quinta-feira, 30 de junho de 2011

O AUTOMÓVEL - benefícios e problemas

Definir a data exata do surgimento do automóvel no mundo é quase impossível. A partir do século XIX, começaram a surgir os primeiros protótipos de veículos auto-motores, movidos a gasolina. Mas foi no início do recém-findo século XX, exatamente em 1908, que o norte-americano Henry Ford, deu início à fabricação em série do primeiro tipo de automóvel batizado com o seu próprio nome, o Ford T, cujo sucesso de vendas foi absoluto, alcançando a fabulosa marca de 15 milhões de unidades, até o ano de 1927.
Quanto ao vertiginoso desenvolvimento da referida indústria, daquele tempo até os nossos dias, é desnecessário comentar, pois estamos não só presenciando, mas desfrutando dos benefícios incontáveis que nos proporciona esse objeto do desejo de todos os mortais – o automóvel, com raras exceções, é claro.
Entretanto, o crescimento fabuloso da indústria automobilística está trazendo não só benefícios, mas também problemas sérios, tanto para os usuários como para o meio ambiente. Dependendo da cidade na qual moramos, a aquisição de um automóvel pode trazer mais problemas do que benefícios. Exemplos: congestionamento de trânsito; falta de estacionamento; falta de garagem; despesa de combustível e manutenção; riscos de furto e assalto; etc. Os benefícios, nós sabemos muito bem: conforto, status, mobilidade e agilização, quando possível, para os executivos e outros profissionais no trabalho e nas lidas do cotidiano.
Mas, o maior problema causado pelo automóvel é com relação à poluição ambiental, que começa a acontecer logo na fabricação, e muito mais através do seu uso. As emissões do CO2, o dióxido de carbono – o principal gás do efeito estufa – a partir dos combustíveis fósseis, segundo informações dos pesquisadores, técnicos da área, não param de subir nos índices globais, e o que é mais assustador, na última década (2000/10) o aumento das emissões quase que triplicaram, em comparação à década anterior a de 1990.
Não é preciso ser técnico e nem profeta para se prever onde iremos parar ao final da presente década: as ruas e estradas, que já estão abarrotadas de veículos de todos os tipos, continuarão a receber, a cada ano, cerca de dez por cento a mais, de novos carros, em relação ao ano anterior, visto que as montadoras, seguindo as regras globalizadas da modernidade, não podem se dar ao luxo de estabilizar a produção, mesmo a despeito da saturação por parte dos consumidores, os quais são constantemente bombardeados com a propaganda de maketings em toda a mídia, oferecendo facilidades jamais vistas para a aquisição de um carro por cidadãos de todas as classes. É claro que todos merecem, e não são os menos favorecidos que provocam a inflação do setor (que adquirem na maioria das vezes um carro usado), mas a elite, visto que por simples vaidade não resistem à tentação de troca de seu carro seminovo pelo último modelo zero km, sempre de alto luxo, a cada ano. Onde iremos parar? O que será da próxima geração (nossos filhos e netos)? A humanidade está caminhando para o caos, pela sua própria vontade, por estas e outras razões. Só Deus pode ter misericórdia de nós, e nos livrar do dia da calamidade.

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