quarta-feira, 27 de abril de 2011

PARA ONDE VAI O LIXO?

É pensamento comum, que o lixo de uma cidade, aquele material desprezível e asqueroso que nós descartamos em nossas cozinhas, colocando-o na calçada em frente às nossas casas não irá nos fazer mais mal nenhum; ficamos livres do problema. Que felicidade! Isto faz parte do imaginário coletivo. Quanta ilusão. Estamos enganando a nós mesmos, pois, sabemos perfeitamente que o destino final deste material – aparentemente inútil e indesejado – está sendo feito de forma ecologicamente errada, isto por apenas dois motivos: primeiro, porque não fazemos a separação em nossas casas, o seco do úmido – você está cansado de saber disso, não é?; segundo, porque os governantes não querem saber de fazer a parte deles, que seria a coleta seletiva rigorosa desses dois tipos de material, o qual eles desprezam, mas que entretanto são matérias primas de primeira ordem, para produzir bens de consumo (insumo), e gerar empregos para a classe trabalhadora pobre.
Vamos citar como exemplo o que acontece na cidade de São Paulo, transcrevendo a matéria a seguir, do site www.planetasustentável.abril.com.br .
“Você pode não saber, mas, em S. Paulo, a maior cidade do país, não tem onde depositar o lixo doméstico e comercial de seus mais de 10 milhões de moradores. A metrópole está sem aterro próprio desde novembro de 2009.
Atualmente, a prefeitura se vale de dois depósitos privados, nos municípios de Guarulhos e Caieiras, para descartar 12 mil toneladas diárias, a um gasto mensal de R$6,6 milhões dos cofres públicos. O último aterro em funcionamento, o São João, localizado em S. Mateus, zona leste da Capital, possui uma montanha de 28 milhões de toneladas, com aproximadamente 150 metros de altura, acumuladas ao longo de seus 17 anos de funcionamento. Esses tipos de aterros, desativados, produzem biogás e chorume por até 20 anos, necessitando de constante manutenção. Atualmente, nos grandes centros urbanos, a geração de resíduos cresce mais do que a população. Cada indivíduo produz em média 350 kgs de resíduos por ano”.
Esta situação não é privilégio só de São Paulo. Respeitando as devidas proporções, todas as cidades do país estão na mesma situação, com raras exceções; poucos municípios têm a coleta seletiva funcionando adequadamente.
A indústria do lixo que estamos propondo ao poder público, e à Igreja também, pode resolver estes grandes problemas, tanto lá em S. Paulo como aqui em Gov. Valadares e, afinal, em todo o Brasil. Depende de nós, cidadãos e cidadãos/crentes. Se fizermos a nossa parte, eles também serão forçados a fazer a deles. Reciclar o lixo é cuidar da Natureza e preservar o meio ambiente! Vamos começar agora? Pb Fmachado (IPBC)

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