Este vídeo, meus amigos e
minhas amigas, como todos vocês poderão observar, não estava inserido no elenco
dos assuntos anteriormente apresentados.
Como eu disse a vocês, os
assuntos que prometi trazer aqui naquele primeiro vídeo, são muito graves,
porque tem tudo a ver com a maneira irresponsável com que a sociedade moderna está
tratando a nossa biodiversidade, causando os maiores danos ao meio ambiente, em
todo o mundo.
Mas, o assunto que vou tratar
aqui hoje, minha gente, é muito mais
grave ainda.
É gravíssimo.
É estarrecedor.
Parece coisa do Final dos
tempos, do Apocalipse.
Eu acredito que nunca se viu
coisa igual neste planeta terra.
Isto pelo fato das
circunstancias, que são de fato desesperadoras.
Estou me referindo ao caso
das represas de rejeitos de minério em Minas Gerais, que estão se rompendo; duas já se romperam, e
trouxeram as calamidades que nós vimos;
Várias outras estão em fase
de rompimento iminente, ameaçando mais calamidades, muito piores ainda.
As populações localizadas nas
zonas de risco dessas represas,
próximas, ou melhor, literalmente, por baixo dessas represas, somente estão
esperando a hora que o desastre irá, com toda a certeza, acontecer.
E o que estamos vendo?
O que estão fazendo, os diretamente
responsáveis por esta sitaução, e também as autoridades civis, para evitar toda
essa calamidade?
O que temos ouvido falar,
através da mídia, é o seguinte:
a) - técnicos das empresas responsáveis, as
mineradoras, estão monitorando a movimentação das estruturas das represas;
b) – outras pessoas estão
orientando as populações nas zonas de risco a fim de fugirem de suas casas para
lugares seguros, na hora da catástrofe;
c) – as autoridades civis
estão fazendo mesmo o que?
Há, estão investigando os
casos já ocorridos, procurando alguém para ser responsabilizado, processado.
Tudo bem, é necessário mesmo,
mas, e os próximos sinistros anunciados?
Multas enormes estão sendo
aplicadas contra os crimes ambientais, mas tem sido pagas?
Nada estão fazendo para
evitar as catástrofes que estão anunciadas para vir, arrasando outras cidades,
matando multidões do povo inocente e humilde;
Famílias inteiras estão sendo
soterradas debaixo de camadas de lama...
As cidades de Sabará, Congonhas,
Barão de Cocais e a localidade de Congo Soco, estão vivendo o drama mais
terrível que se pode imaginar.
Não tem como classificar a
situação de terror que estão vivendo os habitantes dessas localidades.
Esperar a hora de ver a sua
casa, a sua comunidade, tudo ao seu redor ser destruido, é muito triste. .
Mas o pior de tudo isso, meus
amigos e minhas amigas, é a sensação de total descaso com que estão sendo
tratadas essas pessoas, tanto por parte dos responsáveis pelas tragédias, como
pelas autoridades competentes, também responsáveis pela segurança e o bem estar de sua população.
Será que diante de uma
situação como esta, não existe nada que se possa fazer em defesa dessa gente infeliz?
São como pais de família, mães
angustiadas e seus filhos sendo todos condenados à morte, inocentemente, por um
governo tirano, totalitário e cruel.
E eu pergunto: será que não
tem nenhuma forma de evitar tamanha tragédia?
Será que não existe um meio
de defender essas cidades de um destino tão cruel e devastador?
Onde estão os empreendedores,
os engenheiros e todos os técnicos que construíram essas empresas e suas armadilhas
fatais?
É verdade que todos eles
contribuíram em muito para o progresso dessas comunidades;
Sustentam e promovem o bem
estar para essas populações.
Mas, ficarem inertes, parados
como se nada pudesse ser feito, isto é de uma crueldade sem limites. É
injustificável!
Mais uma pergunta:
Uma obra de engenharia não
seria viável?
Um aqueduto, uma tubulação,
resistente, capaz de escoar esse material, que me parece em estado liquido, em
condições de escorrer, levado pela força da
gravidade?
Uma obra assim, no caso de
emergência dessa natureza, não poderia ser construída em poucos dias?
Porque ainda não fizeram
isto?
O que poderia representar o
custo de uma obra desta diante das conseqüências dos desastres anunciados?
Salvo as devidas proporções,
não seria um bom exemplo as obras de transposição do rio São Francisco?
Assim, poderia ser desviado a
avalanche do mar de lamas que passaria pela cidades que estão na linha do
tempo dessas ameaças terríveis.
Quanto ao destino da
avalanche desviada, seria problema para os engenheiros e autoridades
responsáveis resolverem, porque, o importante mesmo é evitar a destruição que
está causando, e causará ainda muito mais, às populações nessa situação de
risco fatal.
Poderia até ser represado em
outro lugar, mais baixo, mas que não oferecesse risco às pessoas indefesas. .
Mas, ainda tenho outra
sugestão:
Não para deixar de fazer o
escoamento acima, mas para resolver também o problema da eliminação dos
rejeitos.
Eu sou ativista ambiental, e
tenho um projeto chamado INDÚSTRIA DO LIXO, com fins socioambientais.
Uma das vertentes do projeto é a fabricação de
tijolos (blocos maciços) a partir do entulho da construção civil.
Creio que esse rejeito do
minério poderia ser o substituto da água adicionada para a composição da
argamassa, uma vez que a sua composição é de material próprio para essa
finalidade.
Sei, porém que, fabricar
“tijolinhos” talvez não seria suficiente para eliminar todo o material, que é
bastante volumoso.
Mas, os engenheiros dos
setores da construção civil, poderiam experimentar o material na composição do
concreto armado, e também nas obras de infraestrutura, inclusive para
pavimentação de estradas no País.
Eu confesso que gostaria de
ter uma porção desse material para fazer uma experiência, aqui em casa.
No mais, pessoal, amigos e
amigas, se gostaram do vídeo, compartilhem, e postem seus comentários.
Até logo mais, e fiquem com Deus.