quarta-feira, 27 de abril de 2011

O MUNDO EM CRISE - I

A RADIOATIVIDADE

O desastre do terremoto acompanhado de um tsunami, ocorrido no nordeste do Japão, no dia 11/03, além da destruição catastrófica provocada em toda a área pela força descomunal destes fenômenos naturais, uma terceira, e ainda mais terrível conseqüência, esta de causas artificiais, paira, não apenas sobre aquele país asiático, mas sobre vários outros países visinhos e até mesmo de outros continentes. O perigo vem dos reatores da usina nuclear de Fukushima 1, seriamente atingido pelo referido desastre. Aplacada a fúria da natureza, a força descomunal do átomo que escapou do complexo sistema estrutural danificado passou a ser a ameaça maior e mais insidiosa, por ser invisível, incolor e inodora. Em termos de contaminação ambiental, a radioatividade é a mais temida, porque é letal; os seus efeitos no organismo do corpo humano são devastadores e irreversíveis. Por isto, o mundo todo está observando atentamente as medidas que o governo japonês está tomando para conter a emissão da radiação, a qual já se espalha pelo seu país.
Por ser o Japão a segunda economia do mundo (abaixo dos EUA), e o mais desenvolvido tecnologicamente no ranking mundial, por isto o mundo está observando, embora atônito e apreensivo – até um certo ponto descansado – o que os japoneses estão fazendo por lá, sabendo que eles não precisarão de ajuda porque são ricos e competentes o bastante para resolver os seus problemas internos. Entretanto, os países de todo o Planeta tem agora uma outra preocupação e bem maior: são os projetos de construção de novas usinas nucleares em toda parte, inclusive no Brasil, onde se fala em construir mais quatro unidades. Até mesmo a manutenção das já construídas e em funcionamento estão sendo colocadas em xeque. A energia nuclear, considerada limpa, portanto a que tem maior potencial de suprir o déficit de energia elétrica no futuro, está agora sendo vista como a maior ameaça para a humanidade, já no presente. Mas, o que fazer? Ou melhor, o que nós, leigos, pobres e ignorantes, diante dos técnicos altamente qualificados, da comunidade científica podemos fazer? Resposta óbvia: ensinar-lhes o que devem fazer nós não podemos de jeito nenhum. No entanto, a solução do problema está em nossas mãos – os consumidores – e será algo tão positivo que poderá surpreender o mundo. É o que pretendemos mostrar no próximo artigo da semana que vem, neste Boletim. A vitória vem de Deus! Pb Fmachado (IPBC)

(Publicado no Boletim da Igreja Presbiteriana Brilho Celeste do Gov. Valadares-MG, em 10/04/2011)

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