MEIO
AMBIENTE É TUDO, VAMOS PRESERVAR?
As
agressões ao meio ambiente, que ocorrem em todo o mundo, além de devastadoras,
crescem de forma geométrica, comprometendo seriamente a vida do Planeta e de
toda a Biodiversidade. Existem dois tipos de agressões ao meio ambiente: os de
causas naturais, em função dos fenômenos climáticos, e os de causas
artificiais, pela ação do homem. As
agressões provocadas pelo homem são mais danosas, porque são permanentes;
seguem um processo contínuo e implacável. Diferentemente, os animais
irracionais, que agem instintivamente, não causam danos ao meio ambiente, pelo
contrário, eles promovem o equilíbrio ecológico de todo o ecossistema,
sustentado pelas leis naturais, sempre a favor e para proteger o ser humano.
É
muito difícil entender porque nós, os humanos, conscientes que somos da
importância do planeta Terra, diante de todo o Universo, mesmo assim, não temos
nos preocupado com a preservação do mesmo, pelo contrário, temos agido de forma
irresponsável, cometendo crimes ambientais previstos nas leis civis, degradando
o meio ambiente de forma cruel e brutal, mesmo sabendo que estamos caminhando
para um fim catastrófico. O que fazer então para mudar esta situação? Não
podemos aqui, neste pequeno espaço, responder a essa pergunta; é um assunto vasto
e complexo, mas o problema tem solução, sim. Medidas radicais e de grande
envergadura são recomendadas pela comunidade científica internacional, em
reuniões exaustivas de estudos e pesquisas, as quais deveriam ser postas em
prática imediatamente pelos órgãos governamentais, mas isto nem sempre
acontece. Entretanto, a gravidade maior do problema pode ser debitada à
população consumidora, não simplesmente pelo fato de consumir, mas por consumir
demais. Mudanças de hábitos, disciplina na economia doméstica; pequenos gestos
pessoais que podem transformar um gasto em algo proveitoso para o bem comum; é
a mudança de comportamento, sem a qual não chegaremos jamais ao estado social
harmônico e saudável do desenvolvimento sustentável. Em fim, chegamos a triste
conclusão de que os problemas ambientais ao invés de soluções esbarram no
emaranhado da burocracia imposta pelos tecnocratas das administrações pública e
privada. A culpa é da população? Ou dos governantes? Resposta óbvia: de ambos,
estes por falta de competência de gestão, e aqueles por falta de
responsabilidade pessoal. Que Deus nos acuda!
Para
refletir: Quando você não está fazendo algo em benefício do meio
ambiente,
certamente está contribuindo para a destruição do mesmo. Isto é
sustentabilidade!
Francisco Machado
Ativista voluntário do meio ambiente
(Auto didata)