandonado em vias públicas ou terrenos baldios, que esteja em decomposição e que possa ser misturado ao bolo da compostagem que para ser  transformado  em adubo para a agricultura em geral.
         É SIMPLESMENTE FANTÁSTICO o que poderá resultar do aproveitamento de todo esse material ai mencionado, para a transformação em adubo natural.
        MAS, POR OUTRO LADO, É TAMBÉM INCRÍVEL o fato de que esses elementos – fatores principais das causas de poluição do meio ambiente, quando recebem uma destinação inadequada  ou incorreta - estarem sendo, até os dias atuais, jogados nos esgotos, nos rios, nos aterros sanitários ou simplesmente abandonados nas vias públicas e áreas urbanas, tornando-se imundícias causadoras de mau cheiro; criatórios de insetos perniciosos e nocivos à saúde; fontes de contaminação, causando muitas vezes epidemias ou doenças graves  ao ser humano.
        Parece não existir uma só razão para justificar a situação como a que está vivendo toda a humanidade hoje, como antigamente. 
Efeitos e vantagens na produção dos orgânicos 
          Porque os alimentos orgânicos são mais saborosos, mais nutritivos; o sabor e aroma mais intensos? A resposta é óbvia: é por que eles são cultivados com o adubo natural, portanto, sem o uso de fertilizantes  químicos ou agrotóxicos. O produto orgânico é também limpo e saudável, pois o seu cultivo vem de um sistema que observa as leis da natureza e todo o seu manuseio está baseado em um processo de respeito ao meio ambiente e a preservação dos recursos naturais.
        Mas não são somente estas as vantagens que o adubo natural oferece aos seres humanos e à natureza. Estes são apenas os efeitos à curto prazo, porquanto à longo prazo temos benefícios ainda maiores. Alguns exemplos: os métodos orgânicos de produção são todos favoráveis ao equilíbrio ecológico e, trabalhar de modo harmônico e convergente em relação ao tempo, ritmo, ciclos e limites da natureza, tende a reduzir substancialmente os seus custos, podendo até mesmo competir com o agro-químico em termos de produtividade e resultados econômicos, sem, entretanto, apresentar os aspectos negativos já conhecidos desse sistema de produção.
        O agricultor, que considera a natureza sua aliada, amiga, observa-a, e está sempre aprendendo com ela. Percebe as relações que existem entre todos os elementos que compõem o meio ambiente. Enfrentando as dificuldades impostas pelos limites naturais em relação ao processo de produção, este agricultor, acreditando na sorte (muitas vezes fica sujeito às conseqüências dos fenômenos climáticos), porém, confiando muito mais no seu trabalho profícuo, incansável procura produzir de maneira economicamente viável, mas respeitando o ritmo da natureza, esforçando para encontrar o máximo de equilíbrio com a mesma.
       A seguir, passamos a transcrever, na íntegra, do site www.naturalrural.com.br, as seguintes informações:  
"Dez motivos para consumir Produtos Orgânicos 
1. Evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas. Pesquisas e estudos têm demonstrado que os agrotóxicos são prejudiciais ao nosso organismo, e os resíduos que permanecem nos alimentos podem provocar reações alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até o câncer.
2. Alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados com adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo.
3. Alimentos orgânicos são mais saborosos, com aromas mais intensos – em sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los.
4. Protege futuras gerações de contaminação química. A intensa utilização de produtos químicos na produção de alimentos afeta o ar, o solo, a água, os animais e as pessoas. A agricultura orgânica exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos ou qualquer produto químico; e tem como base de seu trabalho a preservação dos recursos naturais.
5. Evita a erosão do solo, através das técnicas orgânicas tais como rotação de culturas, plantio consorciado, compostagem, etc. O solo se mantém fértil e permanece produtivo ano após ano.
6. Protege a qualidade da água. Os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis de água e poluem os rios e lagos.
7. Restaura a biodiversidade, protegendo a vida animal e vegetal. A agricultura orgânica respeita e equilíbrio da natureza, criando ecossistemas saudáveis. A vida silvestre, parte essencial do estabelecimento agrícola é preservada e áreas naturais são conservadas.
8. Ajuda os pequenos agricultores. Em sua maioria, a produção orgânica vem de pequenos núcleos familiares que tem na terra a sua única forma de sustento; mantendo o solo fértil por muitos anos, o cultivo orgânico prende o homem a terra e revitaliza as comunidades rurais.
9. Economiza energia. O cultivo orgânico dispensa os agro-tóxicos e adubos químicos, utilizando intensamente a cobertura morta, a incorporação de matéria orgânica ao solo e o trato manual dos canteiros. É procedimento contrário da agricultura convencional que se apóia no petróleo como insumo de agrotóxicos e fertilizantes e é a base para a intensa mecanização que a caracteriza.
10. O produto orgânico é certificado. A qualidade do produto orgânico é assegurada por um Selo de Certificação. Este Selo é fornecido pelas associações de agricultura orgânica ou por órgãos certificadores independentes, que verificam e fiscalizam a produção de alimentos orgânicos desde a sua produção até a comercialização. O Selo de Certificado é a garantia de estar adquirindo produtos mais saudáveis e isento de qualquer resíduo tóxico. No "Brasil existem 45 produtores com o selo orgânico fornecido pelo IBD (Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural)".
        Não seria um contra-senso, uma temeridade deixar de considerar todos esses benefícios que os produtos orgânicos podem proporcionar aos humanos e a todos os seres vivos? Será que estamos todos loucos? Existem dificuldades para se colocar em prática um plano como o que estamos apresentando aqui sobre a indústria do lixo, o qual irá proporcionar todos estes benefícios aos seres vivos e ao meio ambiente?
       Que alegações os homens que estão com a responsabilidade de dirigir este País poderiam apresentar, como empecilhos, na implantação deste plano? Seriam estas?
        • Mão de obra escassa e cara;
        • quantidade de matéria prima insuficiente;
        • falta de demanda (consumidores);
        • altos custos operacionais;
        • retorno incerto para os investidores.

       Que outras alegações mais eles teriam? Difícil saber. E ter a certeza de que todas essas alegações seriam totalmente falsas. De acordo com as sugestões que estamos apresentando não existe uma só dificuldade para a implantação e execução do projeto da indústria do lixo em todo o Brasil.
        Então, que razões verdadeiras poderiam existir? Seriam estas? Falta de interesse e vontade política dos governantes; falta de interesse dos órgãos oficiais e entidades em financiar empreendimentos de cunho social; falta de espírito humanitário por parte dos poderosos donos das caixas beneficentes e bancos privados e estatais; falta de interesse dos políticos em geral, pois eles (todos) só interessam investir em grandes empresas, grandes negócios; não vêm nenhuma conveniência em investir em associações de pobres, compostas de pessoas humildes, sem a contra-partida das gordas contas bancárias; gente sem direção e sem ninguém para instruí-los em seus empreendimentos.
       É uma lástima que tudo isto esteja acontecendo no mundo dos nossos dias; mundo do pós-modernismo, do século 21, o qual parece estar caduco, sem referencial, sem juízo e sem rumo, ou melhor, rumando para o precipício!
       Que Deus nos acuda!  
Desenvolvimento sustentável 
      Uma das formas que têm sido mais discutidas ultimamente, procurando amenizar os problemas resultantes do crescimento econômico, que garante o acesso ao consumo e ao bem-estar material e, ao mesmo tempo preserva o meio ambiente é a que se refere ao desenvolvimento sustentável, a qual aponta uma relação estreita entre pobreza e a degradação ambiental. Embora o termo tenha sido criado na alta esfera do mundo político (Relatório Nosso Futuro Comum, da ONU em 1987), podemos, entretanto, a despeito de pertencermos à área bastante inferiorizada, do leigo, afirmar – com base em experiências ao longo da vida – que, desenvolvimento sustentável, é o uso dos recursos naturais em toda a sua plenitude, proporcionando ao homem comum prosperidade através de trabalho digno; criando riquezas e bens comuns a todas as camadas da sociedade; resgatando a cidadania através de trabalho dignamente remunerado, evitando aplicar qualquer método que possa ser uma violência contra a natureza; nada de incineração, nada de processos químicos, nada de agrotóxicos mas, apenas, aquilo que transforma naturalmente a matéria orgânica, fazendo-a voltar ao seu estado primitivo de nutriente puro, cumprindo neste ciclo natural e bendito o seu papel de responsável pela preservação de toda a biodiversidade no mundo em favor dos seres vivos.
      O projeto da INDÚSTRIA DO LIXO, aqui apresentado, com toda a sua singeleza, sem técnicas avançadas, sem sofisticação; simples como são simples os brasileiros que dele vão participar e se beneficiar: trabalhando, cooperando, compartilhando é, sem dúvida nenhuma  um projeto adequado a qualquer plano que visa aplicar essa formula tradicional, primitiva e sempre eficiente do desenvolvimento sustentável.  
A Compostagem 
       Compostagem, pode ser uma palavra moderna, mas o método é primitivo. Todos sabem que a terra tem o poder natural de se recuperar, se o que ela produz (todo o material orgânico) for devolvido a ela – não precisa ser a totalidade mas, apenas as sobras. As terras cobertas pelas florestas chamadas "virgens", recebem, das árvores, o alimento necessário para mantê-la nutrida, através das folhas que caem sobre elas, protegendo-as, ainda das erosões e da desertificação.
      A terra que primitivamente era toda coberta por florestas exuberantes, teve que sofrer, um dia, a devastação pelo homem, com finalidades, justas ou não (não podemos julgar) mas, em parte, necessárias, isto podemos ter a certeza. O máximo que podemos dizer, em termos de censura por este comportamento do homem, através dos tempos, é que não foi sempre observado por ele uma forma de progresso do qual ele, o homem, sempre necessitou, chamado de desenvolvimento sustentável, que hoje está sendo visto como a única forma de salvar o mundo da devastação total de suas riquezas naturais.
        A compostagm é, portanto, a forma natural de se corrigir os desvios que fazem do desenvolvimento uma arma de destruição, ao invés de uma prática saudável e eficiente no sentido de se criar os bens comuns em favor do bem estar do homem e das outras criaturas e que lhes cercam.
       Existem muitas técnicas para o processo da compostagem, umas mais complicadas e outras mais simples, as quais estão sendo aplicadas com êxito, porém, em pequeníssima escala. São, na maioria das vezes, indivíduos solitários que produzem o adubo natural para o seu consumo somente, seja em um sítio ou em uma casa, até em apartamentos as pessoas recebem sugestões para produzir o adubo necessário para os seus jardins e plantas nos vasos caseiros.
       Aqui vai, então, o nosso questionamento: Se essas experiências estão dando certo, para o aproveitamento do lixo orgânico de um domicílio, seja casa ou apartamento; seja no sítio ou fazenda, conseguindo uma produção tímida de um produto tão útil, essencial pra a sobrevivência, que é o adubo natural,  porque não aproveitar então todo o material orgânico residual produzido em toda a cidade? É o que estamos sugerindo no plano aqui apresentado para a implantação da indústria do lixo, de forma simples e descomplicada; sem nenhum ônus para a sociedade, em vista da auto-sustentabilidade do projeto.
        Como temos demonstrado em outras partes deste trabalho a compostagem pode ser o método que irá transformar, para melhor, o meio ambiente, o berço natural da Biodiversidade, onde ela for implantada. Experiências práticas que realizamos, de fundo de quintal, nos dão bases suficientes para essas afirmações. As nossas terras poderão ser recuperadas, revitalizadas, e voltar a ser como eram antes do Descobrimento. Você pode achar que isto é impossível, primeiro pela imensidade da extensão do nosso solo empobrecido, e segundo, pelo fato de, até hoje, ninguém ter se preocupado ou não ter encontrado uma forma tão simples como esta para resolver os problemas sociais que nos afligem de forma desesperadora: a degredação do meio ambiente e a exclusão social. Então, o nosso melhor e maior argumento para a adoção do sistema da compostagem, inserido no projeto oferecido é o seguinte: se estes dois problemas cruciais, que não são somente os maiores mas, também os causadores de todos os demais problemas do mundo podem ser resolvidos com as medidas aqui sugeridas, porquê não adotá-las? Quem tiver argumentos contrários que se apresente!



sábado, 4 de outubro de 2014

MEIO AMBIENTE É TUDO, VAMOS PRESERVAR?

                          MEIO AMBIENTE É TUDO – VAMOS PRESERVAR?

       A poluição ambiental, provocada pelo lixo urbano, tem sido uma das causas mais severas que, segundo estudos de ambientalistas e a comunidade científica em geral, poderá  levar o mundo a um fim catastrófico não muito distante. Mas, outros fatores também contribuem para a poluição ambiental que, em cada cidade, tem suas características próprias.
      Os problemas da degradação ambiental em nossas cidades ocorrem paralelamente com o crescimento das comunidades e são percebidos somente quando chegam ao ponto de causar prejuízos irreversíveis à sociedade num todo.
       O início dessa degradação acontece a partir do momento em que um determinado local, rico em Biodiversidade, começa a ser povoado pelas pessoas, sem os devidos cuidados para não destruir o meio ambiente ao seu redor. Isto porque não aprendemos, no tempo certo, a observar que existem muitas maneiras de nos agrupar, crescer e progredir de maneira sustentável; bastando, para isto, ter a Natureza como nossa aliada. 
       Em nossa cidade, a mui querida Governador Valadares, vemos com muita tristeza,  as diversas formas em que o meio ambiente foi e está sendo agredido. Começando, historicamente, pelas atividades extrativistas, tendo a madeira como principal produto, as florestas virgens e imponentes que existiam no local foram sendo aos poucos devastadas por aqueles bravos pioneiros, a fim de oferecer o meio de vida para uma população ávida de progresso e desenvolvimento. Não que isto seja totalmente errado. O erro está no fato de não ter sido preservada pelo menos parte da Natureza, nem que seja através do reflorestamento, é claro.    
       Veja bem, o tamanho do  prejuízo  e as consequências que já estamos sentindo hoje em nossas peles, e que será muito maior ainda para as futuras gerações: terras devastadas que não produzem mais; rios e córregos poluídos e secando, sem as matas ciliares protetoras dos mananciais; flora e fauna  empobrecidas, com a extinção de espécies, por causa da destruição de seus habitats naturais.  
        Enquanto isto, um material muito valioso, que nós, cidadãos valadarenses, produzimos aqui com  muita abundância, está sendo jogado fora, “exportado” à custo altíssimo para outro município vizinho (não muito próximo). Este material – O LIXO URBANO – é a matéria prima essencial que poderia (pode e deve) ser utilizada de forma a recuperar todo esse prejuízo, e resolver os problemas acima mencionados. Como assim? Fácil, fácil... Veja  nos três passos seguintes:

       1 – Coleta seletiva, com separação do lixo seco do úmido;
       2 – Ao invés de aterro sanitário, transformação do material orgânico em adubo;
       3 – Aplicação do produto nas atividades do campo, preferencialmente, na agricultura familiar e reflorestamento das matas ciliares.

      Simples assim. Lembrando que este trabalho com o lixo urbano (tratamento e destinação ecologicamente corretos) é obrigatório pela lei da PNRS, de agosto de 2010), estando incorrendo em crimes ambientais os responsáveis pela execução do serviço da forma irregular como está sendo feito: consumidores e governantes municipais.    

                                                                     Francisco Machado
                                                          Ativista voluntário do meio ambiente




      


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