terça-feira, 20 de dezembro de 2011

IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPINAS ENVOLVE-SE EM CAMPANHA SÓCIO-AMBIENTAL

IP Campinas se envolve em programa sócio-ambiental. Ação ocorre no domingo, 25 de setembro A campanha Limpa Brasil Let’s Do It! é uma iniciativa sócio-ambiental que tem por princípio conscientizar os cidadãos sobre a destinação correta do lixo e organizar mutirões de limpeza em cidades brasileiras. De acordo com o site oficial do evento, o primeiro passo é atingir o interesse das pessoas e das organizações sobre como é possível modificar a realidade das cidades sobre o lixo apenas com a ação individual. Conquistar as instituições e o povo por meio de um objetivo comum: limpar as cidades e mudar a atitude da população. A Igreja Presbiteriana de Campinas está mobilizando os membros para a participação da campanha “Limpa Campinas”, que acontece no dia 25 de setembro, domingo. Um aviso foi destacado no boletim semanal da igreja, chamando as pessoas que tenham interesse em ajudar em prol do meio ambiente. De acordo com o pastor da IP Campinas, rev. Wilson Emerick, a participação tem uma motivação pastoral e missiológica. "Nossa igreja desenvolve a sua caminha a partir de um projeto maior que pretende promover maior interação da igreja com a comunidade. O atual momento impõe à igreja dialogar com os diferentes segmentos da sociedade. Neste aspecto somos “co-beligerantes” em diversas causas que envolvem a cultura, a arte, o bem estar da comunidade. As atuais ações e programações da Ipcamp movem-se interna, mas também externamente, onde compreende o seu papel como “sal da terra”, ‘luz do mundo”, “fermento da massa”. Para tornar-se relevante no atual contexto a Ipcamp compreendeu ser indispensável manter interfaces com a sociedade fixando links em vários espaços e desenvolvendo uma pastoral contextualizada e urbana". Na IP campinas há uma classe da escola dominical destinada às reflexões acerca da responsabilidade do cristão com a natureza. Intitulada “Igreja Sustentável”, a classe é dirigida por membros da própria igreja, que buscam relacionar as aulas ministradas com as questões seculares que envolvem a conscientização e a ação de todos. "A Escola Dominical da Ipcamp propõe a capacitar melhor os cristãos para enfrentar os desafios da vida! Oferecemos diferentes cursos e os professores e alunos se encontram entusiasmados com esta proposta. No dia 05 de Junho comemoramos o “Dia do Meio Ambiente” na Escola Dominical. Autoridades da cidade e do meio acadêmico participaram de um painel discutindo com pessoas de nossa igreja. A partir deste evento, incluímos o curso “Igreja Sustentável” em nosso currículo. Uma classe de Escola Dominical discute este tema a partir da visão bíblico-teológica. O grupo pensa o tema e já realiza algumas ações em nossa comunidade. Planejamos transformar esta classe em um grupo de ação cristã que haverá de desenvolver inúmeras ações na igreja e na comunidade, cumprindo a ordem de Deus de cuidar do planeta", explicou rev. Wilson. O LIMPA BRASIL é o um movimento que já percorreu em 20 países e atualmente está nas principais capitais do país. Campinas é a única cidade contemplada no país que não é capital. A programação acontecerá em 40 bairros da cidade pretendendo ‘limpar” o lixo da cidade, a partir das 9 horas da manhã. "Os participantes incorporam a figura de “catadores” recolhendo o lixo e encaminhamento a grandes lixeiras. Em nosso caso, adotamos o distrito de Sousas e o encontro dos presbiterianos será na Igreja do distrito, ou seja, a Igreja Presbiteriana de Sousas, onde receberemos a camiseta da campanha e o kit de trabalho, assumindo o movimento: “Eu sou um catador”, afirmou. Ainda de acordo com rev. Wilson, o numero de participantes é difícil de precisar, já que a adesão foi muito boa por parte dos membros da IP Campinas e de igrejas do Presbitério de Campinas. "Felizmente, em Campinas as nossas comunidades encontram-se bem motivadas a campanhas deste tipo em que o nome de Cristo e da Igreja se destacam e testemunham a preocupação da igreja com o povo que também respeita e admira igreja". Para os protestante, segundo ele, essa preocupação deve estar ligada à forma de vida cristã na sociedade. "Em sua raízes históricas, o protestantismo não se limitou às quatro paredes. Aliás, desenvolveu-se nos ambientes acadêmicos e comunitários da Europa. Especialmente, o calvinismo infiltrou-se profundamente na vida social e comunitária das grandes cidades do Séc. XVI. Haja visto a ação de João Calvino que implantou a Teocracia em Genebra e influenciou profunda e positivamente esta importante nação. O pensamento social e econômico de Calvino não é bem conhecido de nossa gente. Algo significativo aconteceria com nossas igrejas se se estudassem a vida e a obra dos reformadores, especialmente dos que escreveram a nossa história. Quem dera a igreja de hoje preservasse as ricas tradições dos que se envolveram e foram bênçãos nas mãos de Deus através da Educação, da Música e da Arte, da Cultura, da Política etc. os cristãos são salvos para servir a Deus, ao próximo, a comunidade. Como dizia o teólogo Emil Brunner: “não existe serviço cristão do eu”. Cristianismo pensa e existe em função do outro, principalmente em buscar e salvar o perdido", concluiu rev. Wilson Emerick. No site da campanha Limpa Brasil há mais informações sobre as formas de colaboração e as cidades participantes. Em 2011, 0 movimento Limpa Brasil Let’s Do It! realizará mutirões de limpeza em diversas cidades brasileiras. A primeira delas, o Rio de Janeiro, aconteceu em 5 de junho, como parte das comemorações da Semana Mundial do Meio Ambiente. Acesse o site da campanha e saiba mais sobre a ação em sua cidade, ou nas proximidades dela, http://limpabrasil.com

domingo, 18 de dezembro de 2011

LIXO É TROCADO POR ALIMENTO

No Brasil, uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que a Região Sul é a que melhor trata a questão da limpeza urbana. Ali, segundo o documento, só 28% do lixo não tem destino adequado - o menor índice do Brasil. Em Curitiba, a coleta seletiva serve de exemplo para São Paulo: atinge 100% dos moradores. Cabe à população separar o resíduo seco do orgânico. Limpo, o lixo coletado pode ser vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. "Nosso segredo está na conscientização das pessoas", afirma José Antônio Andreguetto, secretário municipal do Meio Ambiente. Além disso, em noventa pontos espalhados pela periferia da capital paranaense, 4 quilos de material reciclável são trocados por 1 quilo de alimento. Com essas ações, a coleta cresceu 192% nos últimos cinco anos. Estima-se que 23% do total de resíduos seja reciclado.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

MEIO AMBIENTE (DEFINIÇÃO)

O meio ambiente, comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas, dos reinos animal, vegetal e mineral, que compoem os ecossistemas e a vida de todos os seres vivos.
O termo foi definido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, celebrada em Estocolmo, em 1972, como sendo “... o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas".
O ambiente natural se contrasta com o ambiente construído, que compreende as áreas de componentes estruturais que geralmente sofrem forte influencia do homem, tanto para melhorar como para piorar o seu próprio habitat. Diante disto, podemos concluir que, meio ambiente, compreende o lugar em que estamos: dentro de casa e fora dela tanto na cidade como no campo; no trabalho, na escola, na igreja, no clube, etc. Existem alguns elementos vitais, próprios do meio ambiente, sem os quais nós, humanos, não podemos viver: o ar atmosférico, a água e os alimentos – chamados de Biodiversidade - são, a grosso modo, os principais. Uma terra desértica, devastada, sem água e nenhuma vegetação, não oferece condição de vida, nem para o homem e nem para outros seres vivos, excepto para algumas espécies raras, próprias daquele ambiente. Por esta e muitas outras razões, temos o sagrado dever de preservar o nosso meio ambiente, que compreende toda a Natureza criada, envolvendo a nossa casa, a nossa rua e o campo ao nosso derredor, onde são produzidos os alimentos para a sustentação da vida na Terra.
O problema da brutal poluição ambiental, em consequência da devastação da Natureza, pelas ações do homem, está desafiando os governos das nações ricas e pobres de todo o Mundo. O futuro da Terra está em jogo, visto que a maioria de seus habitantes estão despreocupados com esta situação. Todos nós somos, individual e juntamente com os governantes, responsáveis por tudo isto.
Portanto, vamos colaborar com o Planeta, lembrando sempre: quando nao estamos fazendo nada em favor do meio ambiente, com certeza, estamos colaborando para a sua destruição.

Francisco Machado

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MEIO AMBIENTE X DESPERDICIO

O desperdício – ou desperdícios, porque aqui vamos falar de dois desperdícios – é uma das principais causas de agressão ambiental que ocorre diuturnamente nos setores, tanto produtivos como dos transportes, da comercialização e dos consumidores de modo geral. Em todas essas circunstâncias acontecem as perdas de bens e serviços em índices alarmantes, sendo os itens principais: o alimento, o vestuário, o mobiliário, os eletrônicos e eletrodomésticos, inclusive os veículos motorizados e todos os demais tipos de máquinas e ferramentas provenientes das indústrias leves e pesadas, o que fatalmente contribui para o encarecimento do produto final para o consumidor. Pesquisas feitas por órgãos e institutos em todo o mundo dão conta de que, tudo o que se desperdiça, ou que se perde, justificadamente ou não, daria para alimentar toda a população faminta do planeta.
Mas, o que é mesmo desperdício? É tudo o que se perde? Ou tudo que se joga fora? Em qualquer dos casos, nem sempre está caracterizado o desperdício. Existem muitos casos de perdas inevitáveis, mas existem também aqueles por descuido, por desleixo ou até mesmo por irresponsabilidade.Também existem os momentos em que jogamos fora não somente o que é descartável, mas também o que é aproveitável. O certo é que, em toda parte onde houver o ser humano ali acontece, inexoravelmente, desperdícios ou perdas, em alta escala, e às vezes muito acima do normal, diga-se de passagem. Desperdiçar não é proibido, proibido é jogar fora, descartar de forma irregular as sobras, os detritos ou restos de materiais julgados imprestáveis para uso comum, em total desrespeito ao meio ambiente. Afinal, todo e qualquer material deve servir para reciclagem ou como matéria prima para fabricação e/ou transformação em produtos essenciais à sociedade. Se determinadas pessoas acham que podem desperdiçar grande parte de tudo que usam, para o seu conforto, isso é um direito delas, entretanto, o que está errado – e,ainda, proibido por lei – é o fato dessas pessoas descartarem de forma ecologicamente errada tudo que lhes sobra, o que caracteriza um segundo desperdício. E este é letal. Vamos ver qual a diferença entre esses dois tipos de desperdício? É o seguinte:
Desperdício Um. É este do qual falamos primeiro: o inevitável, que acontece com ou sem razão; é o responsável pela geração de todo o lixo do mundo, que por sua vez é o causador dos mais graves problemas ambientais, dentre eles a poluição do ar, da terra e das águas. Mas, ele somente fará mal a todo mundo se não for reaproveitado, industrializado e reciclado. Esse primeiro desperdício, que em parte é justificável, pelo fato de nós os consumidores termos a nossa disposição uma quantidade excessiva de produtos descartáveis, poderá assim deixar de ser um problema para o meio ambiente e, ao contrário, proporcionar grandes benefícios à sociedade num todo, tanto na criação de empregos para a classe pobre, como na produção de dos insumos, através da industrialização.
Desperdício Dois. É o mais terrível e injustificável. É inconcebível que tanto material valioso, que daria para tirar da miséria uma população incalculável em todo o mundo, esteja sendo indevidamente descartado de qualquer maneira; jogado fora, seja em lixões a céu aberto ou em aterros controlados ou sanitários – numa tentativa inócua de eliminá-lo do meio ambiente, mesmo a despeito de estar se gastando para isto rios de dinheiro, sem nenhum resultado positivo, nenhum retorno para a sociedade, seja de classe pobre ou rica. É uma riqueza imensa que vai literalmente parar no lixo. “Jogar lixo no lixo?”. Nunca, jamais! Esse jargão tem que ficar no passado, para nunca mais ser lembrado. Todo lixo é composto de matéria prima valiosa. Será que nós, seres humanos racionais, não temos inteligência? Parece que os animais irracionais são mais inteligentes do que nós, pois eles, contrariamente, é que agem de forma racional e em plena harmonia com a Natureza.
Concluindo, podemos dizer que o mais importante em tudo isto, que deve ficar bem claro, é que todo o material descartável, seja limpo ou sujo, orgânico ou inorgânico (úmido ou seco), que está indo indevidamente para o lixo, precisa ser reaproveitado, precisa ter uma destinação ecologicamente correta, e isto poderá ser feito com o aperfeiçoamento da coleta seletiva, de fato e de verdade. Utopia? Demagogia? De forma nenhuma, é facílimo. Só depende de vontade política, com honestidade e amor ao povo brasileiro; é só utilizar a Natureza como nossa aliada principal, e a força braçal da classe trabalhadora mais injustiçada, desamparada e excluída: os catadores de papel. Eles serão os donos da maior empresa prestadora dos serviços de utilidade pública mais importante e mais benéficos à sociedade brasileira: a indústria do lixo. Podemos cooperar? Sim, podemos. Como? Sendo um ativista voluntário do meio ambiente.
Francisco Machado

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O FIM DO MUNDO

“A espécie humana tem 30% de chances de desaparecer nos próximos quatro séculos”. Quem faz esta previsão não é um religioso, mas um filósofo canadense chamado John Leslie, autor do livro intitulado The End of The World (O Fim do Mundo). Os argumentos que ele usa não são religiosos, mas científicos.
Na reportagem intitulada Vamos todos morrer, publicada na revista Super Interessante (novembro de 2000), o repórter Rafael Kenski reuniu as opiniões de gente importante do mundo da ciência para descobrir por que a espécie humana pode desaparecer.
A colisão de um cometa ou asteróide com o planeta seria uma possibilidade. Basta que esse corpo celeste tenha pelo menos um quilômetro de diâmetro e nada mais restará na face da Terra.
Não obstante o fim da guerra fria, o risco de uma guerra nuclear ainda existe. Stefhen Schwartz , diretor da Fundação Educacional de Ciência Nuclear, em Chicago, EUA, afirma que “os mísseis continuam prontos para serem lançados em segundos e a manutenção dos sistemas de segurança é fraca, principalmente na Rússia”. O mesmo cientista garante que “aumentou a chance de uma catástrofe nuclear começar por engano”.
Outro perigo sério que rodeia o planeta é o colapso ambiental. Como conseqüência do chamado efeito estufa – o abafamento causado pelo acúmulo de gazes poluentes na atmosfera – a temperatura do globo terrestre está aumentando.
A última década (l990/2000), foi a mais quente da história. A continuar assim, existe a possibilidade de morrermos torrados. O físico Stefhen Hawking explica: Temo que a atmosfera continue a se aquecer até chegarmos no estado de Vénus, em que o ácido sulfúrico entra espontaneamente em ebulição.
O curioso é que cerca de dois mil anos antes dessas previsões sombrias, um simples pescador do mar da Galiléia anunciou coisas muito parecidas: “Os céus se desfarão com estrondos, os elementos, devorados pelas chamas, se dissolverão e a terra, juntamente com as suas obras, será consumida” (2 Pe 3.l0). E Pedro nada entendia de astronomia ou física. O apóstolo falava da parte de Deus.
A grande diferença entre as previsões científicas e as previsões bíblicas é que estas não terminam com a destruição da espécie humana, mas com uma nota de grande esperança: “Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habitará a justiça” (2 Pe 3.13). (Extraído da revista Ultimato de janeiro/fevereiro 2001).

COMENTÁRIO:

Observem que o artigo da revista Ultimato acima transcrito, foi escrito no ano 2000. A principal previsão (desaparecimento da humanidade), contida em seu parágrafo inicial, era para os primeiros quatro séculos. Hoje, decorrido apenas uma década, as previsões dos mesmos técnicos e cientistas que vemos na mídia, diuturnamente, é que a continuar no ritmo que vai, a mesma previsão fica reduzida para apenas um século, ou seja, daqui a cerca de cem anos, o que poderá ser possível para muitos dos que vivem hoje presenciar estes acontecimentos terríveis, os quais poderão, não trazer o fim da humanidade, mas abreviar os dias da segunda vinda do Filho do Homem, para julgar a terra. Quanto às três “opiniões de gente importante do mundo científico para descobrir por que a espécie humana pode desaparecer” podemos analisá-las da seguinte forma: a) a colisão de um cometa ou asteróide com o nosso planeta; b) o risco de uma guerra nuclear, ainda que por acidente; e c) o sério perigo do colapso ambiental que rodeia a terra. Quer seja no campo científico, quer seja no campo religioso, o que podemos analisar é o seguinte: 1) A primeira causa, é apenas conjectura; é externa, estável e está fora de nosso controle como simples criaturas, embora inteligentes, mas sem nenhum poder para exercer quaisquer influências que possam modificar as leis do Universo criado por Deus; 2) A segunda causa – uma possível guerra nuclear – por se relacionar com a ação do homem (a invenção da bomba atômica), usando a inteligência dada por Deus, mas, de forma irracional. Embora referida tecnologia tenha evoluído tremendamente durante a segunda metade do século passado, pondo em risco a eliminação total da humanidade e de toda a obra da Criação, foi, a sua expansão, por entendimento das grandes potências mundiais, colocada em cheque, havendo até mesmo algum retrocesso com a proibição de novos países que surgiam como pretendentes a ingressar no fechadíssimo Clube Atômico; 3) A terceira causa – o colapso ambiental – cujas conseqüências já se faziam sentir naquele tempo (ano 2000) e que foram expostas com bastante clareza pelo autor do texto, o físico Stephen Hawking, esta não ficou estável, pelo contrário, disparou de tal forma que hoje, apenas dez anos depois, na primeira década do século 21, o que estamos presenciando – e vivenciando – é simplesmente estarrecedor, isto porquê, não vimos uma medida sequer, das que são recomendadas constantemente pelos órgãos internacionais serem postas em prática pelos governantes e população de todo o mundo, pelo menos no que tange aos problemas ambientais. Isto nos leva a acreditar que esta terceira causa é de fato crucial, pois o colapso ambiental, a essa altura, já é uma realidade em todo o planeta. Considerando que esta terceira causa é fortemente influenciada pelo homem, o que podemos e devemos fazer para reverter esta situação?
Das três “opiniões de gente importante do mundo científico, para descobrir por que a espécie humana pode desaparecer”, nós vimos que, dentre as causas apresentadas, a mais ameaçadora é, sem dúvida, a que se refere ao colapso ambiental, tendo em vista o crescimento assustador dos problemas ambientais desde a época em que foi escrito o artigo, no ano 2000. Esta é a razão pela qual podemos reafirmar que a situação é de fato crucial. Daí, a indagação que deixamos no ar: o que podemos e devemos fazer para reverter esta situação? Bem, primeiramente devemos reconhecer e assumir que, os problemas da área ambiental mais comuns, aqueles relacionados com o lixo urbano, são conseqüências de nossa própria irresponsabilidade. Uma vez que nós o geramos de forma excessiva, nós mesmos é que temos o dever de elimina-lo de nosso meio. Mas, como? É muito fácil. Vai depender, primeiramente, de uma tomada de posição por parte de cada indivíduo, de forma global, no sentido de comprometer consigo mesmo e, ao mesmo tempo, incentivar os outros para que também se comprometam em promover uma mudança de hábitos de forma radical, assim: todos os atos que contribuem para agredir o meio ambiente deverão ter em contrapartida um outro gesto para defende-lo das agressões (daremos, ao final, um exemplo só, mas suficiente para comprovar esta verdade). Sabemos que não é possível ninguém viver sem produzir os resíduos, tanto os sólidos como os úmidos; calcula-se que cada indivíduo produza em média um quilo dos dois tipos, por dia, o que equivale dizer que uma cidade com duzentos mil habitantes, pode gerar um volume de duzentos mil quilos, que é igual a duzentas toneladas por dia. E daí? Qual o problema? A coleta do lixo nas cidades nao é de responsabilidade do poder público? Sim, as prefeituras é que administram esse serviço que, na maioria das vezes é terceirizado. Mas elas administram mal, pois o problema do lixo está desafiando os governos municipais do País, quase que na sua totalidade. Quanto maior a cidade maior é o problema do lixo. As razões que levam todas essas administrações públicas do país a esse fracasso, não somos nós que vamos julgar. Entretanto, temos de assumir que também nós, do povo, somos responsáveis e temos a nossa parte de culpa neste fracasso. Acontece que as coletas do lixo, que deveriam ser seletivas, isto é, lixo seco separado do lixo úmido, não estão sendo, porque os moradores não estão fazendo, em suas cozinhas, essa separação. Este seria um dos gestos que iria resolver o grande problema do lixo urbano que vai para os aterros sanitários ou controlados; lixões, para as margens dos rios, etc., sem poder ser tratado, reciclado ou transformado em materiais úteis à sociedade, pelo simples fato de não ser feita a separação rigorosa em nossas cozinhas. Enquanto isso, o mundo desfalece, e a Humanidade caminha para o caos. Que Deus tenha misericórdia de nós, e nos abençoe. Pb Fmachado-(IPBC)
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SEJA UM VOLUNTÁRIO E ATIVISTA DO MEIO AMBIENTE! A NATUREZA AGRADECE

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste de Governador Valadares-MG, nos dias 24 e 31/07,e 07/08/2011).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

MEIO AMBIENTE E AS SACOLINHAS

Sacolas plásticas e meio ambiente: qual é o problema?
Calcula-se que l4 bilhões de sacolinhas plásticas sejam distribuídas nos estabelecimentos comerciais do país a cada ano – para então serem descartadas pelos fregueses e se transformarem em um dos mais danosos elementos da poluição ambiental. Embora fabricadas com material reciclável, estima-se que oito em cada dez sacolas plásticas sejam usadas como saco de lixo e, assim, tenham como destino os aterros sanitários. Antiecológicas da matéria-prima ao processo de produção, elas levam ainda centenas de anos para se degradar. Criam montanhas nos aterros sanitários, entopem córregos e transformam mares em lixões. Por isso, várias cidades estão abrindo guerra contra as sacolas plásticas e criando leis que limitam ou proíbem seu uso no comércio. ‘Estimular o uso de embalagens duráveis é a principal vantagem dessas medidas, pois uma sociedade sustentável não pode se desenvolver com base em produtos descartáveis’, diz Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Em Belo Horizonte”. Do site: www.planetasustentavel.abril.com.br .
É incrível, como os nossos governantes, técnicos e assessores, ambientalistas e administradores dos serviços públicos da área ambiental em geral, não atentem para o lado mais fácil e mais viável de como solucionar o problema das sacolas plásticas, que não é, de forma nenhuma, menos grave que os demais materiais descartáveis do mesmo tipo: copos, potinhos de iogurte e mateiga, latinhas de sardinha e outras conservas, embalagens outras (plásticos e metais), garrafas pet, etc. etc., cuja maior parte está sendo irregularmente destinada ao aterro sanitário ou aos lixões, misturado com todo o material orgânico da cozinha (lixo úmido), o que de fato tem sido a causa dos maiores transtornos para o meio ambiente.
Em uma análise rápida do texto em questão, podemos constatar, com a devida vênia, a existência de alguns equívocos cometidos pelo autor:

a) A quantidade imensa de sacolinhas distribuídas em todo o País é de fato assustador. Mas, vejam bem, elas são de material reciclável. Porque então vão para os lixões, aterros sanitários e rios? Todo material descartável é de plástico, e todo material de plástico deve ir para onde? para a reciclagem, é claro. De outra forma estaremos sujeitos às penalidades das leis que tratam dos crimes ambientais;

b) Dizer que "uma sociedade sustentável não pode desenvolver com base em produtos descartáveis" creio não ser nada lógico. O desenvoilvimento industrial dos últimos séculos trouxe ao mundo uma nova forma de convivência globalizada, portanto, não podemos fugir às regras da modernidade, de outra forma estaremos exluídos de todo o contexto mundial;

c) "Estimular o uso de embalagens duráveis é a principal vantagem dessas medidas". Então, podemos chegar às seguintes conclusões: a) o grande problema da sacolinha de plástico não é a quantidade imensa que é fabricada, mas o seu uso abusivo pelos consumidores, que as levam para casa em quantidade muito maior do que o necessário; e b) os mesmos consumidores (nós), que ao invés de separa-las para a COLETA SELETIVA, as entregam para o caminhão do lixo úmido, com o destino que já sabemos muito bem qual é: o malfadado aterro sanitário.

Este, portanto, é o problema das sacolas plásticas, injustamente tidas com as vilãs da maior agressão ao meio ambiente, da atualidade. E aí está a solução para o problema. Vale ainda dizer que, as várias medidas que os técnicos da área estão sugerindo (no topo deste artigo), são todas válidas, e devem ser acatadas pela população. Agora, privar esta mesma população do direito de ter, quando quiser e de forma moderada, algumas sacolas descartáveis, que sejam fornecidas de graça ou vendidas (não importa), contanto que ele tenha este recurso muitas vezes confortável e prático, da mesma forma que tem com relação aos demais tipos de descaráveis, como já frisamos acima.

Francisco Machado

sábado, 16 de julho de 2011

O BRASIL TEM JEITO?

O BRASIL TEM JEITO?
Resumo sintético do assunto do livro com título acima

I PARTE - Industria do lixo

Indústria do lixo, é a base de um projeto simples com o qual se pretende atingir, de princípio, três objetivos com fins de beneficiar as seguintes áreas: 1) social; 2) urbana; e 3) rural.
Estes setores, que abrangem toda a vida de uma nação, serão beneficiados de forma tão direta e eficiente que os principais problemas sociais que afetam o País terão um encaminhamento inicial, para as soluções – definitivas – almejadas por toda a sociedade, conforme segue:
1) As ações no campo social, que começam com a inclusão de um grupo de trabalhadores marginalizados, excluídos de todos os direitos sociais previstos em lei no País – os catadores de papel – passarão a beneficiar, ao mesmo tempo, todas as demais classes sociais, com os serviços prestados pelos primeiros;
2) O meio urbano, em todas as cidades, será transformado, de lixos e fezes de animais espalhados por todos os lados; lixões e os ineficientes aterros sanitários; ruas e avenidas sujas, e muitas vezes cheias de matagal, para um ambiente limpo, agradável e sem os inconvenientes maus odores prejudiciais à saúde e ao bem estar dos habitantes;
3) Quanto ao setor rural, ao que tudo indica, este poderá ser o maior beneficiado: as terras devastadas, cansadas e desertificadas, sem nenhuma condição para o plantio ou para pastagens, ao receber todo o adubo orgânico produzido nas cidades serão revitalizadas, restauradas e passarão a ser produtivas, além de voltarem a ser cobertas de uma vegetação natural, exuberante e cheia de vida para restauração também da fauna e, afinal, de toda a Biodiversidade, o que se poderia dizer: o Paraíso de volta à terra! Quem, nas cidades infernais, violentas, cheias de miséria e pobreza não gostaria de ir para lá?
Estes seriam os primeiros benefícios preconizados pelo projeto da indústria do lixo, cujos efeitos se farão sentir imediatamente após o início de sua implantação em qualquer parte do País, ou melhor, em todo o País. Isto sem necessidade de verbas dispendiosas ou grandes investimentos; de forma tão simples e com facilidades tão grandes que irá surpreender o mundo!

II PARTE - O Projeto

O projeto, ou melhor, o anti-projeto, que consiste em propostas para adoção do plano da indústria do lixo em todo o País, está exposto no livro O Brasil tem jeito?, de Francisco Machado, o qual não trata de uma idéia qualquer para promover indivíduos, e não visa, de forma alguma, a busca de interesses pessoais, nem mesmo na área comercial mas, sim, o interesse maior em favor da coletividade, com as indicações mais adequadas para solucionar os problemas gravíssimos que estão a nos afligir na área do meio ambiente em todo o Planeta.
Que novidades podemos apresentar com relação à indústria do lixo?
Ela não já existe? Sim, ela já existe, mas precária e timidamente, consistindo de duas formas distintas: a tradicional – os serviços de limpeza urbana, que fazem apenas a coleta do material que, via de regra, não é separado adequadamente nos domicílios (lixo úmido do seco), por isto, não dão a destinação corretamente ecológica para o mesmo; e a reciclagem, que é mais recente, mas é feita de maneira aleatória pelos “catadores” que, sem nenhum apoio do poder público ou de qualquer outro setor da sociedade trabalham em condições as mais desfavoráveis; são auto-sustentáveis, mas vivem na exclusão total, portanto devem ser objeto de uma política justa, com gerenciamento do Estado, porém, independente deste. Sobre reciclagem, sim, temos a primeira novidade: o ENTULHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL – um dos maiores problemas do lixo urbano, também será todo transformado em um produto de primeira necessidade no próprio setor construtivo, de onde ele se originou, ou seja, o TIJOLO ECOLÓGICO, um bloco maciço de concreto que, com certeza, servirá para vários tipos de obras especiais.
Nesta parte da reciclagem do entulho, o projeto vem oferecer um dos maiores benefícios aos trabalhadores das associações do setor, proporcionando-lhes uma remuneração mais digna e compensadora, tornando-se viável a organização e legalização dos mesmos, os quais deverão ter os seus direitos assegurados de acordo com as leis vigentes, não só com referência aos direitos trabalhistas, mas também os sociais, previstos na Constituição do Brasil, art. 6°, que diz: São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constiruição, e assim poderem exercer suas atividades no setor da limpeza urbana de forma eficiente e completa.
A outra novidade se refere ao aproveitamento total do material orgânico, o chamado lixo úmido, que tem sido despejado em terrenos a céu aberto, formando os indesejáveis lixões, ou os aterros sanitários que algumas cidades mais populosas constroem mesmo sabendo que se trata de uma medida altamente comprometedora para o futuro. Por isto, o projeto que apresentamos tem a finalidade não só de transformar todo este material em adubo natural mas, dar-lhe uma destinação adequada e benéfica, que é a fertilização das terras degradadas de todo o solo brasileiro.

III PARTE - Situação caótica

As medidas sugeridas pelo projeto da indústria do lixo, podem parecer simples e ingênua, e ao mesmo tempo complexas e de difícil execução, o que na verdade não o são, isto por dois motivos: primeiro, porque não existem outras opções que possam oferecer resultados mais positivos, não só para a preservação do meio ambiente, mas também para deter – e até mesmo reverter – a degradação ambiental que caminha a passos largos ao nosso redor. Existem outras medidas que poderão e deverão ser, obrigatoriamente, tomadas juntamente com as aqui propostas, mas estão vinculadas a outros setores, tais como indústrias automobilísticas, siderúrgicas, etc. as quais, ao contrário da indústria do lixo, são causadoras de poluição ambiental; segundo, pela situação de verdadeiro caos em que se encontram o mundo e a humanidade, com previsões sinistras de um fim catastrófico não muito distante.
Outra razão muito forte para a implantação deste projeto é o fato de sabermos que estes problemas gravíssimos da poluição ambiental, tem reflexos climáticos que estão afetando todo o Planeta. Isto nos coloca diante da responsabilidade que cada país tem, junto à comunidade internacional de fazer a sua parte para tentar solucionar os problemas globais. Portanto, chegamos a uma conclusão: não estamos diante de opções, mas de um imperativo: não pode haver dúvidas quanto à viabilidade do projeto, que deve ser implantado a qualquer custo, e com urgência. É melhor lançarmos o desafio agora do que sermos desafiados depois pelos mais poderosos que nós.
Nesta corrida das nações, que promete ser frenética, o Brasil pode sair na frente! Quem sabe, vamos exportar know-hau para os super-desenvolvidos do primeiro mundo, nesta hora crucial de aquecimento global e tantas outras coisas ruins? Visto que os encontros de organismos internacionais que acontecem freqüentemente só resultam em previsões nada alentadoras, e nenhuma medida radical, prática e inteligente é encontrada, então vamos agir e fazer acontecer. Cremos que tudo vai depender da vontade política dos governantes, mas, muito mais, da cooperação do povo brasileiro, que é laborioso, paciente e muito pacífico, graças a Deus!

Atenção, governantes do Brasil

É dever de cada Município brasileiro – através de seu respectivo prefeito, e câmara de vereadores –, tomar as medidas administrativas necessárias no sentido de organizar as associações dos trabalhadores na limpeza urbana e preservação do meio ambiente, em cumprimento aos artigos 5°, 6° e 225 da Constituição do Brasil, uma vez que estas medidas, além de trazerem grandes benefícios ao País e à população em geral, não dependem de verbas extras, acordos políticos e nem de permissão de quem quer que seja para serem executadas: é simplesmente medidas administrativas do
dos poderes executivo e legislativo do Município!

O Livro O Brasil tem jeito? Pode ser adquirido através do autor Francisco Machado
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segunda-feira, 11 de julho de 2011

INDUSTRIA DO LIXO, O PROJETO

Resumo sintético do plano da Indústria do Lixo, exposto no livro
O BRASIL TEM JEITO? de Francisco Machado


I DESTAQUE - Indústria do lixo

Indústria do lixo, é a base de um projeto simples com o qual se pretende atingir, de princípio, três objetivos com fins de beneficiar as seguintes áreas: 1) social; 2) urbana; e 3) rural.
Estes setores, que abrangem toda a vida de uma nação, serão beneficiados de forma tão direta e eficiente que os principais problemas sociais que afetam o País terão um encaminhamento inicial, para as soluções – definitivas – almejadas por toda a sociedade, conforme segue:
1) As ações no campo social, que começam com a inclusão de um grupo de trabalhadores marginalizados, excluídos de todos os direitos sociais previstos em lei no País – os catadores de papel – passarão a beneficiar, ao mesmo tempo, todas as demais classes sociais, com os serviços prestados pelos primeiros;

2) O meio urbano, em todas as cidades, será transformado, de lixos e fezes de animais espalhados por todos os lados; lixões e os ineficientes aterros sanitários; ruas e avenidas sujas, e muitas vezes cheias de matagal para um ambiente limpo, agradável e sem os inconvenientes maus odores prejudiciais à saúde e ao bem estar dos habitantes;

3) Quanto ao setor rural, ao que tudo indica, este poderá ser o maior beneficiado: as terras devastadas, cansadas e desertificadas, sem nenhuma condição para o plantio ou para pastagens, ao receber todo o adubo orgânico produzido nas cidades serão revitalizadas, restauradas e passarão a ser produtivas, além de voltarem a ser cobertas de uma vegetação natural, exuberante e cheia de vida para restauração também da fauna e, afinal, de toda a Biodiversidade, o que se poderia dizer: o Paraíso de volta à terra! Quem, nas cidades infernais, violentas, cheias de miséria e pobreza não gostaria de ir para lá?
Estes seriam os primeiros benefícios preconizados pelo projeto da indústria do lixo, cujos efeitos se farão sentir imediatamente após o início de sua implantação em qualquer parte do País, ou melhor, em todo o País. Isto sem necessidade de verbas dispendiosas ou grandes investimentos; de forma tão simples e com facilidades tão grandes que irá surpreender o mundo!


II DESTAQUE - O Projeto

O projeto, ou propostas para adoção do plano da indústria do lixo em todo o País, está exposto no livro O Brasil tem jeito? O livro não trata de uma idéia qualquer para promover indivíduos e não visa, de forma alguma, a busca de interesses pessoais, nem mesmo na área comercial mas, sim, o interesse maior em favor da coletividade, com as indicações mais adequadas para solucionar os gravíssimos problemas na área socioambiental, que estão a nos afligir diuturnamente.

Que novidades podemos apresentar com relação à indústria do lixo?
Ela não já existe? Sim, ela já existe, mas precária e timidamente, consistindo de duas formas distintas: a tradicional – os serviços de limpeza urbana, que fazem apenas a coleta, mas não dão a destinação correta para o lixo orgânico, que não é devidamente separado nos domicílios – e a reciclagem, que é mais recente, mas é feita de maneira aleatória pelos “catadores” que, sem o devido apoio do poder público ou de qualquer outro setor da sociedade trabalham em condições as mais desfavoráveis; são auto-sustentáveis, mas vivem na exclusão total, portanto devem ser objeto de uma política justa, com gerenciamento do Estado porém, independentes e com autonomia para tomarem as suas decisões.

É nesta parte que o projeto vem oferecer a primeira novidade, que consistirá na legalização desses trabalhadores, os quais deverão ter os seus direitos assegurados de acordo com as leis vigentes, não só com referência aos direitos trabalhistas, mas também os sociais, previstos na Constituição do Brasil, art. 6°, que diz: São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constiruição, e assim poderem exercer suas atividades no setor da limpeza urbana de forma eficiente e completa.
A segunda novidade se refere ao aproveitamento total do material orgânico, o chamado lixo úmido, que tem sido despejado em terrenos a céu aberto, formando os indesejáveis lixões, ou os aterros sanitários que algumas cidades mais populosas constroem mesmo sabendo que se trata de uma medida altamente comprometedora para o futuro. Por isto, o projeto que apresentamos tem a finalidade não só de transformar todo este material em adubo natural mas, dar-lhe uma destinação adequada e benéfica , que é a fertilização das terras degradadas do solo brasileiro.

E, finalmente, a terceira novidade do projeto da indústria do lixo, que é a que se refere ao entulho da construção civil. Este fará jus ao nome de indústria, pois poderá vir a ser uma empresa de grande porte no setor da construção civil. E por ser um empreendimento voltado para o lado social, não exigirá grandes investimentos, uma vez que não necessita de equipamentos sofisticados; todo o trabalho será executado com a mão de obra do trabalhador braçal, nem por isto deixando de ser lucrativo para os mesmos.

III DESTAQUE - Situação caótica

As medidas sugeridas pelo projeto da indústria do lixo, podem parecer simples e ingênua, e ao mesmo tempo complexas e de difícil execução, o que na verdade não o são, isto por dois motivos: primeiro, porque não existem outras opções que possam oferecer resultados mais positivos, não só para a preservação do meio ambiente, mas também para deter – e até mesmo reverter – a degradação ambiental que caminha a passos largos ao nosso redor. Existem outras medidas que poderão e deverão ser, obrigatoriamente, tomadas juntamente com as aqui propostas, mas estão vinculadas a outros setores, tais como indústrias automobilísticas, siderúrgicas, etc. as quais, ao contrário da indústria do lixo, são causadoras de poluição ambiental; segundo, pela situação de verdadeiro caos em que se encontram o mundo e a humanidade, com previsões sinistras de um fim catastrófico não muito distante.
Outra razão muito forte para a implantação deste projeto é o fato de sabermos que estes problemas gravíssimos da poluição ambiental, tem reflexos climáticos que estão afetando todo o Planeta. Isto nos coloca diante da responsabilidade que cada país tem, junto à comunidade internacional de fazer a sua parte para tentar solucionar os problemas globais. Portanto, chegamos a uma conclusão: não estamos diante de opções, mas de um imperativo: não pode haver dúvidas quanto à viabilidade do projeto, que deve ser implantado a qualquer custo, e com urgência. É melhor lançarmos o desafio agora do que sermos desafiados depois pelos mais poderosos que nós.

Nesta corrida das nações, que promete ser frenética, o Brasil pode sair na frente! Quem sabe, vamos exportar know-hau para os super-desenvolvidos do primeiro mundo, nesta hora crucial de aquecimento global e tantas outras coisas ruins? Visto que os encontros de organismos internacionais que acontecem freqüentemente só resultam em previsões nada alentadoras, e nenhuma medida radical, prática e inteligente é encontrada, então vamos agir e fazer acontecer. Cremos que tudo vai depender da vontade política dos governantes, mas, muito mais, da cooperação do povo brasileiro, que é laborioso, paciente e muito pacífico, graças a Deus!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

OURO X LIXO, QUAL VALE MAIS?

O ouro, todos nós sabemos, é o metal mais valioso da face da terra. Desde os tempos mais remotos, os seres humanos, com raras exceções, não se envergonham de correr atrás do precioso metal, onde quer que ele exista ou apareça.
O Brasil, nos primeiros séculos após o decobrimento (XVII e XVIII), chegou a ser o maior produtor mundial de ouro. O quantum, da produção na referida época, aqui agora é irrelevante. O importante é saber que, na atualidade, o País tem uma produção média anual calculada em cerca de 50 toneladas, deste metal nobre. Quanto ao valor do montante, não temos condições de calcular, visto que as nossas maquininhas não comportam tantos dígitos necessários para tal operação.
O nosso objetivo aqui é comparar o valor do ouro com um outro tipo de matéria prima do País: o lixo. Não se escandalize, meu irmão. Não falaremos de valores absolutos, mas sim do valor intrínseco entre os dois materiais. Partindo do princípio de que, potencialmente, o Brasil poderia produzir cento e noventa milhões de toneladas de adubo natural, por ano (uma ton por habitante), a partir do lixo orgânico – somente o orgânico – podemos chegar à conclusão de que, esse segundo produto, dada a quantidade imensa, e muito mais pela sua utilidade essencial para promover a produção em massa de alimentos para a humanidade faminta, seria incomparavelmente melhor do que todo o ouro puro do Brasil. E, falar que esse material, o chamado lixo úmido, tido como imprestável, asqueroso, fétido, putrescível é jogado fora, de maneira irracional e estúpida, sem que seja eliminado os seus efeitos maléficos ao meio ambiente – gastando-se, para isto quantidades incalculáveis de dinheiro do povo – pelo contrário, poderia ser aplicado para promover benefícios incontáveis ao País e a todos os seus habitantes. É lastimável que os nossos governantes, políticos, líderes religiosos, técnicos, cientistas, professores das escolas especializadas da área, não atentem para essa realidade do nosso tempo presente, porque não admitem que métodos naturais sugeridos por leigos sejam aplicados em detrimento dos processos tecnológicos e sofisticados criados pelos mesmos. O mundo está à beira do caos, em conseqüência das agressões ambientais por causa da insensatez de todos esses elementos citados, que são os responsáveis pelo desgoverno reinante no nosso sofrido país, e porque não dizer, em muitas outras partes do mundo, visto que esses problemas não são privilégio somente do Brasil. Existem, sim, países muito mais civilizados do que o nosso, que encontraram soluções para os mesmos problemas, utilizando processos simples ou complexos, mas eficientes, porque trabalham com o princípio da honestidade. Mas, não é costume de nosso povo procurar imitar os bons exemplos de outros países, mas somente os maus exemplos são seguidos aqui, nesta república dos aloprados. Concluindo. A Igreja não pode ficar omissa nessa missão de salvar o planeta da destruição pelas mãos dos homens. Que o Deus misericordioso nos abençoe e nos dê vontade de realizar essa boa obra, para honra e louvor de Sua glória (2Tm 3.17). Amém. Pb Fmachado (IPBC).

(Artigo a ser publicado no boletim da IGREJA PRESBITERIANA BRILHO CELESTE, em 26/06/2011).

ATERRO SANITARIO - PARA QUÊ SERVE?

O aterro sanitário tem sido o recurso extremo que as administrações públicas vêm utilizando, na tentativa de eliminar definitivamente o problemático lixo urbano, doméstico e industrial. Qual tem sido o resultado dessa medida? Totalmente negativa, pelos seguintes motivos:
a) a falha na Coleta Seletiva, por falta de critério por parte do serviço da coleta junto às fontes geradoras do lixo doméstico (estas também falham na separação dos resíduos sólidos (recicláveis ou não), do lixo úmido (orgânico em geral) -, em suas cozinhas, em conseqüência, o volume desproporcional do material despejado nos aterros acaba por prejudicar a sua capacidade, que se esgota muito antes do tempo previsto, ficando a referida área inutilizada para sempre;
b) outra grande desvantagem do aterro sanitário é que, ao invés de evitar a contaminação do meio ambiente, ao contrário, ele irá comprometer, a curto e a longo prazos, além do sub-solo (lençol freático), toda a área adjacente do terreno e águas correntes em volta do mesmo, por causa do chorume, o que certamente irá causar danos irreparáveis ao meio ambiente;
c) mas, o que de fato mais inviabiliza o processo do aterro sanitário é o alto custo de sua construção e também a parte operacional, necessitando de elementos técnicos qualificados, equipamentos caros, etc., o que torna o processo impraticável para os pequenos municípios do interior.
Como poderão ser os aterros sanitários melhor aproveitados? As seguintes medidas, simples e de baixíssimo custo poderão, de fato, transformar o espaço do aterro sanitário em área útil e eficiente para a eliminação do lixo da cidade, se adotado o seguinte processo:
1) a separação rigorosa do material orgânico destinado ao aterro, conforme a letra a acima, (lixo úmido e outros materiais de fácil decomposição), irá reduzir o volume de todo o material destinado ao aterro em cerca de 70%, o que já seria uma grande vantagem, pelo fato de diminuir na mesma proporção o custo operacional do transporte e de todo o trabalho a ser executado na coleta;
2) uma vez separado rigorosamente o lixo seco do úmido, nas fontes geradores (casas, condomínios, estabelecimentos comerciais e industriais), o material destinado ao aterro (agora somente lixo orgânico), ao invés de simplesmente enterrado, será submetido ao processo de compostagem, ou seja, será misturado com a terra, ficando em decomposição por um espaço de tempo de até um ano, no máximo, quando passará ao estado de adubo natural;
3) após o processo da compostagem, o produto resultante dessa operação, ou seja, a terra vegetal pura, será dali retirada e levada para o campo, onde terá suas várias aplicações: recuperação de terras degradadas para a agricultura, reflorestamentos, e até a comercialização.
Desta forma, ao invés dos altos custos do atual sistema, ineficiente e inócuo, do aterro sanitário, com as medidas sugeridas pela Indústria do Lixo haverá, sim, retorno financeiro, além de incontáveis outros benefícios à todas as classes sociais do país, e ao meio ambiente em geral. A NATUREZA AGRADECE.

O AUTOMÓVEL - benefícios e problemas

Definir a data exata do surgimento do automóvel no mundo é quase impossível. A partir do século XIX, começaram a surgir os primeiros protótipos de veículos auto-motores, movidos a gasolina. Mas foi no início do recém-findo século XX, exatamente em 1908, que o norte-americano Henry Ford, deu início à fabricação em série do primeiro tipo de automóvel batizado com o seu próprio nome, o Ford T, cujo sucesso de vendas foi absoluto, alcançando a fabulosa marca de 15 milhões de unidades, até o ano de 1927.
Quanto ao vertiginoso desenvolvimento da referida indústria, daquele tempo até os nossos dias, é desnecessário comentar, pois estamos não só presenciando, mas desfrutando dos benefícios incontáveis que nos proporciona esse objeto do desejo de todos os mortais – o automóvel, com raras exceções, é claro.
Entretanto, o crescimento fabuloso da indústria automobilística está trazendo não só benefícios, mas também problemas sérios, tanto para os usuários como para o meio ambiente. Dependendo da cidade na qual moramos, a aquisição de um automóvel pode trazer mais problemas do que benefícios. Exemplos: congestionamento de trânsito; falta de estacionamento; falta de garagem; despesa de combustível e manutenção; riscos de furto e assalto; etc. Os benefícios, nós sabemos muito bem: conforto, status, mobilidade e agilização, quando possível, para os executivos e outros profissionais no trabalho e nas lidas do cotidiano.
Mas, o maior problema causado pelo automóvel é com relação à poluição ambiental, que começa a acontecer logo na fabricação, e muito mais através do seu uso. As emissões do CO2, o dióxido de carbono – o principal gás do efeito estufa – a partir dos combustíveis fósseis, segundo informações dos pesquisadores, técnicos da área, não param de subir nos índices globais, e o que é mais assustador, na última década (2000/10) o aumento das emissões quase que triplicaram, em comparação à década anterior a de 1990.
Não é preciso ser técnico e nem profeta para se prever onde iremos parar ao final da presente década: as ruas e estradas, que já estão abarrotadas de veículos de todos os tipos, continuarão a receber, a cada ano, cerca de dez por cento a mais, de novos carros, em relação ao ano anterior, visto que as montadoras, seguindo as regras globalizadas da modernidade, não podem se dar ao luxo de estabilizar a produção, mesmo a despeito da saturação por parte dos consumidores, os quais são constantemente bombardeados com a propaganda de maketings em toda a mídia, oferecendo facilidades jamais vistas para a aquisição de um carro por cidadãos de todas as classes. É claro que todos merecem, e não são os menos favorecidos que provocam a inflação do setor (que adquirem na maioria das vezes um carro usado), mas a elite, visto que por simples vaidade não resistem à tentação de troca de seu carro seminovo pelo último modelo zero km, sempre de alto luxo, a cada ano. Onde iremos parar? O que será da próxima geração (nossos filhos e netos)? A humanidade está caminhando para o caos, pela sua própria vontade, por estas e outras razões. Só Deus pode ter misericórdia de nós, e nos livrar do dia da calamidade.

POLUIÇÃO AMBIENTAL - Onde não tem?

O problema do lixo urbano não é privilégio só do Brasil. Nos Estados Unidos, o país mais desenvolvido do mundo, vive em situação de quase calamidade pública, lutando, ingloriamente, para não ser “consumido” pelas montanhas de lixo, indevidamente coletados, sendo portanto causas dos mesmos grandes problemas aqui no Brasil. Segue abaixo o artigo extraído do livro “O Brasil tem jeito?”, para mostrar em que ponto poderemos chegar, a continuar da forma que estamos caminhando. “NOVA YORK: CAPITAL MUNDIAL DO LIXO (Lester Brawn)
“A questão sobre o que fazer com as 11.000 toneladas de lixo produzidas diariamente pela cidade de Nova York vem novamente à tona, desta vez no orçamento do Prefeito Michael Bloomberg que propõe, como medida de economia, acabar com a reciclagem de metais, vidros e plásticos. Infelizmente, isto significa aumentar, ao invés de diminuir, o volume do lixo. O problema do lixo de Nova York tem três facetas. É um problema econômico, um desafio ambiental e um pesadelo potencial de relações públicas. Quando o aterro sanitário de Fresh Kills, o local de destinação final do lixo de Nova York, foi desativado permanentemente em março de 2001, a cidade teve que transportar o lixo para aterros distantes em Nova Jersey, Pensilvânia e Virginia – alguns a quase 500 quilômetros de distância.Tomando por base uma carga de 20 toneladas para cada uma das caçambas-reboque utilizadas para transporte a longa distância, são necessários cerca de 550 reboques para transportar o lixo de Nova York, diariamente. Estes reboques formam um comboio de 14 quilômetros de extensão, congestionando o trânsito, poluindo o ar e elevando as emissões de carbono. Este comboio diário levou o Vice-Prefeito Joseph J. Lhota, que supervisionou a desativação de Fresh Kills, a declarar que a eliminação do lixo urbano, hoje, “é como uma operação militar cotidiana.”
Ao invés de reduzir rapidamente o volume de lixo gerado enquanto Fresh Kills se enchia, a decisão foi simplesmente levá-lo para outro lugar.
Que Deus tenha misericórdia de nós, e nos dê aquilo de que mais precisamos: juízo, consciência e sensatez, para cumprirmos os seus mandamentos, segundo a orientação expressa em sua Palavra. Fmachado
(Artigo publicado no Boletim da IGREJA PRESBITERIANA BRILHO CELESTE, no dia 12/06/2011).

PROTEGENDO A NATUREZA

Protege-se a natureza defendendo o meio ambiente das agressões do homem. Diante de elementos tão frágeis e inofensivos, da Natureza, criados para o bem estar dos seres vivos, lamentavelmente, existem inimigos cruéis que, sem a menor consciência, destróem as coisas que lhes são indispensáveis ao seu próprio conforto e essenciais à manutenção da vida. Existe o ditado que diz: “A melhor defesa é o ataque”, o que significa dizer que se ficarmos apenas na defensiva não vamos progredir na nossa luta em defesa da Obra da Criação, porque o inimigo é sagaz, traiçoeiro e não dorme nunca; dia e noite ele está rondando tudo à nossa volta. E o que é pior: Ele está no meio de nós e entre nós.
A guerra entre os seres humanos e a Natureza começou junto com a Criação; mais específicamente quando o pecado entrou em cena. Naquele exato momento em que as criaturas principais tiveram de “apanhar folhas para costura-las e cobrir a sua nudez”. Esse ato em si, não significou nenhum mal, pois a biodiversidade que estava em seu derredor era tão rica e pródiga que não fez a menor diferença o apanhar aquelas folhas. Mas aquele ato foi por causa do pecado, e é por causa do pecado que o desenvolvimento das atividades humanas passaram a crescer assustadoramente, juntamente com o crescimento desregrado das ambições, da inveja, da vaidade e de todos os demais tipos de pecado que existem no mundo. Aí é que entra o processo das agressões ambientais, processo este que se desenvolve em proporções assustadoras. “Por isto a terra está de luto, e todo que mora nela desfalece, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem” (Os 4.3). É a guerra fratricida que acontece entre seres da mesma espécies. E a Natureza vai sendo devastada; o planeta Terra continua "desfalecendo". Até quando?
O que podemos e devemos fazer para reverter essa situação? Devemos ser ativistas do meio ambiente. O ativista, muito embora seja um voluntário, mas é justamente aquele que não fica só na retaguarda, mas vai à luta de vanguarda; age através de ações amistosas, mas vigorosas contra os atos muitas vezes simples mas com conseqüências perigosas para o futuro do planeta.
Defender, portanto, das depredações as coisas úteis e essenciais para a nossa sobrevivência, neste mundo hostil, é defender as nossas gerações de um futuro sombrio, com previsões ainda mais sinistras do que o que estamos assistindo no presente. Que o Deus criador nos abençoe e tenha misericórdia do mundo.

(Artigo publicado no Boletim da Igreja P. Brilho Celeste, no dia 05/06/2011)

terça-feira, 28 de junho de 2011

QUEM DEFORMA O MEIO AMBIENTE?

A DeFormação do meio ambiente

Ao criar os céus e a terra, o Senhor Deus criou, a seguir, o homem, e a Natureza: exuberante, generosa e saudável; pronta para desempenhar o seu papel no sentido de reproduzir e perpetuar as variadas espécies, para sustento da obra prima da Criação: “todos os animais da terra e a todas as aves dos céus e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento” (Gn 1.30). Este ato do Criador, cuja retribuição foi imediatamente seguida de uma atitude irresponsável por parte da criatura, desrespeitando uma ordem simples: dentre todo o variado e farto conjunto de frutos deliciosos, ao seu dispor, não comer apenas um. Vencidos pela tentação do inimigo, nossos primeiros pais quebraram o acordo de fidelidade em um pacto mais do que razoável, mesmo a despeito de já estarem desfrutando plenamente da parte que lhes competia, o paraíso terreal, cheio de delícias e gozo sem medidas, na presença do Senhor . O pecado da desobediência trouxe as conseqüências funestas para a continuação da espécie humana. Tudo aquilo que era santo, perfeito e belo, passou à condição de imperfeito, mau e cruel. Toda a obra da Criação passou a sofrer as deformações provocadas pela criatura rebelada, agressora em todos os sentidos. Quanto mais longe do Criador, mais a maldade imperava. “O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios” (Os 4.2). Desde aquele tempo, a terra passou a ser depredada pela ação cruel e constante do homem natural, só não chegando a ser totalmente destruída porque a Natureza, o instrumento de Deus para sua preservação, foi sempre forte o bastante para prevalecer contra a insensatez do homem, e ainda mais, para ser sua fiel guardiã, sem o que ele jamais seria capaz de sobreviver. Mas, a despeito de tudo, o homem foi criado – à semelhança do seu Criador – um ser inteligente, por isto sempre realizou grandes feitos, o que fez crescer ainda mais o seu orgulho e altivez diante de Deus. Entretanto, as obras maravilhosas do homem moderno estão ultrapassando os limites da sustentabilidade natural, e as conseqüências são cada vez mais desastrosas, provocando total desequilíbrio nos ecossistemas entre os seres vivos e a fatal deformação do ambiente, onde quer que ele esteja habitando. Fmachado (IPBC). Publicado no boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

QUEM FORMOU O MEIO AMBIENTE?

A Formação do meio ambiente

Como foi formado o meio ambiente? Responder a esta questão, com embasamento puramente científico, não é nada fácil. A dificuldade reside no fato de que, o surgimento das coisas que hoje existem, não foi testemunhado por nenhum ser humano e, em tempos tão remotos, que os cientistas se perdem em calcular tempos e dimensões perdidos na eternidade, cuja compreensão está muito aquém da nossa capacidade até mesmo de imaginar como tudo aconteceu. Então, as tentativas de respostas explicativas da ciência são dadas através de teorias hipotéticas, fundamentadas apenas no conhecimento humano, totalmente divorciado dos relatos bíblicos divinamente inspirados; estes sim, de conformidade com a nossa capacidade de compreensão, nos esclarece satisfatoriamente. E, é por isto, que para o crente, mesmo que seja leigo mas estudioso da Palavra de Deus, torna-se fácil dar resposta a esse questionamento, pois ela se encontra, resumidamente, nos dois primeiros capítulos da Bíblia – Gênesis, o livro das origens – onde vamos encontrar a informação de como tudo aconteceu: “No princípio criou Deus os céus e a Terra” (Gn 1.1). Logo adiante, nos versos 4 a 17, do segundo capítulo, o que parece ser uma repetição do que já foi relatado no primeiro capítulo, na verdade é uma informação mais detalhada de como foi formado o meio ambiente. Daí, a resposta à pergunta que pode ser assim sintetizada: Deus, após ter criado o universo (os céus) e a terra, criou, em seguida, tudo que nela existe, ou seja, a biodiversidade, que engloba todas as coisas dos reinos animal, vegetal e mineral – os seres vivos, inclusive o homem – tudo isto subordinado às leis estabelecidas pelo mesmo Criador, consubstanciadas ou sintetizadas na mãe Natureza, o verdadeiro sustentáculo da obra da Criação. Explicações e argumentos não são obrigatoriamente necessários, pois é a Palavra de Deus que está falando; e a Bíblia dispensa explicações sobre os relatos a respeito dos atos de Deus, em todos os sentidos. É somente matéria de fé? Não, mas de lógica também. Embora digam que a lógica não combina com a fé, neste caso tem que combinar sim, porque não há outra opção. É um imperativo, visto que o único registro de que dispomos abrangendo todos os tempos, desde a eternidade, é a Bíblia, com a sua autoridade divina; sua autenticidade histórica demonstrada através dos tempos; um livro escrito ao longo de dois milênios, por mais de quarenta autores, divinamente inspirados, e que consegue convergir povos e nações para concentrar-se em torno de uma só fé, por ele proclamado, em um único Deus verdadeiro. Deixar de acreditar nisso tudo, para crer apenas em teorias formuladas por seres humanos, falhos e orgulhosos, não é nada lógico. Vamos continuar este assunto no próximo Boletim, quando abordaremos os problemas do meio ambiente, a partir do momento em que foi criado. Até lá, se Deus quiser! Pb F.Machado (IPBC)
E-mail: efieme@uol.com.br

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O MUNDO EM CRISE - III

A Radioatividade (Conclusão)

Não é fácil para um leigo dar palpites sobre problemas mundiais que estão sendo discutidos por técnicos e cientistas, juntamente com as lideranças políticas das nações mais desenvolvidas do mundo, mesmo assim, sem lograr o sucesso almejado por todos. Contudo, por ser o assunto de tal forma transcendental, visto tratar-se, nada mais nada menos, do que a salvação do Planeta – por sinal, ameaçado de extinção, por esta razão, estamos arriscando até mesmo cair em ridículo visto que a nossa sugestão, ousada e desafiadora diante do mundo global, é nada mais que uma gota dágua no oceano, ainda mais pelo fato de ser baseada apenas em dados práticos e corriqueiros de nós, os cidadãos comuns. Uma vez que já tratamos do questionamento, “O que fazer?”, cuja resposta pode ser resumida apenas em duas palavras: “racionamento radical”, resta-nos então a parte mais difícil: “Como fazer?” Partindo do princípio de que o crescimento descontrolado, tanto da população mundial como da produção industrial, no mesmo nível, queiramos ou não, tem que parar um dia, a única coisa que nós, os cidadãos de todas as classes, na qualidade de simples consumidores, podemos fazer, em termos práticos e objetivos para amenizar a situação é abrir mão, na medida do possível, do conforto, mordomia, luxo e ostentação do nosso modo de viver. Estes quatro itens, que fazem parte da vida regalada da maioria da humanidade, sendo renunciados – voluntariamente ou por força de leis – promoveriam uma redução talvez em torno de até 30% dos gastos gerais de todos os habitantes da Terra. Pode parecer um despropósito sugerir uma medida nessa dimensão, assim de pronto, totalmente inviável. No entanto, o que deve se levar em conta é que, diante da situação crítica de todo o mundo, não se trata de uma opção, mas de um imperativo. E tem mais, este índice de 30% deverá ser apenas uma meta inicial, restrita aos dois itens anteriormente mencionados, ou seja, energia elétrica e água potável. Mas, a continuação da medida deverá prosseguir, mesmo que um pouco mais a longo prazo, mas de modo gradual e implacável nos demais itens de bens e serviços dos consumidores, de acordo com a situação de cada país, no contexto global. Uma vez que a situação do Planeta já é caótica, o que requer urgência para essas ações, por isto, tais medidas não devem mais ser proteladas. O racionamento, muito embora seja uma medida antipática, que a população de qualquer país sempre julga que é por falta de competência dos políticos e governantes que isto acontece, não deve ser resolvida apenas com a troca de governo. Esta tem sido a forma de o povo encarar os problemas em certos países por este mundo afora; e os motivos sabemos muito bem: políticas marcadas pela ineficiência, incompetência e corrupção e, consequentemente, governantes que seguem este mesmo caminho. Infelizmente, é o que podemos dizer, principalmente, em relação ao nosso sofrido Brasil. Mas, agora, tem que mudar! Não dá mais para ficar culpando os outros e esperando deles a solução para os problemas que todos nós provocamos. Já que não existe outra opção, vamos juntos, todos a uma, encarar o problema de frente. Vamos cumprir com a nossa parte de consumidores neste processo de desaceleração, que deverá ser iniciado por alguém. Neste caso, já não é mais o indivíduo, mas uma nação inteira; e que seja verdadeiramente arrojada. Mas qual será? Deve ser aquela cujo povo é, em primeiro lugar, honesto; em segundo lugar, disciplinado; e de resto, inteligente e laborioso. Essa nação existe? Sim, e é justamente aquela que está no topo do desenvolvimento em relação às demais nações do Planeta, portanto a mais competente. É, sem dúvida o Japão, o país cujo povo tem, comprovadamente, todo esse perfil; é o povo mais qualificado para liderar tal processo. Além do mais, é justamente o país que está vivendo uma situação extremamente crítica, em razão dos acontecimentos trágicos já referidos anteriormente, os quais o colocam diante desse dilema dramático: continuar crescendo para morrer ou retroceder e viver. Isto lhe obriga a tomar esta decisão importante e corajosa, diante de um mundo em crise, a qual ficará na história como o início de uma nova era; a Era da Esperança e de novas expectativas para as gerações futuras. Até breve, se Deus quiser. Fmachado-IPBC.

O PERIGO DA RADIOATIVIDADE

A Radioatividade

O mundo globalizado está diante de um dilema crucial: “Aumentar a produção da energia elétrica, a partir do sistema termo-nuclear, para atender a demanda de uma população que cresce desordenadamente, ou impor limites ao desenvolvimento industrial das nações mais ricas e poderosas do Planeta”. Estes limites, com a finalidade de inibir os setores produtivos industriais, devem ser estendidos também aos consumidores, sobre os quais recai a responsabilidade de evitar o consumo, excessivo e abusivo, de bens e serviços em geral. A partir do momento em que a humanidade passa a reconhecer a necessidade premente desses limites, então as autoridades governamentais deverão promover uma nova ordem para conter esta onda frenética de desenvolvimento dos setores produtivos, assim como também o consumismo compulsivo por parte da população em geral, a fim de promover o equilíbrio na lei da procura e da oferta, a causa maior dos problemas sociais da atualidade. Esta nova ordem significa dizer que, além das limitações sugeridas, o racionamento radical e severo, junto à população, a começar pelos dois principais itens de toda e qualquer sociedade, ou seja, a energia elétrica e a água potável, torna-se a única opção, uma vez que a produção da energia nuclear, até agora considerada a única fonte com potencial para suprir o grande déficit neste setor, está agora sendo vista pelo mundo como uma terrível ameaça à vida na terra. O que fazer então? E como fazer? É claro que não temos a menor condição de oferecer propostas com base em dados estatísticos e/ou técnico/científicos, para apoiar as nossas sugestões. É tudo na base do empirismo mesmo. Contudo, podemos afirmar com toda certeza que vislumbramos objetivos concretos, os quais vão depender, na parte essencial, de cada um de nós, consumidores em geral. Os tecnocratas que nos perdoem a ousadia, pelo fato de um simples e inexpressivo leigo pretender oferecer solução para um problema de tamanha magnitude, estudado e discutido na mais alta esfera da comunidade científica, sem contudo poderem oferecer, até o momento, os resultados claros e positivos, ansiosamente almejados pela humanidade em pânico. O problema que é de ordem mundial, é grave e complexo, e só pode ser resolvido com a participação efetiva do povo; de todas as populações. Todas as classes sociais, desde as mais desfavorecidas, aos cidadãos das elites; autoridades e políticos, sem exceções; todos envolvidos em uma só ação, igualmente simples, fácil e conveniente para todos; um pequeno esforço individual que vai exigir apenas um pouco de renúncia, desprendimento e solidariedade para com os nossos semelhantes. Publicado no boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste de Gov. Valadares-MG, em 01/05/2011)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O MUNDO EM CRISE - II

A RADIOATIVIDADE
Continuando o assunto abordado no artigo anterior, sobre a catástrofe ocorrida no Japão, quando assumimos a responsabilidade, apenas na qualidade de um simples consumidor, de dar uma resposta ao questionamento que ficou no ar: o que podemos fazer diante da terrível ameaça que paira sobre a humanidade, quando a força descomunal da radioatividade, provinda do átomo produzido nas usinas de energia nuclear, encontra-se prestes a fugir do controle de seus criadores e passa a fustigar o mundo como um monstro do tempo jurássico? No imaginário coletivo, a tendência comum é pensar que os técnicos, juntamente com o poder público, os quais se encontram naturalmente em nível superior, são os responsáveis pelos desvios que acontecem no mundo da tecnologia avançada, portanto, eles é que devem encontrar as soluções para os problemas de sua respectiva área.
Mas, o que ocorre, na verdade, é um desequilíbrio entre os dois setores fundamentais das sociedades em todo o mundo, os quais não fazem distinção entre classes sociais, mas engloba os mesmos indivíduos em um só universo, ou seja, produtores e consumidores, patrões e empregados, governantes e governados, todos misturados. Tal desequilíbrio acontece quando os produtores, via de regra, procuram atender a uma demanda crescente dos consumidores, mas com determinados tipos de bens que, muito embora úteis, não são essenciais.
Podemos destacar, por exemplo, as indústrias dos descartáveis e a automobilística. Raciocínio lógico: Essencial na vida é aquilo sem o qual você não pode viver. Quando o objeto não é essencial, você deve evitar pelo menos o uso excessivo do mesmo, que é a causa do crescimento desregrado dos setores industriais que se preocupam não apenas com os lucros cada vez maiores mas, muito mais em competir no mundo mercadológico.
Mas, o que tem este arrazoado a ver com o nosso questionamento? Tem tudo a ver, porque o grande problema da energia nuclear reside justamente no fato de sua produção não poder mais crescer para atendimento de uma população que cresce numa proporção muito maior. Isto acontece não somente nos dois setores acima citados, mas em todas as áreas das sociedades de um modo geral. Então, podemos responder ao “o que fazer?” Cremos que sim. O problema do crescimento populacional, juntamente com os setores produtivos – aqueles mais de caráter competitivos, só tem uma solução, a qual podemos afirmar, de antemão, ser a única opção, que é o racionamento radical, imposto por leis severas, não só aos consumidores, mas também aos produtores, inicialmente, no setor de energia elétrica, para depois se estender aos demais setores, até mesmo no essencial.
Mas, é primordial que apresentemos mais argumentações sobre este assunto transcendental, o que faremos no próximo artigo.
(Publicado no Boletim da IP Brilho Celeste de Gov. Valadares, em 17/04/2011)

O MUNDO EM CRISE - I

A RADIOATIVIDADE

O desastre do terremoto acompanhado de um tsunami, ocorrido no nordeste do Japão, no dia 11/03, além da destruição catastrófica provocada em toda a área pela força descomunal destes fenômenos naturais, uma terceira, e ainda mais terrível conseqüência, esta de causas artificiais, paira, não apenas sobre aquele país asiático, mas sobre vários outros países visinhos e até mesmo de outros continentes. O perigo vem dos reatores da usina nuclear de Fukushima 1, seriamente atingido pelo referido desastre. Aplacada a fúria da natureza, a força descomunal do átomo que escapou do complexo sistema estrutural danificado passou a ser a ameaça maior e mais insidiosa, por ser invisível, incolor e inodora. Em termos de contaminação ambiental, a radioatividade é a mais temida, porque é letal; os seus efeitos no organismo do corpo humano são devastadores e irreversíveis. Por isto, o mundo todo está observando atentamente as medidas que o governo japonês está tomando para conter a emissão da radiação, a qual já se espalha pelo seu país.
Por ser o Japão a segunda economia do mundo (abaixo dos EUA), e o mais desenvolvido tecnologicamente no ranking mundial, por isto o mundo está observando, embora atônito e apreensivo – até um certo ponto descansado – o que os japoneses estão fazendo por lá, sabendo que eles não precisarão de ajuda porque são ricos e competentes o bastante para resolver os seus problemas internos. Entretanto, os países de todo o Planeta tem agora uma outra preocupação e bem maior: são os projetos de construção de novas usinas nucleares em toda parte, inclusive no Brasil, onde se fala em construir mais quatro unidades. Até mesmo a manutenção das já construídas e em funcionamento estão sendo colocadas em xeque. A energia nuclear, considerada limpa, portanto a que tem maior potencial de suprir o déficit de energia elétrica no futuro, está agora sendo vista como a maior ameaça para a humanidade, já no presente. Mas, o que fazer? Ou melhor, o que nós, leigos, pobres e ignorantes, diante dos técnicos altamente qualificados, da comunidade científica podemos fazer? Resposta óbvia: ensinar-lhes o que devem fazer nós não podemos de jeito nenhum. No entanto, a solução do problema está em nossas mãos – os consumidores – e será algo tão positivo que poderá surpreender o mundo. É o que pretendemos mostrar no próximo artigo da semana que vem, neste Boletim. A vitória vem de Deus! Pb Fmachado (IPBC)

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste do Gov. Valadares-MG, em 10/04/2011)

PARA ONDE VAI O LIXO?

É pensamento comum, que o lixo de uma cidade, aquele material desprezível e asqueroso que nós descartamos em nossas cozinhas, colocando-o na calçada em frente às nossas casas não irá nos fazer mais mal nenhum; ficamos livres do problema. Que felicidade! Isto faz parte do imaginário coletivo. Quanta ilusão. Estamos enganando a nós mesmos, pois, sabemos perfeitamente que o destino final deste material – aparentemente inútil e indesejado – está sendo feito de forma ecologicamente errada, isto por apenas dois motivos: primeiro, porque não fazemos a separação em nossas casas, o seco do úmido – você está cansado de saber disso, não é?; segundo, porque os governantes não querem saber de fazer a parte deles, que seria a coleta seletiva rigorosa desses dois tipos de material, o qual eles desprezam, mas que entretanto são matérias primas de primeira ordem, para produzir bens de consumo (insumo), e gerar empregos para a classe trabalhadora pobre.
Vamos citar como exemplo o que acontece na cidade de São Paulo, transcrevendo a matéria a seguir, do site www.planetasustentável.abril.com.br .
“Você pode não saber, mas, em S. Paulo, a maior cidade do país, não tem onde depositar o lixo doméstico e comercial de seus mais de 10 milhões de moradores. A metrópole está sem aterro próprio desde novembro de 2009.
Atualmente, a prefeitura se vale de dois depósitos privados, nos municípios de Guarulhos e Caieiras, para descartar 12 mil toneladas diárias, a um gasto mensal de R$6,6 milhões dos cofres públicos. O último aterro em funcionamento, o São João, localizado em S. Mateus, zona leste da Capital, possui uma montanha de 28 milhões de toneladas, com aproximadamente 150 metros de altura, acumuladas ao longo de seus 17 anos de funcionamento. Esses tipos de aterros, desativados, produzem biogás e chorume por até 20 anos, necessitando de constante manutenção. Atualmente, nos grandes centros urbanos, a geração de resíduos cresce mais do que a população. Cada indivíduo produz em média 350 kgs de resíduos por ano”.
Esta situação não é privilégio só de São Paulo. Respeitando as devidas proporções, todas as cidades do país estão na mesma situação, com raras exceções; poucos municípios têm a coleta seletiva funcionando adequadamente.
A indústria do lixo que estamos propondo ao poder público, e à Igreja também, pode resolver estes grandes problemas, tanto lá em S. Paulo como aqui em Gov. Valadares e, afinal, em todo o Brasil. Depende de nós, cidadãos e cidadãos/crentes. Se fizermos a nossa parte, eles também serão forçados a fazer a deles. Reciclar o lixo é cuidar da Natureza e preservar o meio ambiente! Vamos começar agora? Pb Fmachado (IPBC)

TERREMOTOS E TSUNAMES, O BRASIL MERECE?

O forte terremoto (magnitude de 6,6), acompanhado do tsunami que assolou o nordeste do Japão no dia 11 de março, provocou uma avalanche ainda maior de notícias que se estendeu pelo mundo através de todos os veículos de comunicação, dentre eles, a revista Veja, que trouxe nesta semana uma frase de destaque na página do Leitor, que dizia: “Ameaças de guerra, terremotos, tsunamis, radiação nuclear... O planeta já não é um lugar tão seguro para viver”. Algum dia foi?
Desde os tempos mais remotos os registros tanto da Bíblia como da História Universal, muito embora em níveis diferenciados quanto à credibilidade para alguns, nos dão conta de acontecimentos catastróficos de magnitudes equiparadas ou até maiores do que os fenômenos naturais de hoje. Entretanto, a gravidade de um terremoto não é medida pela sua magnitude, mas pela quantidade de vidas perdidas. No Japão, o número de vítimas contabilizados até o momento, passa dos 23.500, mas ainda não se chegou à contagem definitiva.
É comum ouvirmos a expressão, “o Brasil é um país abençoado por Deus”. É mesmo? Porque não tem terremotos? Nem tsunamis? De fato, não temos isso, e nem outras coisas horríveis, como por exemplo: vulcões, maremotos, etc.
Mas, e quanto às mortes ocorridas corriqueiramente em todo o país em decorrência da violência urbana e no trânsito? E os temporais muitas vezes acompanhados de trombas dágua (pequenos tsunamis) que acontecem nas centenas de cidades e municípios cujas populações são surpreendidas e mortas em grande número, muitas vezes por estarem ocupando uma área de risco, porque não tiveram a orientação devida dos órgãos governamentais para ali construírem suas casas? É só verificar as estatísticas nesses três setores da sociedade, e comparar com os outros países assolados pelas grandes catástrofes naturais para concluir que, no Brasil, o número de vítimas em períodos equivalentes aos de outros países é sempre maior, com algumas exceções, é claro – no Haiti morreram em janeiro de 2009 mais de 200 mil pessoas.
Podemos até dizer que o Brasil é abençoado por Deus, mas com espírito de humildade, porque mérito não temos nenhum. Enquanto que nos outros países as catástrofes são, na maioria das vezes, provocadas por fenômenos naturais, aqueles para os quais a mão do homem não contribuiu, aqui no Brasil, ao contrário, podemos dizer que tudo acontece com a cooperação do homem, simplesmente por maldade, negligencia e irresponsabilidade: assassinatos, acidentes no trânsito e desrespeito total ao meio ambiente, são as causas primordiais de tantas tragédias que ocorrem no nosso cotidiano, e por isto, vivemos em total insegurança; medo e pavor são os sentimentos que fazem parte de nossas vidas em família ou em qualquer parte por onde temos de andar. Enquanto lá, o medo e a insegurança são bastante mais remotos. Que Deus nos abençoe e nos ajude a ter mais juízo e compromisso com o meio em que vivemos, aqui no mundo.
Pb Francisco Machado (IPBC) E-mail: efieme@uol.com.br

Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste de Gov. Valadares-MG, em

terça-feira, 26 de abril de 2011

O DIA MUNDIAL DA ÁGUA

No dia 22 de março de l992, por resolução da ONU (Organização das Nações Unidas), foi criado o Dia Mundial da Água, ficando portanto o dia 22 de março de cada ano, destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural. Na mesma data a ONU ainda divulgou o importante documento, a “Declaração Universal dos Direitos da Água”. O texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água em todo o Planeta.
Água é vida! É a máxima comum; todos sabem disso. Sem água não existe vida, quer seja nos reinos animal, vegetal ou mineral. É da água que surge toda a Biodiversidade, e somente ela tem a capacidade de promover o equilíbrio ecológico de todo o ecossistema.
A água pode faltar algum dia no mundo? Sim, mas apenas em alguns lugares, tendo em vista o descontrole populacional. A falta de censo comum do individuo no uso da água também é crucial nesta questão, quando o desperdício, o uso desregrado e desrespeitoso do líquido precioso são comuns no cotidiano dos usuários. Contudo, o mais importante é saber que a água é reciclável, em qualquer situação.
Mas, a maior ameaça à água vem da poluição ambiental, quando ela é utilizada não só para lavar tudo mas, o que é pior, ela passa a ser terminal para depósito do lixo urbano, de toda a natureza; além dos esgotos despejados nos rios aos milhões de metros cúbicos, aqueles que contêm os elementos mais nocivos à nossa saúde. O desrespeito a esse bem precioso não é apenas por parte dos usuários. Os maiores culpados são, sem nenhuma dúvida, os governantes; às vezes, por incompetência, mas na maioria das vezes por irresponsabilidade, quando colocam acima dos interesses da coletividade os seus próprios interesses individuais.
A falta de decoro e de ética nas administrações públicas são comuns em todos os setores da nossa sociedade, o que causa grande sofrimento à população, principalmente a classe trabalhadora, aquela que contribui com os pesados impostos para sustentar a classe social dominante, a elite que está no topo da pirâmide.
A água não vai faltar nunca, jamais; ela precisa ser respeitada, pois é o bem mais precioso da vida. Ela é eterna; é perene aqui na Terra e no Reino dos Céus, onde corre “o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro” (Ap 22.1). É a verdadeira fonte de vida!
Respeitar a água é respeitar a vida, e o Seu Criador.
Pb Francisco Machado (IPBC)

A ERA DO DESCARTÁVEL

Estamos vivendo plenamente a era do descartável. Não apenas as embalagens dos alimentos e das bebidas, os utensílios da cozinha e da copa, os móveis domésticos, as vestimentas, as seringas, instrumentos hospitalares, os aparelhos de telefonia celular e fixo, os eletrodomésticos, os eletroeletrônicos, os carros usados, mas também nós, os seres humanos estamos sendo descartados. Em conseqüência desta tresloucada mania do consumo, que tomou conta da sociedade nesta era pós-moderna o Planeta Terra, o nosso habitat, também está sendo descartado. Tudo por conta dos ditames do modernismo que assola a geração mais jovem, a qual tem os adultos da geração precedente, principalmente os pais e professores, na conta de quadrados, apelido com tom de zombaria.
A indústria do descartável veio ocupar o seu lugar na história, para estender ou dar continuidade aos períodos da industrialização clássica e neoclássica, a partir do século XVIII, sempre procurando atender a demanda da população, cada vez mais ávida por consumir tudo que lhe proporciona qualquer tipo de conforto, prazer e bem estar, custe o que custar.
A indústria sempre foi uma atividade própria do homem, desde os tempos mais remotos. Entretanto, podemos dizer que, antes da industrialização desenfreada, o homem construía os seus bens utilizando as próprias mãos; era a forma artesanal, aquela que mais respeita a Natureza. É claro que o aumento da população mundial trouxe em contrapartida a necessidade do desenvolvimento industrial no mesmo ritmo, a fim de produzir em massa tudo que a sociedade necessita ou deseja, importando-se mais com a quantidade do que com a qualidade, e o que é pior: nada se importando com a sustentabilidade do meio ambiente.
A indústria do descartável veio aumentar os problemas ambientais de forma assustadora. Se por um lado, na fabricação, retira-se da Natureza a matéria prima, em quantidade excessiva, chegando-se à exaustão, por outro lado, o fato de se tratar de descartável leva a sociedade ao consumo desenfreado, e o descarte irresponsável é a causa do problema mais grave da atualidade: a poluição ambiental, que está ameaçando levar a humanidade e toda a Biodiversidade a um fim catastrófico. O nome descartável jamais deveria ter sido “inventado” para incentivar as gerações pós-modernas à prática verdadeiramente nociva do desperdício desregrado. É lamentável saber que mesmo depois de o mundo conhecer e conviver com um sábio da qualidade de Antoine Lavoisier (1743-1794), o químico francês que pronunciou a frase que o imortalizou: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, o qual viveu justamente na época em que iniciou a Revolução Industrial não tenha aprendido a lição que encerra esta frase. Se ela fosse observada pela sociedade, não só de seu país, mas de todo o mundo, a palavra descartável seria substituída por reciclável ou reaproveitável. Que a era do descartável seja erradicada do nosso planeta, e que possa ser substituída por algum movimento mais inteligente e benéfico a todos nós.

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste, de Gov. Valadares-MG, em 16/02/2011)

A POLÍTICA E O MEIO AMBIENTE



“As causas das agressões ao meio ambiente são de ordem política, econômica e cultural. A sociedade ainda não absorveu a importância do meio ambiente para sua sobrevivência. O homem branco sempre considerou os índios como povos “não civilizados”, porém esses “povos não civilizados” sabiam muito bem a importância da natureza para sua vida. O homem “civilizado” tem usado os recursos naturais inescrupulosamente priorizando o lucro em detrimento das questões ambientais. Todavia, essa ganância tem um custo alto, já visível nos problemas causados pela poluição do ar e da água e no número de doenças derivadas desses fatores” (Do site: www.yahoo.br/answers.com).
De fato, todos os seguimentos da sociedade têm demonstrado uma total falta de responsabilidade para com a mãe Natureza; tão generosa que ela é, amamenta os seres humanos e todos os demais do reino animal, enquanto filhotes, sustentando e protegendo-os de forma singular. O ser humano passa a ser chamado “civilizado” quando ele cresce e usa a sua inteligência para construir as grandes obras; ai o seu orgulho vai até as nuvens, ele se exalça e decide que é o maior, e que não depende de mais nada, nem de seu Criador; é o dono de tudo, e pode devastar tudo ao seu redor, simplesmente para satisfazer o seu ego. Ele se esquece de que, acabando com a Natureza, ele também se acaba; morre. Mas, a Natureza não morre; ela se recupera, ressurge do caos porque o solo degradado pelo homem guardou a semente de toda a Biodiversidade destruída e, sem a intervenção do homem, ela se recompõe com todas as suas forças; exuberante, maravilhosa até que chegue ali novamente o homem para novamente destruí-la. Até quando? Somente Deus o sabe. O que sabemos com certeza é que o Juízo, a seu tempo virá, para por fim aos descalabros provenientes da pecaminosidade da humanidade perdida.
Porque será que a Política – tão competente para tratar dos interesses pessoais de seus componentes - não pode resolver este problema do homem sempre guerreando contra a Natureza? Justamente por isto: porque os políticos (com raras exceções, justiça seja feita) só tratam de seus interesses pessoais. A corrupção campeia pelo mundo. Mas existem muitas exceções, muitos países civilizados sabem preservar e proteger o seu meio ambiente e, por isto, desfrutam dos benefícios proporcionados por um ecossistema equilibrado e produtivo desfrutando, por isto, de um padrão de vida mais elevado, com muito mais qualidade e segurança.
O crente fiel e obediente ao seu Criador, tem dois motivos cruciais para ser um defensor incondicional da Natureza: primeiramente, porque ele foi criado por Deus e colocado como o mordomo da Terra e, em segundo lugar, porque existem as leis terrenas que o obrigam a respeitar e preservar o meio ambiente. Portanto, o infrator destas duas leis será punido duplamente. É réu de crime e de pecado ao mesmo tempo. Que Deus nos abençoe, e tenha misericórdia de nós. Pb Francisco Machado (IPBC).

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste, de Gov. Valadares-MG, em 17/02/2011).

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Uma das formas que têm sido mais discutidas ultimamente, procurando amenizar os problemas resultantes do crescimento econômico, que garante o acesso ao consumo e ao bem-estar material e, ao mesmo tempo preserva o meio ambiente é a que se refere ao desenvolvimento sustentável, a qual aponta uma relação estreita entre pobreza e a degradação ambiental. Embora o termo tenha sido criado na alta esfera do mundo político (Relatório Nosso Futuro Comum, da ONU em 1987), podemos, entretanto, a despeito de pertencermos à área bastante inferiorizada, do leigo, afirmar – com base em experiências ao longo da vida – que, desenvolvimento sustentável, é o uso dos recursos naturais em toda a sua plenitude, proporcionando ao homem comum prosperidade através de trabalho digno; criando riquezas e bens comuns a todas as camadas da sociedade, resgatando a cidadania através de trabalho dignamente remunerado, evitando aplicar qualquer método que possa ser uma violência contra a natureza; nada de incineração, nada de processos químicos, nada de agrotóxicos mas, apenas, aquilo que transforma naturalmente a matéria orgânica, fazendo-a voltar ao seu estado primitivo de nutriente puro, cumprindo neste ciclo natural e bendito o seu papel de responsável pela preservação de toda a biodiversidade no mundo em favor dos seres vivos. Compostagem, é a palavra chave para o caminho da sustentabilidade. E a Natureza se encarrega de fazer tudo isto sozinha, sem a necessidade de processos tecnológicos inventados pelo homem. Todos sabem que a terra tem o poder natural de se recuperar, se o que ela produz (todo o material orgânico) for devolvido a ela – não precisa ser a totalidade mas, apenas as sobras. As terras cobertas pelas florestas chamadas "virgens", recebem, das árvores, o alimento necessário para mantê-la nutrida, através das folhas que caem sobre elas, protegendo-as, ainda das erosões e da desertificação. O solo que primitivamente era todo coberto por florestas exuberantes, teve que sofrer, um dia, a devastação pelo homem, com finalidades, justas ou não (não podemos julgar) mas, em parte, necessárias, isto podemos ter a certeza. O máximo que podemos dizer, em termos de censura por este comportamento do homem, através dos tempos, é que não foi sempre observado por ele uma forma de progresso do qual ele, o homem, sempre necessitou, para que o seu meio ambiente fosse preservado. A compostagm é, portanto, a forma natural de se corrigir os desvios que fazem do desenvolvimento uma arma de destruição, ao invés de uma prática saudável e eficiente no sentido de se criar os bens comuns em favor do bem estar do homem e das outras criaturas que lhes cercam. (Do Livro O Brasil tem Jeito?) Pb Francisco Machado (IPBC)

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste, de Gov. Valadares-MG, em 10/02/2011).

A COLETA SELETIVA

A coleta seletiva, é a única forma de se chegar a um resultado satisfatório, em que a limpeza urbana possa definitivamente deixar de ser um sonho para se tornar uma realidade, em todas as nossas cidades. Ela existe? Sim, politicamente. Aqui e alhures, os governantes e/ou os políticos se ufanam em dizer que na sua administração a cidade tem coleta seletiva. Entretanto, desde quando, não se sabe, e que ela de fato funciona, isto temos a certeza de que não. Basta ver os resultados que saltam aos nossos olhos: ruas sujas, detritos por todo lado, lixões a céu aberto, aterros sanitários saturados contaminando o subssolo, as águas e tudo mais.
Tudo isto, pelo simples fato de não separarmos o lixo em nossas cozinhas. Que separação é esta? O lixo úmido do seco; apenas isto. Porque não fazemos isto a coleta seletiva da cidade não funciona nunca.
De quem é a culpa? Bem, não queremos julgar ninguém, e nem é preciso, porque uma coisa é certa: todos nós somos culpados. Os governantes dizem que os seus munícipes não são educados o bastante para fazerem esta separação do lixo em suas casas, e por isto fazem a coleta do material misturado – plástico, papelão, jornais, revistas - tudo isto é material inorgânico, que não se decompõe juntamente com o material orgânico (lixo úmido). Vejamos agora o nosso lado. Você, meu querido irmão ou irmã, poderia responder com sinceridade porque não faz em sua casa a separação do lixo? É porque não sabia? É porque não tem tempo? ou é porque você acha que esse negócio de destruição do meio ambiente, aquecimento global, fim do planeta terra é tudo uma grande bobagem?
Cuidado, irmãos, porque a Palavra de Deus é clara, quanto ao zelo, o respeito, o carinho e o amor com que devemos lidar com toda a maravilhosa obra da Criação, principalmente a fauna e a flora, que mereceram o elogio do próprio Criador, conforme capítulo 1 de Gn, vrs 10, 12, 18, 21 e 25: “E viu Deus que isso era bom”, e no verso 31, a aprovação de tudo: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”.
Sabemos que a obra da criação de Deus é maravilhosa, e toda ela é para o nosso sustento, conforto, prazer, alegria e satisfação completa. E tudo foi entregue à responsabilidade do homem. Porque, então, degrada-la e destruí-la? E as conseqüências para nós? Serão as catástrofes que já estamos presenciando, os fenômenos climáticos e muitos eventos causados pelas ações do homem contra a Natureza. Que Deus tenha misericórdia de nós. Fmachado

(Puiblicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste de Gov. Valadares-MG, em 27/01/2011)

AGRESSÕES AO MEIO AMBIENTE

As agressões ao meio ambiente, que ocorrem em todo o mundo, além de devastadoras, crescem de forma geométrica, comprometendo seriamente a vida do Planeta e de toda a Biodiversidade. Existem dois tipos de agressões ao meio ambiente: os de causas naturais, em função dos fenômenos climáticos, e os de causas artificiais, pela ação do homem. As agressões provocadas pelo homem são mais danosas, porque são permanentes; seguem um processo contínuo e implacável. Muito embora tenha sido criado por Deus para tomar conta da terra, o homem, o único ser inteligente, feito à semelhança do Criador, por causa do pecado se esqueceu de como cuidar de sua própria casa. Diferentemente, os animais irracionais, que agem instintivamente, não causam danos ao meio ambiente, pelo contrário, eles promovem o equilíbrio ecológico de todo o ecossistema, sustentado pelas leis da Natureza, sempre em favor do ser humano. É muito difícil entender porque, até mesmo nós, os crentes, conscientes que somos da importância do planeta Terra, diante de todo o Universo, mesmo assim, não temos nos preocupado com a preservação do mesmo, pelo contrário, temos agido de forma irresponsável e, juntamente com os incrédulos, cometemos os mesmos crimes diante das leis civis, degradando o meio ambiente de forma cruel e brutal, mesmo sabendo que estamos caminhando para um fim catastrófico. O que fazer então para mudar esta situação? Não podemos aqui, neste pequeno espaço, responder a essa pergunta; é um assunto vasto e complexo, mas o problema tem solução, sim. Medidas radicais e de grande envergadura são recomendadas pela comunidade científica internacional, em reuniões exaustivas de estudos e pesquisas, as quais deveriam ser postas em prática imediatamente pelos órgãos governamentais, mas isto nem sempre acontece. Entretanto, a gravidade maior do problema pode ser debitada à população consumidora, não simplesmente pelo fato de consumir, mas por consumir demais. Mudanças de hábitos, disciplina na economia doméstica; pequenos gestos pessoais que podem transformar um gasto em algo proveitoso para o bem comum; é a mudança de comportamento, sem a qual não chegaremos jamais ao estado social harmônico e saudável do desenvolvimento sustentável. Em fim, chegamos a triste conclusão de que os problemas ambientais ao invés de soluções esbarram no emaranhado da burocracia imposta pelos tecnocratas das administrações pública e privada. A culpa é da população? Ou dos governantes? Resposta óbvia: de ambos, estes por falta de competência de gestão, e aqueles por falta de responsabilidade pessoal. Pb Fmachado

(Publicado no boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste, de Gov. Valadares-MG, em 26/12/2010)

FATORES DA POLUIÇÃO

Falar sobre todas as fontes de poluição ambiental neste pequeno espaço seria uma pretensão indesculpável da nossa parte, pois exigiria uma explanação extensa com embasamento técnico de alto nível, o que foge à nossa competência, visto que o nosso trabalho se restringe mais à área prática experimental; podendo até dizer, empírica, mas não um empirismo irresponsável, porque trabalhamos com objetivos concretos.
Portanto, nos limitaremos a mencionar hoje um dos fatores mais comuns, mas que tem sido a causa dos problemas mais graves da poluição ambiental ao nosso redor; aqueles cujos efeitos são conseqüências de nossos atos corriqueiros; em casa, na igreja, no trabalho ou nas ruas por onde andamos, deixando sempre um rastro com marcas nada recomendáveis, como alguns tipos de resíduos pessoais: os detritos alimentares e sujeirinhas nem sempre agradáveis. É o lixo urbano. O mal do século! Muito embora, conscientes do mal que essas atitudes certamente causam aos nossos semelhantes, e ao meio em que vivemos, mesmo assim, não nos preocupamos com isto, deixando de fazer, em contrapartida, com um gesto simples, uma ação para anular o mal causado pelos atos anteriores, muitas vezes até por irresponsabilidade. É o exercício da verdadeira cidadania acompanhada da ética cristã, em que o crente deve procurar se destacar em seu meio social, como o futuro cidadão dos céus (Sl 15).
Praticamente, toda ação do homem agride de alguma forma o meio ambiente e precisa ser policiada. Por isto, é absolutamente necessário que cada uma delas seja acompanhada de uma reação, não só para defender, mas para sustentar o ecossistema ao nosso redor. É o chamado desenvolvimento sustentável, um termo moderno que está sendo visto hoje como a única forma prática e viável, que poderá salvar o planeta Terra do caos e da destruição para a qual está caminhando, em conseqüência do desenvolvimento desenfreado da industrialização, mormente a parte que diz respeito aos descartáveis; a febre dos consumidores desta era pós-moderna. Não seria esta a hora de nós, crentes no Senhor Jesus, fazermos uma autoanálise e verificar o nosso comportamento junto à sociedade da qual somos parte integrante? Com a palavra a Igreja que, com certeza, tem muito a dizer sobre o assunto. Que Deus nos abençoe. Até breve.
Pb Francisco Machado (IPBC).

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