terça-feira, 26 de abril de 2011

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Uma das formas que têm sido mais discutidas ultimamente, procurando amenizar os problemas resultantes do crescimento econômico, que garante o acesso ao consumo e ao bem-estar material e, ao mesmo tempo preserva o meio ambiente é a que se refere ao desenvolvimento sustentável, a qual aponta uma relação estreita entre pobreza e a degradação ambiental. Embora o termo tenha sido criado na alta esfera do mundo político (Relatório Nosso Futuro Comum, da ONU em 1987), podemos, entretanto, a despeito de pertencermos à área bastante inferiorizada, do leigo, afirmar – com base em experiências ao longo da vida – que, desenvolvimento sustentável, é o uso dos recursos naturais em toda a sua plenitude, proporcionando ao homem comum prosperidade através de trabalho digno; criando riquezas e bens comuns a todas as camadas da sociedade, resgatando a cidadania através de trabalho dignamente remunerado, evitando aplicar qualquer método que possa ser uma violência contra a natureza; nada de incineração, nada de processos químicos, nada de agrotóxicos mas, apenas, aquilo que transforma naturalmente a matéria orgânica, fazendo-a voltar ao seu estado primitivo de nutriente puro, cumprindo neste ciclo natural e bendito o seu papel de responsável pela preservação de toda a biodiversidade no mundo em favor dos seres vivos. Compostagem, é a palavra chave para o caminho da sustentabilidade. E a Natureza se encarrega de fazer tudo isto sozinha, sem a necessidade de processos tecnológicos inventados pelo homem. Todos sabem que a terra tem o poder natural de se recuperar, se o que ela produz (todo o material orgânico) for devolvido a ela – não precisa ser a totalidade mas, apenas as sobras. As terras cobertas pelas florestas chamadas "virgens", recebem, das árvores, o alimento necessário para mantê-la nutrida, através das folhas que caem sobre elas, protegendo-as, ainda das erosões e da desertificação. O solo que primitivamente era todo coberto por florestas exuberantes, teve que sofrer, um dia, a devastação pelo homem, com finalidades, justas ou não (não podemos julgar) mas, em parte, necessárias, isto podemos ter a certeza. O máximo que podemos dizer, em termos de censura por este comportamento do homem, através dos tempos, é que não foi sempre observado por ele uma forma de progresso do qual ele, o homem, sempre necessitou, para que o seu meio ambiente fosse preservado. A compostagm é, portanto, a forma natural de se corrigir os desvios que fazem do desenvolvimento uma arma de destruição, ao invés de uma prática saudável e eficiente no sentido de se criar os bens comuns em favor do bem estar do homem e das outras criaturas que lhes cercam. (Do Livro O Brasil tem Jeito?) Pb Francisco Machado (IPBC)

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste, de Gov. Valadares-MG, em 10/02/2011).

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